sábado, 24 de setembro de 2016

Anthony Knivet

 

Anthony Knivet (c. 1560 - c. 1649)[1] foi um aventureiro inglês que foi ao Brasil Colonial, acompanhado por piratas, foi abandonado no país, entre índios e colonos, e deixou um relato escrito sobre sua viagem.

 

Biografia

Knivet acompanhou o corsário Thomas Cavendish em sua segunda viagem à América (1591), em plena guerra entre Inglaterra e Espanha. Participou do ataque à vila de São Vicente e, após uma viagem trágica ao Rio da Prata, foi capturado pelos portugueses.[2]
Teve três tentativas de fuga. Em uma delas, chegou a Angola, de onde Salvador Correia de Sá, (governador geral do Brasil) mandou-o resgatar. Nas outras fugas, teria vivido longos meses entre os tupinambás, aprendendo sua língua. Foi um dos poucos a considerar desfavoravelmente o comportamento dos europeus na América, incitando os índios a reagirem contra os portugueses que, segundo ele, era "gente capaz de crueldade sanguinária". Foi levado a Lisboa, em 1599 pela família de Salvador Correia de Sá, onde viveria como seu escudeiro.
No seu relato é, pela primeira vez, mencionado o vilarejo de Paraty, no Rio de Janeiro, em 1597. Foi provavelmente a primeira pessoa nas Américas a se utlizar de escafandro. Era uma vestimenta rudimentar de couro recoberto de graxa e piche para impermeabilização. O capacete era muito grande, revestido de piche e com um grande 'nariz' onde foram colocados três balões de ar. Usou, e quase morreu, para tentar resgatar peças de artilharia que haviam afundado no mar.
Em 1602 ainda estava em Lisboa, e acabou rumando depois para a Inglaterra, onde publicou o livro "The admirable adventures and strange fortunes of Master Anthony Knivet, which went wich Master Thomas Cavendish in his second voyage to the South Sea", publicado em 1625, no volume 4 da coleção de relatos de viagem "Hakluytus postumus or Purchas his pilgrimes". A primeira edição brasileira dessa obra só apareceu em 1878, na revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, tendo por base uma tradução holandesa de 1706.
Existem outros relatos sobre as aventuras de Knivet no Brasil, entre eles uma carta de próprio punho de Thomas Cavendish, com o título: 'O discurso de master Thomas Cavendish sobre sua fatal e desastrosa viagem ao mar do Sul, com seus infortúnios no estreito de Magalhães e em outros lugares, escrita por seu próprio punho a sir Tristam Gorges, seu executor'.


Bibliografia

  • Vainfas, Ronaldo (direção). Dicionário do Brasil Colonial: 1500 - 1808. Rio de Janeiro: Ed. Objetiva, 2000
  • Knivet, Anthony. "As incríveis aventuras e estranhos infortúnios de Anthony Knivet - Memórias de um aventureiro inglês que em 1591 saiu de seu país com o pirata Thomas Cavendish e foi abandonado no Brasil, entre índios canibais e colonos selvagens". Editora Zahar. Rio de Janeiro
Golpes de Estado que entraram para a história do Brasil
Opiniões partidárias a parte, é importante saber que na história do Brasil, diversos atos já foram identificados como golpe a soberania nacional

Se faz essencial saber que na história do Brasil alguns atos já foram identificados como golpe à soberania nacional, desde a época do Brasil colônia. Para saber um pouco mais sobre os episódios, vale a pena prestar um pouco de atenção as explicações subsequentes, em que 10 episódios são esclarecidos.

Ato Institucional Número 12, ou AI-12

Foi baixado em 1º de Setembro de 1969 pela Junta Militar Brasileira. Ela foi composta pelos ministros da Marinha, Augusto Rademaker; do Exército, Aurélio de Lira Tavares e da Aeronáutica, Márcio de Sousa e Melo. O ato informava à Nação brasileira o afastamento do presidente Costa e Silva, devido à enfermidade. Com isso, assumiram o governo os ministros militares, impedindo a posse do vice-presidente, Pedro Aleixo, afastado por sua intenção de restabelecer o processo democrático.


Declaração da Maioridade de D. Pedro II

 Ocorreu em 23 de julho de 1840 com o apoio do Partido Liberal, e pôs fim ao período regencial brasileiro. Os liberais agitaram o povo, que pressionou o Senado a declarar o jovem Pedro II maior de idade antes de completar 15 anos. Esse ato teve como principal objetivo a transferência de poder para Dom Pedro II para que ele acabasse com as disputas políticas que abalavam sua autoridade. A intenção era fazer com que o imperador acabasse com as revoltas que estavam ocorrendo: Guerra dos Farrapos, Sabinada, Cabanagem, Revolta dos Malês e Balaiada.


Estado Novo, ou Terceira República Brasileira

Foi caracterizado pela centralização do poder, nacionalismo, anticomunismo e por seu autoritarismo. O período ficou conhecido na história como a Era Vargas. Em 10 de novembro de 1937, através de um golpe de estado, Vargas instituiu o Estado Novo em um pronunciamento em rede de rádio, no qual lançou um Manifesto à nação, no qual dizia que o regime tinha como objetivo “reajustar o organismo político às necessidades econômicas do país”. Na mesma época foi instituída a censura à imprensa e repressão ao comunismo.


Golpe de Três de Novembro

O golpe do então presidente, marechal Deodoro da Fonseca, quando este dissolveu o Congresso Nacional no dia 3 de novembro de 1891 e instaurando o estado de sítio, pelo qual ficavam suspensas todas as disposições da nova constituição republicana relativas aos direitos individuais e políticos. A partir daquele momento, qualquer pessoa poderia ser presa sem direito a habeas corpus ou defesa prévia. O episódio foi considerado um dos estopins da Revolução Federalista.



 Foto: Reprodução/ Site Instituto Humanista Unisinos


Golpe de Estado no Brasil

Ele designa o conjunto de eventos ocorridos em 31 de março de 1964 no Brasil, que culminaram, no dia 1º de abril de 1964, com um golpe militar que encerrou o governo do presidente democraticamente eleito João Goulart. O golpe estabeleceu um regime autoritário e nacionalista, politicamente alinhado aos Estados Unidos, e marcou o início de um período de profundas modificações na organização política do país, bem como na vida econômica e social. O regime militar durou até 1985, quando Tancredo Neves foi eleito, indiretamente, o primeiro presidente civil desde 1964.

Intentona Comunista, também conhecida como Revolta Vermelha de 35

Se deu devido a uma tentativa de golpe contra o governo de Getúlio Vargas, instaurado em novembro de 1935 por militares, em nome da Aliança Nacional Libertadora. O ato contou ainda com o apoio do PCB e do Comintern.


Levante integralista

Foi uma revolta armada contra o governo brasileiro do Estado Novo, ocorrido em 10 de maio de 1938. Após a criação do Estado Novo, embora tivesse prometido, na presença do Ministro da Guerra Eurico Gaspar Dutra, ao chefe integralista Plínio Salgado, grande espaço de atuação para a ideologia integralista, Getúlio Vargas decretou o fechamento de todos os partidos políticos nacionais, incluindo a Ação Integralista Brasileira (AIB). A insatisfação dos integralistas materializou-se em dois levantes, ocorridos no intervalo de 60 dias.
O primeiro golpe aconteceu em 11 de março de 1938 e envolveu a tentativa de tomada dos 3º BI e 5º BI. O segundo aconteceu 60 dias depois, com uma tentativa de tomar a Chefia de Polícia Civil e assassinar Filinto Muller. A principal atuação foi o ataque por um grupo de 80 integralistas, entre a zero hora e as duas horas do dia 11 de maio de 1938, ao Palácio Guanabara, residência oficial do Governo Federal, em uma tentativa de depor Vargas e reabrir a AIB. Após o ataque ser contido muitos dos revoltosos foram fuzilados e presos.

Noite da Agonia

Foi um episódio da história do Brasil Império, ocorrido na madrugada de 12 de novembro de 1823. Durante a Assembleia Constituinte, no Rio de Janeiro, que estava encarregada de redigir a primeira Constituição do Brasil, D. Pedro I mandou o Exército invadir o plenário, que resistiu durante horas mas não conseguiu evitar sua dissolução. Vários deputados foram presos e deportados. Com isso, D. Pedro I reuniu 10 cidadãos de sua inteira confiança, que a portas fechadas redigiram a primeira constituição do Brasil, outorgada em 25 de março de 1824.

Proclamação da República Brasileira

Conhecida como levante político-militar, a Proclamação da República ocorreu em 15 de novembro de 1889, depois que foi instaurada a forma republicana federativa presidencialista do governo no Brasil, derrubando a monarquia constitucional parlamentarista do Império do Brasil, pondo fim a soberania do imperador D. Pedro II. O ato ocorreu na Praça da Aclamação (atual Praça da República), na cidade do Rio de Janeiro (RJ), então capital do Império do Brasil.
Foi instituído, naquele mesmo dia 15, um governo provisório republicano, do qual faziam parte o marechal Deodoro da Fonseca como presidente da república e chefe do Governo Provisório; o marechal Floriano Peixoto como vice-presidente; como ministros, Benjamin Constant Botelho de Magalhães, Quintino Bocaiuva, Rui Barbosa, Campos Sales, Aristides Lobo, Demétrio Ribeiro e o almirante Eduardo Wandenkolk, todos membros regulares da maçonaria brasileira.

Revolução de 1930

Movimento armado liderado pelos estados de Minas Gerais, Paraíba e Rio Grande do Sul, que culminou com o golpe de Estado, que depôs o presidente da república Washington Luís, em 24 de outubro de 1930, impedindo a posse do presidente eleito Júlio Prestes. O movimento também pós fim à República Velha.
Em 1 de março de 1930, foram realizadas as eleições para presidente da República que deram a vitória ao candidato governista, que era o governador do estado de São Paulo, Júlio Prestes. Porém, ele não tomou posse, em virtude do golpe de estado desencadeado no dia 3 de outubro de 1930, sendo exilado. Getúlio Vargas assumiu a chefia do “Governo Provisório” em 3 de novembro de 1930, data que marca o fim da República Velha no Brasil.

 


 


 


 








História

História (do grego antigo ἱστορία – historía = pesquisa/conhecimento advindo da investigação) é a ciência humana responsável por estudar as ações e o desenvolvimento do Homem no tempo e no espaço, analisando os processos e eventos ocorridos no passado, bem como as personagens, para melhor apreender determinada cultura, civilização e/ou período histórico.
O termo “história” é originário das investigações de Heródoto, porém foi Tucídides quem primeiro aplicou os métodos críticos, como as diferentes fontes e os métodos críticos. O estudo histórico tem início quando os homens encontram elementos de sua existência nos feitos de seus antepassados e, do ponto de vista europeu, o estudo em questão divide-se em dois períodos: a Pré-História (antes do advento da escrita) e a História (após o surgimento da escrita, cerca de 4.000 a.C.). No decorrer de sua evolução, a História se apresentou principalmente de três maneiras, a saber: História Narrativa, História Pragmática e História Científica. Um longo processo ocorreu desde o simples registro até a análise científica.
No período da História Narrativa, o narrador apresenta os acontecimentos sem se preocupar com as causas, os resultados ou a veracidade dos fatos, além de não utilizar qualquer processo metodológico. A História Pragmática expõe os acontecimentos preocupando-se didaticamente; os gregos Heródoto e Tucídides e o romano Cícero são representantes desta concepção. Já na História Científica, há a preocupação com o método, com a verdade e com a análise crítica de causas e consequências; a definição desta concepção é originária das ideias filosóficas que guiaram a Revolução Francesa de 1789.
O estudo da História apresenta algumas subdivisões, confira a seguir:

Divisão por continentes
– História da África
– História da América
– História da Antártica
– História da Ásia
– História da Europa
– História da Oceania
Divisão por países
– História da Angola
– História de Cabo Verde
– História de Moçambique
– História de Portugal
– História do Timor Leste
– História do Brasil
Divisão por períodos
– História Antiga
– Idade Antiga
– Idade Contemporânea
– Idade Média
– Idade Moderna
Divisão por campos
– História cultural
– Eurocentrismo
– História da escravidão
– História das mulheres
– História das religiões
– História da literatura
– História da filosofia
– História natural
– Orientalismo, dentre outros.

Alguns notáveis historiadores e pensadores desta área são os seguintes: Heródoto, Tucídides, Cícero, Leopold Von Ranke, Hegel, Karl Marx, Marc Bloch, Lucien Febvre, dentre outros.

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

 Livro

As Incríveis Aventuras e Estranhos Infortúnios de Anthony Knivet  

Knivet, Anthony

Zahar




Descrição

Escritas num ritmo vertiginoso, numa sucessão de sensacionais - e às vezes inacreditáveis! - aventuras, as peripécias e sufocos do jovem corsário inglês Anthony Knivet são um admirável exemplar dos relatos de viagens pelo Novo Mundo produzidos no Renascimento, e um magnífico testemunho sobre o Brasil do século XVI.


Anthony Knivet

 

Anthony Knivet (c. 1560 - c. 1649)[1] foi um aventureiro inglês que foi ao Brasil Colonial, acompanhado por piratas, foi abandonado no país, entre índios e colonos, e deixou um relato escrito sobre sua viagem.

 

Biografia

Knivet acompanhou o corsário Thomas Cavendish em sua segunda viagem à América (1591), em plena guerra entre Inglaterra e Espanha. Participou do ataque à vila de São Vicente e, após uma viagem trágica ao Rio da Prata, foi capturado pelos portugueses.[2]
Teve três tentativas de fuga. Em uma delas, chegou a Angola, de onde Salvador Correia de Sá, (governador geral do Brasil) mandou-o resgatar. Nas outras fugas, teria vivido longos meses entre os tupinambás, aprendendo sua língua. Foi um dos poucos a considerar desfavoravelmente o comportamento dos europeus na América, incitando os índios a reagirem contra os portugueses que, segundo ele, era "gente capaz de crueldade sanguinária". Foi levado a Lisboa, em 1599 pela família de Salvador Correia de Sá, onde viveria como seu escudeiro.
No seu relato é, pela primeira vez, mencionado o vilarejo de Paraty, no Rio de Janeiro, em 1597. Foi provavelmente a primeira pessoa nas Américas a se utlizar de escafandro. Era uma vestimenta rudimentar de couro recoberto de graxa e piche para impermeabilização. O capacete era muito grande, revestido de piche e com um grande 'nariz' onde foram colocados três balões de ar. Usou, e quase morreu, para tentar resgatar peças de artilharia que haviam afundado no mar.
Em 1602 ainda estava em Lisboa, e acabou rumando depois para a Inglaterra, onde publicou o livro "The admirable adventures and strange fortunes of Master Anthony Knivet, which went wich Master Thomas Cavendish in his second voyage to the South Sea", publicado em 1625, no volume 4 da coleção de relatos de viagem "Hakluytus postumus or Purchas his pilgrimes". A primeira edição brasileira dessa obra só apareceu em 1878, na revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, tendo por base uma tradução holandesa de 1706.
Existem outros relatos sobre as aventuras de Knivet no Brasil, entre eles uma carta de próprio punho de Thomas Cavendish, com o título: 'O discurso de master Thomas Cavendish sobre sua fatal e desastrosa viagem ao mar do Sul, com seus infortúnios no estreito de Magalhães e em outros lugares, escrita por seu próprio punho a sir Tristam Gorges, seu executor'.


Bibliografia

  • Vainfas, Ronaldo (direção). Dicionário do Brasil Colonial: 1500 - 1808. Rio de Janeiro: Ed. Objetiva, 2000
  • Knivet, Anthony. "As incríveis aventuras e estranhos infortúnios de Anthony Knivet - Memórias de um aventureiro inglês que em 1591 saiu de seu país com o pirata Thomas Cavendish e foi abandonado no Brasil, entre índios canibais e colonos selvagens". Editora Zahar. Rio de Janeiro

 

 


 

A Peste Negra idade média

Igreja Católica: História da Idade Média (Godos, Feudos, Inquisição, ETC...

Documentário proibido feito pela BBC sobre o poder de Manipulação da RED...

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Praia da Redinha

 

A Praia da Redinha Velha, é uma das praias urbanas de Natal que até 2004 não tinha nenhuma urbanização. Ela fica localizada na Zona Norte da cidade e é a única por aqui, sendo possível a circulação de moradores e turistas. Até a construção da Ponte Newton Navarro, a Praia da Redinha não era popular e nem um pouco atrativa.
Hoje é possível ver o confronto com o novo e o velho por aqui, o que dá um toque mais ainda especial ao local.
Localizada entre a Praia de Santa Rita, no município de Extremoz, e a Praia do Forte, a Praia da Redinha tem seus encantos e belezas naturais. 
 
 



Estrutura da Praia da Redinha

 

Por ser uma antiga vila de pescados, inclusive a mais antiga de Natal, a estrutura por aqui ainda é muito singela, mesmo cercada por um ou outro prédio moderno. A praia é simples e dividida entre regiões com barraquinhas para servir os turistas e locais, enquanto outras são completamente desertas.
Há o encontro com o Rio Potengi, o que dá um charme ainda mais especial à Praia da Redinha. Você pode vislumbrar um dos mais lindos Por de Sol de Natal, segundo os próprios moradores. Isso pode ser feito da areia da praia ou da Ponte Newton Navarro.


 Inclusive, não deixe de saborear a famosa e deliciosa Ginga com Tapioca enquanto estiver na Praia da Redinha. É um prato bem típico do Rio Grande do Norte e muito famoso por essa região. A Ginga é um peixe pequeno que é servido como “recheio” de uma tapioca salgada. Uma delicia da cultura potiguar!

Banho da Praia da Redinha

 

O mar é tranquilo e bom pra peixe! Por ser uma região típica de pescadores, é comum encontrar alguns barquinhos pela Praia da Redinha. Dá para tomar banho tranquilo e se quiser um pouco mais de calmaria, você pode optar pela região onde não tem barracas.
Dependendo da época, o mar pode se encontrar um pouco sujo, principalmente no encontro do Rio Potengi com o mar. Então observe sempre e veja se existe alguma sinalização indicando a proibição de banhos. Isso acontece porque também há bastantes poluentes por essa região.

 Não deixe de conferir algumas construções antigas que existem por aqui. A Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes, a primeira da região, é conservada pelos moradores e ponto de visitação por quem passa pela Praia da Redinha. Também há o Aquário da cidade com diversas espécies de animais marinhos!

Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes (Redinha)


 

A Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes, também conhecida como Igreja de Pedra ou Capela de Pedra é uma das duas igrejas dedicadas a Nossa Senhora dos Navegantes no município de Natal e um dos templos católicos mais conhecidos da cidade. Famosa por ser a única do Brasil construída com pedras retiradas do mar.[1]
Foi construída na Praia da Redinha pelos veranistas, em 1954, com pedras pretas, porém foi erguida de costas para o mar, o que era imperdoável para os pescadores. E é por isso que os pescadores da praia continuam freqüentando a outra igreja no mesmo bairro, a Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes, bem mais antiga, construída em 1922 – igrejinha branca e menor.[2]
Na Festa de Nossa Senhora dos Navegantes, realizada há mais de 100 anos[3], há duas procissões com duas imagens: a da capelinha antiga é a imagem da Procissão Marítima, pelas águas do rio Potengi, entre a Boca da Barra e os confins da Base Naval; e a imagem da igreja preta que vai por terra, levada pelos veranistas ao longo das ruas e becos da vila.




 

 

terça-feira, 20 de setembro de 2016

O maior cajueiro do mundo: Conheça esta atração de Pirangi!

Um famoso cajueiro da localidade de Pirangi, no Rio Grande do Norte, ganhou destaque pelo seu tamanho e tornou-se um dos principais pontos turísticos entre as pessoas que visitam Natal.

 


A árvore recebeu o título de maior do mundo não foi a toa. São 8500 metros quadrados ocupados pelo cajueiro de Pirangi. De acordo com estimativas, a planta produz cerca de 80 mil cajus por safra, o que dá mais de 2 toneladas e meias da fruta. Se fosse comparar com o tamanho e a produção de um cajueiro convencional, seria o equivalente à 70 árvores destas ocupando um mesmo espaço.
O feito da árvore gigante foi conseguido pelo pescador Luís Inácio de Oliveira, em 1888 e mesmo sem a aplicação de química, a planta cresceu descontroladamente e sem prováveis explicações. O pescador faleceu aos 93 anos e deixou um legado cultural incrível para a cidade.

Explicação Científica

 

Ao observar que o cajueiro crescia além do convencional, cientistas locais passaram a estudar tal fenômeno. De acordo com análises, pesquisas e estudos feitos, o fato dessa árvore ter passado de todas as expectativas de tamanho e produção dá-se devido à duas anomalias genéticas.
A primeira é pelo crescimento de seus galhos. Comumente eles cresceriam para cima, mas neste caso passaram a crescer para os lados. A medida que aumentavam de tamanho o peso fazia pressão para baixo até que atingissem o solo. É por isso que você percebe que a árvore apesar de grande não é tão alta como deveria ser.
A segunda anomalia se dá justamente devido à primeira. Quando atingiram o chão, os galhos passaram a criar raízes e “reproduziram” novos galhos como se fossem novas árvores. Em 1955 a revista O Cruzeiro fez uma reportagem sobre o maior cajueiro do mundo e o apelidou de “O Polvo” justamente devido a imensidão da reprodução de seus galhos.


Cuidados com o cajueiro

 

Há alguns anos a poda do cajueiro de Pirangi vem causando polêmica entre os moradores da região. Muitos não são a favor de cortes e as principais justificativas são em relação a árvore ser única e também devido a possibilidade dela se desenvolver ainda mais com a poda.
A maior preocupação, porém, é porque os galhos da árvore passaram a invadir a Rota do Sol, uma via construída para melhorar o acesso às praias do Sul de Natal. Já pensando no desconforto causado por essa invasão que o governo do estado implantou em 2002 um caramanchão fazendo com que tais galhos fiquem suspensos na avenida.

Turismo no maior cajueiro do mundo

 Por toda a área ocupada pelo maior cajueiro do mundo existem passarelas para que os turistas possam caminhar e conhecer todo o espaço. Durante os meses de setembro a dezembro ainda existe a possibilidade de saborear os famosos cajus, pois é a época de frutificação da planta. Próximo ao maior cajueiro do mundo também existe um mirante onde você consegue avistá-lo por completo e tirar lindas fotos. As visitas podem ser guiadas.


 


 

Forte dos Reis Magos: Herança e história da cidade de Natal RN





Este ponto turístico e histórico de Natal é um dos mais importantes da cidade. O Forte dos Reis Magos guarda uma grande herança sobre a história da cidade e sua fundação.
Se você quer fazer um roteiro mais cultural e conhecer sobre como a linda Natal nasceu, não deixe de conhecer este lugar.
Aberto para visitação, além de uma arquitetura cheia de conceito, o Forte dos Reis Magos tem uma vista magnifica.

Fundação do Forte dos Reis Magos

Durante todo o período de colonização do Brasil, cada território descoberto precisaria de uma fortificação para proteger contra novas invasões. Quando Manuel de Mascarenhas Homem chegou às margens do Rio Grande passou então a construir o forte. Isso aconteceu no dia 06 de janeiro de 1598.


 

A pequena paliçada feita toda em estacas de taipa, deu início à construção do forte que foi inaugurado no dia 25 de dezembro de 1599. O nome foi dado em homenagem ao dia do descobrimento da região, data religiosa aos Reis Magos.
O Forte dos Reis Magos, que possui a forma de estrela, sofreu um ataque de holandeses em 1633 e estes dominaram a região até 1654, quando voltou para as mãos dos portugueses.


Patrimônio Histórico e Artístico Nacional


Por ser onde está o Marco de Touros, que é o monumento colonial mais antigo do país, além de outros artefatos importantes, o Forte dos Reis Magos passou a ser administrado pelo IPHAN, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional desde 2013.
Atualmente aqui contabiliza-se também o monumento histórico do país com a segunda maior arrecadação.

Curiosidades sobre o Forte dos Reis Magos

Durante toda a sua existência, o Forte dos Reis Magos guarda algumas particularidades. Entre elas:
  • Para ter acesso ao Forte dos Reis Magos, você precisa fazer uma caminhada de aproximadamente 500 metros por uma passarela totalmente segura. Vale muito a pena pela vista do Rio Potengi e também da Praia de Genipabu. O final do dia nesta passarela é perfeito!
  • No centro do Forte você encontra uma pequena igreja. Sobre o teto desta fica um local secreto onde eram armazenados os armamentos e munições na época dos colonizadores.
  • O piso do Forte ainda é o original. Ele possui mais de 400 anos e estão muito bem conservados.
  • Não existia banheiro no Forte. O local que era habitação de capitães e soldados, tinha um espaço reservado para tais necessidade e os dejetos eram jogados ao rio.

 

Visitação do local

 

O Forte dos Reis Magos guarda canhões originais, ainda da época das invasões e outros artefatos do seu início. Vale muito a pena conhecer o local e desfrutar da linda vista do rio Potengi. O Forte dos Reis magos fica aberto diariamente das 08 horas até as 16h30.
O valor cobrado para ter acesso ao Forte é apenas 3 reais por pessoa e você tem guias credenciados para ensinar ainda mais sobre o local e ser agraciado com uma linda aula de história sobre Natal e também do Brasil. Para grupos grandes, a administração do Forte orienta o agendamento da visita que pode ser feito pelo número (84) 3202 9006.


 

Centro de Lançamento da Barreira do Inferno -Parnamirim - RN 

 

O Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), conhecido simplesmente como Barreira do Inferno, é uma base da Força Aérea Brasileira para lançamentos de foguetes. Fundada em 1965, se tornou a primeira base aérea de foguetes da América do Sul. Está localizada na Rota do Sol, no município de Parnamirim, a 12 km de Natal, capital do estado brasileiro do Rio Grande do Norte. Nela se concentram operações de lançamento de foguetes de pequeno e de médio porte.
O local foi escolhido pois é próximo do equador magnético; aproveitava o suporte logístico já existente; a região apresenta baixo índice pluviométrico; grande área de impacto representado pelo oceano e condições de ventos predominantemente favoráveis.
O centro é aberto a visitação da população e turistas, porém deve-se fazer um agendamento.
A faixa de praia da base, por estar protegida do acesso do público externo, tornou-se uma importante área de reprodução de tartarugas marinhas, sob a supervisão do Projeto Tamar.

 

 






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