domingo, 2 de outubro de 2016

O que é Jurisprudência:


Jurisprudência é um termo jurídico, que significa o conjunto das decisões, aplicações e interpretações das leis. Também é descrita como a ciência do Direito e do estudo das leis.
A jurisprudência surgiu com o Direito Inglês, que foi desenvolvido para ir contra os costumes locais que não eram comuns. Para combater isso, o rei enviava juízes que presidia o juri e constituiu um sistema de regras em tribunais separados. O direito inglês apresentou-se então como direito jurisprudencial, onde predominava a regra do precedente.
O real significado de jurisprudência significa "a ciência da lei". A jurisprudência pode ter outros significados, como a decisão de um tribunal que não pode ser recorrida, ou um conjunto de decisões dos tribunais, ou a orientação que resulta de um conjunto de decisões judiciais proferidas num mesmo sentido sobre uma dada matéria ou de uma instância superior como o STJ ou TST.
Jurisprudência pode ser uma lei baseada em casos, ou à decisões legais que se desenvolveram e que acompanham estatutos na aplicação de leis em situações de fato.
A obediência à jurisprudência é tradição dos países que seguem a tradição Anglo saxônica do Direito, como os sistemas jurídicos inglês e americano e é menos frequente em países que seguem a tradição Romana, como Portugal, Brasil, Espanha e etc.
A jurisprudência pode se referir a várias áreas do Direito. Por exemplo, a jurisprudência trabalhista se refere às normas, leis e decisões tomadas no âmbito do trabalho.

Jurisprudência unificada

Vários sites contêm motores de busca para que o usuário faça pesquisas no âmbito de várias instâncias jurídicas, como o Supremo Tribunal Federal, Supremo Tribunal de Justiça, Tribunal Superior Eleitoral, Tribunal Superior do Trabalho, Superior Tribunal Militar, Turma Nacional de Uniformização, etc. É possível efetuar a consulta de súmulas, acórdãos e outros documentos legais.



A história cruel de um africano que foi dissecado e exposto como um animal por 80 anos em um museu

 

 

No início do século XIX, as pessoas ricas europeias tinham o costume de caçar animais selvagens ao redor do mundo para levar para casa, os embalsamando e os exibindo como troféus. No entanto, um comerciante francês chamado Jules Verreaux decidiu ir um pouco além e, entediado com os animais, decidiu fazer o mesmo com um ser humano.
Aparentemente, um africano foi caçado e dissecado. E não contente com isso, foi levado para um museu como se fosse uma exposição material com o nome de “O Negro”. Por fim, o homem terminou no Museu Darder em Girona, norte da Catalunha, quase na fronteira entre Espanha e França.

 De pé em sua vitrine, ligeiramente inclinado e com um olhar penetrante, o homem representa os aspectos mais sombrios do passado colonial europeu.

Com o passar do tempo, alguém colocou uma camada de verniz para escurecer a pele.

Durante a sua estada no museu da Catalunha, o homem era um objeto de culto e parte da cultura tradicional. Ficou lá quase 80 anos e só foi retirado durante os Jogos Olímpicos de 1992, porque o médico haitiano Arcelin, que viveu na Catalunha, ameaçou um boicote internacional se o homem continuasse a ser exibido, alegando que aquilo era um sinal de racismo que ainda prevalecia na Europa.


No entanto, em 1997, ele foi novamente colocado em exposição.

E foi só em 2000 que o governo de Botswana pediu a devolução do corpo ao seu país de origem, e ele foi recebido com honras.

Em uma das placas memoriais podemos ler: “O Negro. Ele morreu em 1830. Filho da África. Seu corpo foi levado para a Europa. Ele retornou em 2000 para o solo africano “.