sábado, 22 de setembro de 2012

Bandeiras



domingos jorge velho
Domingos Jorge Velho - um dos maiores bandeirantes paulistas.

Com o intuito de explorar o país ainda desconhecido atrás de pedras preciosas ou outras riquezas, e também de conseguir mais mão de obra escrava, os brasileiros (que possuíam sangue europeu ou misturado com sangue indígena), realizavam expedições para o interior em viagens que poderiam durar anos. Durante o século XVII, os holandeses tinham controle sobre o mercado de escravos africanos. Já que haviam invadido as colonias lusitanas da África para trazer mais negros para o Nordeste ocupado por eles. Os índios então valiam cinco vezes menos que os negros e eram uma boa alternativa para coroa portuguesa.

Existiram dois tipos de expedição: as entradas e as bandeiras. a primeira era apoiada pelo governo de Portugal, com a finalidade de expandir o território e antecedeu as bandeiras que tratavam-se de iniciativas particulares visando a obtenção de lucro próprio.

Há duas versões para o nome Bandeiras. A primeira acredita que foi porque os desbravadores levavam uma bandeira sempre a frente do grupo, e a segunda versão acredita que eles tinham como objetivo enfraquecer os índios para depois escravizá-los sem enfrentarem tanta resistência, isso se chamava "levantar bandeira".

Os portugueses no começo da colonização brasileira tinham interesse apenas em áreas litorâneas. O que dificultava a entrada dos lusitanos no interior do país era o péssimo caminho que tinham que percorrer, com altas matas e serras, além de não terem nenhum conhecimento de astronomia ou geografia que pudessem guiá-los. Os Bandeirantes, conhecidos como homens valentes sabiam os caminhos milenares e também as técnicas de sobrevivência no clima do sertão.

As bandeiras tiveram início no século XVII e são predominantemente expedições Paulistas. Isso se deve a fatores econômicos, sociais e geográficos do estado, pelo fácil acesso ao interior através do rio Tietê e pelo grande aumento da população vinda de São Vicente depois dos canaviais entrarem em decadência. Foram eles os grandes responsáveis pela expansão territorial do país, conquistando terras fora do limite do Tratado de Tordesilhas pelo povoamento de estados como Minhas Gerais e do Rio Grande do Sul, pela descoberta de ouro no Mato Grosso, Goiás e em Minhas Gerais e pela destruição do Quilombo dos Palmares.

Dentro do termo bandeiras, esta ainda pode ser dividida em três subcategorias. A primeira conhecida como “Gentio” tinha como finalidade a captura e a venda de índios como escravos, a segunda “Prospector” ou “Monções” era a bandeira feita para a procura de materiais preciosos e a última a de “Sertanismo” era a de violência, contra os índios e negros.

Foi a partir de 1619 que as bandeiras intensificaram seus ataques contra os índios. Estima-se que até o ano de 1641, mais de 300 mil índios foram presos e os que não aceitavam o trabalho escravo eram mortos. As missões religiosas eram uma boa “caça” para os bandeirantes já que reuniam índios catequizados que não ofereciam tanta resistência. O bandeirante sertanista mais conhecido devido grande número de extermínio e de poder de índios escravizados foi Antônio Raposo Tavares. Em sua última expedição ele percorreu em três anos mais 10.000 quilômetros.

Existiram muitos bandeirantes que fizeram nome neste período, como por exemplo Nicolau Barreto, Francisco Bueno, Jerônimo Leitão, Brás Cubas, Domingos Jorge Velho, Manuel Preto e entre outros.

Domingos Jorge Velho

Bandeirante brasileiro, Domingos Jorge Velho nasceu em Parnaíba, capitania de São Paulo, em 1641; faleceu em Piancó, capitania da Paraíba, em 1705. Trabalhou como Mestre de Campo no Governo de Estevão Parente. 

Era filho de Francisco Jorge Velho, começou a perseguir índios no nordeste brasileiro na segunda metade do século XVII. Foi proprietário de fazenda no interior do atual estado de Pernambuco, às margens do rio São Francisco. Desbravou as serras de dois irmãos Paulistas, no Canindé ( região do estado do Piauí), chapada do Araripe, rios Salgados e Iço ( atual estado do Ceará), entre outras regiões nos anos de 1671 a 1674.

                                                                          domingos jorge velho      


No Ceará, seguiu sozinho para lutar contra os índios cariris, antes já havia acompanhado Domingos Afonso Sertão em expedição ao Piauí. Foi fundador do arraial do Piancó em 1676.

Logo depois, Piancó foi destruído pelos cariris, se vingou destruindo a tribo e reconstruindo o seu arraial.  Em 1680, fixou-se na região do rio Piranhas, onde formou um fazenda no rio Piancó.

Assinou as condições do plano de atacar o Quilombo dos Palmares com o governador João Cunha Souto Maior, em 3 de março de 1687. As condições foram confirmadas em 1691, pelo governador de Pernambuco, Marquês de Montebelo, sendo o contrato ratificado pela Carta Régia de 7 de abril de 1693. (leia mais sobre a Guerra dos Palmares.

Dois anos depois, com a ajuda de Bernardo Vieira de Melo, destruiu o quilombo, fato que marcou a morte de Zumbi. Em 1699, chefiou expedição para combater a Confederação dos Cariris, acompanhado de missionários e tenentes. Domingos Jorge Velho recebeu patente de mestre de campo.

O amor filosófico e o puro prazer

Segundo Platão, o amor é a busca da beleza, da elevação em todos os níveis, o que não exclui a dimensão do corpo. No entanto, será que essa concepção ainda faz sentido em tempos de exagerado culto à coisificação do prazer?

                                                                         



Parece estranho e contraditório falar do amor filosófico em uma época desapaixonada, como esta em que vivemos. Na verdade, esta nossa época carece tanto de sentimento quanto de razão, pois ela pretende ser apenas a encarnação de um tempo hedonista, extravagante, dominado pelos sentidos.

Conforme Platão (427 a.C. - 347 a.C.), o amor é a busca da beleza. Embora tenha início da realidade física, deve alcançar a sua forma universal, não permanecendo prisioneiro da matéria. É lugar comum confundir o amor platônico com o amor não correspondido ou desprovido de interesse sexual. Na realidade, o filósofo não exclui o amor carnal, porém o vê como um primeiro degrau que pode levar a outros mais elevados.


As várias faces de Eros revelamse nos discursos que ilustram O Banquete, obraprima da literatura ocidental. O livro narra um encontro em casa do poeta  Agáton, do qual tomam parte Sócrates, Fedro, Alcebíades e outras figuras atenienses. O encontro tem como objetivo comemorar a premiação de uma peça teatral do anfitrião, e os presentes escolheram Eros como tema inspirador dos discursos da noite.

No prólogo do livro, utilizandose de um artifício literário, o narrador esclarece que não tomou parte, propriamente, daqueles acontecimentos, mas ouviu detalhes da sua história em colóquio com outro personagem. Após os convivas concordarem que deviam beber com moderação, pois haviam se excedido na noite anterior, dáse então início aos discursos sobre o amor.

 Agáton
Poeta ateniense, Agáton (447 a.C.- 401 a.C.) aparece em obras de Aristóteles (Anteu), Aristófanes (As Convocadas) e Platão (O Banquete).


No prólogo do livro, utilizandose de um artifício literário, o narrador esclarece que não tomou parte, propriamente, daqueles acontecimentos, mas ouviu detalhes da sua história em colóquio com outro personagem. Após os convivas concordarem que deviam beber com moderação, pois haviam se excedido na noite anterior, dáse então início aos discursos sobre o amor.
No relato de Pausânias aparecem duas formas de amor, geradas por Afrodite, deusa grega da fecundidade e da beleza. Afrodite tem dupla face, ou, de acordo com os estudiosos da mitologia, são duas Afrodites: a Celestial, filha de Urano; e a Popular, filha de Zeus e Dione.

 Aristófanes,personagem conhecido entre os atenienses pela sua dramaturgia, defende que o amor é a busca da outra metade que se perdeu por castigo dos deuses. Havia no mundo três tipos de seres humanos: um formado só de duplos elementos masculinos, outro só de duplos femininos e por último um misto de elementos masculino e feminino. Esta era uma figura andrógina. Os seres duplos transgrediram a ordenação dos deuses e foram divididos ao meio. Por isso, o amor é a busca da outra metade que se perdera, o que revela a incompletude humana.

 Aristófanes
Embora tenhamos poucas informações sobre a vida do dramaturgo Aristófanes (448/447 a.C. - 385-380 a.C.), sabe-se que ele foi um grande mestre da comédia antiga, autor de diversas peças com sátiras políticas e sociais, sendo uma de suas mais conhecidas Assembleia de Mulheres.
 Diotima de Mantineia
Escreve Zygmunt Bauman no livro Amor Líquido: Sobre a Fragilidade dos Laços Humanos (Zahar, 2004, pg. 21): "No Banquete de Platão, a profetisa Diotima de Mantineia ressaltou para Sócrates, com a sincera aprovação deste, que 'o amor não se dirige ao belo, como você pensa: dirige-se à geração e ao nascimento do belo'. (...) Em outras palavras, não é ansiando por coisas prontas, completas e concluídas que o amor encontra seu significado, mas no estímulo a participar da gênese dessas coisas. O amor é, enfim, à transcendência"



Como acontece em outras narrativas platônicas, Sócrates surge como o personagem que realiza a síntese das ideias e sentimentos do autor. N'O banquete ele inspira-se em  Diotima de Mantineia , sacerdotisa do amor, para ilustrar o seu discurso. Não se sabe ao certo se ela é uma criação de Platão ou personagem da mitologia, mas deste entrelaçamento surgem as mais belas páginas da literatura grega.

Eros é aí descrito como um daimon, intermediário entre os homens e as coisas divinas. "Ao gênio cabe interpretar e transmitir aos deuses o que vem dos homens, e aos homens o que vem dos deuses; de uns, as súplicas e os sacrifícios, e dos outros as ordens e as recompensas pelos sacrifícios; e como está no meio de ambos, ele os completa, de modo que o todo fica ligado todo ele a si mesmo. (...) E esses gênios, é certo, são muitos e diversos, e um deles é justamente o Amor."


RUMO AO AMOR ESSENCIAL

Na escalada rumo ao amor essencial, outros estágios se fazem necessários. Do amor às formas físicas belas à própria beleza, independente da forma. Há ainda o amor ao conhecimento e às boas práticas, o que pode ser interpretado como uma adesão aos princípios éticos. A sacerdotisa Diotima associa o amor à imortalidade e afirma, no diálogo com Sócrates, que o amor é o "desejo de procriação no belo".



Apesar da visão fulgurante contida nessa narrativa, o idealismo platônico deprecia o corpo e o mundo real. Ele concebe os seres humanos como se estes fossem anjos caídos em um mundo degradado.



A dívida da Filosofia para com Sócrates/ Platão é enorme. Para Sócrates, especialmente, o diálogo levava ao conhecimento da verdade. Ele contava com um método próprio para analisar os variados assuntos que lhe eram apresentados: adialética (arte do diálogo), que se juntava a outro artifício intelectual criado por ele, amaiêutica (parto das ideias).



Mito da Caverna:




O Mito da Caverna, ou Alegoria da Caverna, foi escrito pelo filósofo Platão e está contido em “A República”, no livro VII. Na alegoria narra-se o diálogo de Sócrates com Glauco e Adimato. É um dos textos mais lidos no mundo filosófico.

Platão utilizou a linguagem mítica para mostrar o quanto os cidadãos estavam presos a certas crendices e superstições. Para lembrar, apresento uma forma reelaborada do mito. A história narra a vida de alguns homens que nasceram e cresceram dentro de uma caverna e ficavam voltados para o fundo dela. Ali contemplavam uma réstia de luz que refletia sombras no fundo da parede. Esse era o seu mundo. Certo dia, um dos habitantes resolveu voltar-se para o lado de fora da caverna e logo ficou cego devido à claridade da luz. E, aos poucos, vislumbrou outro mundo com natureza, cores, “imagens” diferentes do que estava acostumado a “ver”. Voltou para a caverna para narrar o fato aos seus amigos, mas eles não acreditaram nele e revoltados com a “mentira” o mataram.

Com essa alegoria, Platão divide o mundo em duas realidades: a sensível, que se percebe pelos sentidos, e a inteligível (o mundo das ideias). O primeiro é o mundo da imperfeição e o segundo encontraria toda a verdade possível para o homem. Assim o ser humano deveria procurar o mundo da verdade para que consiga atingir o bem maior para sua vida. Em nossos dias, muitas são as cavernas em que nos envolvemos e pensamos ser a realidade absoluta.

Quando aplicada em sala de aula, tal alegoria resulta em boas reflexões. A tendência é a elaboração de reflexões aplicadas a diversas situações do cotidiano, em que o mundo sensível (a caverna) é comparado às situações como o uso de drogas, manipulação dos meios de comunicação e do sistema capitalista, desrespeito aos direitos humanos, à política, etc. Ao materializar e contextualizar o entendimento desse mito é possível debater sobre o resgate de valores como família, amizade, direitos humanos, solidariedade e honestidade, que podem aparecer como reflexões do mundo ideal.

É perfeitamente possível relacionar a filosofia platônica, sobretudo o mito da caverna, com nossa realidade atual. A partir desta leitura, é possível fazer uma reflexão extremamente proveitosa e resgatar valores de extrema importância para a Filosofia. Além disso, ajuda na formulação do senso crítico e é um ótimo exercício de interpretação de texto. A relevância e atualidade do mito não surpreende: muitas informações denunciam a alienação humana, criam realidades paralelas e alheias. Mas até quando alguns escolherão o fundo da caverna? Será que é uma pré-disposição ao engano ou puro comodismo? O Mito da Caverna é um convite permanente à reflexão


TRABALHO CIENTÍFICO


O que é um TRABALHO CIENTÍFICO


 O principal objetivo de um trabalho científico é comunicar uma observação ou uma idéia a um grupo de indivíduos potencialmente interessados. Esses indivíduos podem então fazer uso da observação, ou fazer avançar a idéia mediante as suas próprias observações.

O trabalho científico consiste de informação científica organizada segundo padrões específicos, com o objetivo de facilitar a sua compreensão. Podemos comparar um trabalho científico à um filme ou uma história, em que devem coexistir 3 partes harmônicas, princípio, meio e fim. Deve existir também, uma nítida ligação entre essas três partes, como o "enredo" do filme.

As revistas científicas, na sua totalidade, tem um conjunto de normas de redação, destinadas a orientar os autores no preparo dos trabalhos para publicação. Embora cada revista tenha as suas próprias normas, em geral, elas seguem determinados padrões universalmente aceitos. Segundo os critérios mais habituais, o trabalho científico deve ser constituído das seguintes partes:

Título - O título do trabalho deve ser o mais claro possível e deve permitir identificar o conteúdo do trabalho ou o tipo de informação que o(s) autor(es) pretende(m) discutir. Exemplos:

Identificação do(s) Autor(es) - O título é seguido do nome completo dos autores, sua qualificação profissional, a vinculação institucional ou a menção da instituição em que o trabalho foi realizado. O endereço do autor principal completa a identificação dos autores do trabalho.

Resumo - A parte que antecede o "corpo" do trabalho, consiste de um resumo do mesmo. O resumo deve conter os principais dados e as conclusões do trabalho. A maioria das publicações limita o resumo a um máximo de 250 palavras. Sua finalidade é permitir aos leitores conhecer o teor do trabalho sem precisar recorrer à sua leitura integral. O resumo serve também para classificar o trabalho e disponibilizar o seu conteúdo pelas diversas publicações e mecanismos indexadores. Para favorecer a mais ampla divulgação do conteúdo do trabalho, muitas publicações solicitam que o resumo (Abstract)também seja apresentado em Inglês.

Introdução - A primeira parte do trabalho propriamente dito é a introdução. Esta deve ser clara e suscinta e deve descrever os objetivos do trabalho. Pode indicar os motivos que levaram o autor a escrever o trabalho e pode descrever algumas das informações já existentes sobre o mesmo assunto.

Material e Métodos - Nesta parte do trabalho, que segue a introdução, os autores descrevem o tipo e a quantidade das observações feitas, bem como os métodos empregados para a sua coleta, registro e avaliação.

Mediante a descrição minuciosa dos métodos usados, o autor informa os leitores sobre os detalhes da obtenção dos dados em que se baseia o trabalho. Os detalhes devem restringir-se ao que é relevante ao trabalho.

Resultados - Os resultados encontrados são relatados de uma forma organizada e sistematizada. Quando se estuda um grupo de casos ou de observações, os percentuais da ocorrência de cada observação também são relatados. A importância e o significado de certos resultados podem ser melhor avaliados pela análise estatística.

Discussão - Neste segmento do trabalho as observações de outros autores referentes ao tema do trabalho podem ser descritas, para comparação. Os resultados encontrados são detalhadamente discutidos e o seu significado é apontado. A discussão pode ser mais ou menos ampla, conforme o tema estudado.

Conclusões - A análise dos resultados encontrados e o seu significado no contexto em que foram estudados levam às conclusões do trabalho. Esta seção deve ser bastante clara e concisa. Quando os resultados não forem inteiramente conclusivos, isto deve ser apontado.

Referências Bibliográficas - A última parte do trabalho é a coleção de referências bibliográficas efetivamente consultadas para o preparo e a elaboração do trabalho. Esta pode ser apresentada pela ordem de citação no texto ou pela ordem alfabética dos nomes do primeiro autor de cada referência.  Deve-ser adotar o padrão ABNT para citações e referências.

SUGESTÕES
  • Escreva um texto claro e conciso. Não alongue excessivamente o texto;
  • Evite o emprego de gírias e jargões; use linguagem corrente;
  • Siga o formato habitual do trabalho científico;
  • Use a primeira pessoa quando for o único autor do trabalho;
  • Mantenha o mesmo tempo verbal em cada seção do trabalho;
  • Evite opiniões pessoais, não avalizadas pelos resultados do trabalho;
  • Defina as abreviaturas na primeira entrada do texto;
  • Use sub-títulos para separar os componentes do trabalho.
O trabalho preparado para a apresentação oral, não difere substancialmente do trabalho preparado para apresentação escrita (publicação), exceto talvez pela existência do resumo e das referências bibliográficas, dispensados na apresentação oral (mas não no contexto do trabalho). Um Tema Livre pode ter a sequência semelhante de seções:

  • Introdução,
  • Material e Métodos,
  • Resultados,
  • Discussão e,
  • Conclusões
A criteriosa preparação de um trabalho para apresentação oral é o fator mais importante para uma apresentação "politicamente correta". Mesmo quando o autor (apresentador) tem muita experiência com o tema do trabalho.

Fonte:
http://brasil.fumep.edu.br/~coordcomp/ic.htm