O maior cajueiro do mundo: Conheça esta atração de Pirangi!
Um famoso cajueiro da localidade de Pirangi, no Rio Grande do Norte, ganhou destaque pelo seu tamanho e tornou-se um dos principais pontos turísticos entre as pessoas que visitam Natal.
A árvore recebeu o título de maior do mundo não foi a toa. São 8500
metros quadrados ocupados pelo cajueiro de Pirangi. De acordo com
estimativas, a planta produz cerca de 80 mil cajus por safra, o que dá
mais de 2 toneladas e meias da fruta. Se fosse comparar com o tamanho e a
produção de um cajueiro convencional, seria o equivalente à 70 árvores
destas ocupando um mesmo espaço.
O feito da árvore gigante foi conseguido pelo pescador Luís Inácio de Oliveira,
em 1888 e mesmo sem a aplicação de química, a planta cresceu
descontroladamente e sem prováveis explicações. O pescador faleceu aos
93 anos e deixou um legado cultural incrível para a cidade.
Explicação Científica
Ao observar que o cajueiro crescia além do convencional, cientistas
locais passaram a estudar tal fenômeno. De acordo com análises,
pesquisas e estudos feitos, o fato dessa árvore ter passado de todas as
expectativas de tamanho e produção dá-se devido à duas anomalias
genéticas.
A primeira é pelo crescimento de seus galhos. Comumente eles
cresceriam para cima, mas neste caso passaram a crescer para os lados. A
medida que aumentavam de tamanho o peso fazia pressão para baixo até
que atingissem o solo. É por isso que você percebe que a árvore apesar
de grande não é tão alta como deveria ser.
A segunda anomalia se dá justamente devido à primeira. Quando
atingiram o chão, os galhos passaram a criar raízes e “reproduziram”
novos galhos como se fossem novas árvores. Em 1955 a revista O Cruzeiro
fez uma reportagem sobre o maior cajueiro do mundo e o apelidou de “O
Polvo” justamente devido a imensidão da reprodução de seus galhos.
Cuidados com o cajueiro
Há alguns anos a poda do cajueiro de Pirangi vem causando polêmica
entre os moradores da região. Muitos não são a favor de cortes e as
principais justificativas são em relação a árvore ser única e também
devido a possibilidade dela se desenvolver ainda mais com a poda.
A maior preocupação, porém, é porque os galhos da árvore passaram a invadir a Rota do Sol, uma via construída para melhorar o acesso às praias do Sul de Natal.
Já pensando no desconforto causado por essa invasão que o governo do
estado implantou em 2002 um caramanchão fazendo com que tais galhos
fiquem suspensos na avenida.
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