sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Dia das Bruxas - Halloween

Uma abóbora esculpida com uma vela acesa no seu interior, símbolo tradicional do dia das bruxas
Uma abóbora esculpida com uma vela acesa no seu interior,
símbolo tradicional do Dia das Bruxas

Halloween, nome original na língua inglesa, é um evento de cariz tradicional, que ocorre nos países anglo-saxónicos, com especial relevância nos Estados Unidos, Canadá, Irlanda e Reino Unido, tendo como base e origem as celebrações pagãs dos antigos povos celtas.
 
História
 
A origem do halloween remonta às tradições dos povos que habitaram a Gália e as ilhas da Grã-Bretanha entre os anos 600 a.C. e 800 d.C., embora com marcadas diferenças em relação às actuais abóboras ou da famosa frase "Gostosuras ou Travessuras", exportada pelos Estados Unidos, que popularizaram a comemoração. Em alguns países, as crianças fantasiam-se e saem em grupos batendo de porta em porta dizendo, em coro, a frase: "travessuras ou gostosuras?".

Originalmente, o halloween não tinha relação com bruxas. Era um festival do calendário celta da Irlanda, o festival de Samhain, celebrado entre 30 de Outubro e 2 de Novembro e marcava o fim do Verão (samhain significa literalmente "fim do verão" na língua celta).

O fim do Verão era considerado como ano novo para os celtas. Era pois uma data sagrada uma vez que, durante este período, os celtas consideravam que o "véu" entre o mundo material e o mundo dos mortos (ancestrais) e dos deuses (mundo divino) ficava mais ténue.

O Samhain era comemorado por volta do dia 1 de Novembro, com alegria e homenagens aos que já partiram e aos deuses. Para os celtas, os deuses também eram seus ancestrais, os primeiros de toda árvore genealógica.

Etimologia

Uma vez que entre o pôr-do-sol do dia 31 de Outubro e 1 de Novembro, ocorria a noite sagrada (hallow evening, em inglês) acredita-se que assim se deu origem ao nome actual da festa:Hallow Evening -> Hallowe'en -> Halloween. Rapidamente se conclui que o termo "Dia das Bruxas" não é utilizado pelos povos de língua inglesa, sendo esta uma designação apenas dos povos de língua oficial portuguesa.

A relação da comemoração desta data com as bruxas propriamente ditas, terá começado na Idade Média no seguimento das perseguições incitadas por líderes políticos e religiosos, sendo conduzidos julgamentos pela Inquisição, com o intuito de condenar os homens ou mulheres que fossem considerados curandeiros e/ou pagãos. Todos os que fossem alvo de tal suspeita eram designados por bruxos ou bruxas, com elevado sentido negativo e pejorativo, devendo ser julgados pelo tribunal do Santo Ofício e, na maioria das vezes, queimados na fogueira nos designados autos-de-fé.

Essa designação perpetuou-se e a comemoração do halloween, levada até aos Estados Unidos pelos emigrantes irlandeses (povo de etnia e cultura celta) no Século XIX, ficou assim conhecida como "Dia das Bruxas".

Bruxa, em sânscrito (língua clássica da Índia antiga), quer dizer “mulher sábia” ou sabedoria feminina, ou seja, deusa, mulher mágica, mulher = bruxa. Uma bruxa é geralmente retratada como uma mulher velha e acabada que é uma exímia manipuladora de Magia Negra. Uma das imagens mais famosas das bruxas é aquela em que fica sentada numa vassoura voadora.

                 A Bruxa voando na sua vassoura...

Existem bruxas famosas como as Bruxas de Salem e em algumas histórias, como o popular Harry Potter, em que existe uma vasta comunidade de bruxos e bruxas cuja maioria prefere evitar a Magia Negra.

As bruxas foram implacavelmente caçadas durante a inquisição na Idade Média. Para identificar uma bruxa, os inquisidores comparavam o peso de uma mulher ao peso de uma Bíblia gigante. As que eram mais leves eram consideradas bruxas pois dizia-se que as bruxas adquiriam uma leveza sobrenatural. Quase todas têm um gato preto.
 
Halloween na actualidade
 
Com a conversão ao cristianismo dos povos europeus, foi-se estabelecendo a partir dos Séculos IV e V o calendário litúrgico católico, surgindo as celebrações do dia dos fiéis defuntos e do dia de Todos-os-Santos, mitigando as referências às entidades pagãs, erodindo a popularidade da sua mitologia em favor da presença dos santos católicos.

Actualmente, além das práticas de pedir doces ou de vestir roupas de fantasias que se popularizaram inclusive no Brasil, podemos encontrar pessoas que celebram à moda celta, como os praticantes do druidismo (o druida era o sacerdote dos celtas) ou da wicca (considerada como uma forma de bruxaria moderna).

Um ritual habitual na noite de 31 de Outubro é o de acender uma vela numa das janelas de casa, em homenagem aos seus ancestrais.

Muitos grupos reúnem-se e meditam em volta de fogueiras para honrar os seus mortos e os seus deuses, com oferendas como frutas e flores, e terminam a festa compartilhando comida e bebida, música e dança. Uma boa bebida para essa época é o leite quente com mel, servido com pedaços de maçã e polvilhado com canela. Pode-se acrescentar o chocolate, que na época dos celtas não existia, mas que hoje é muito bem-vindo !...
Fonte: Wikipédia. 
 

Infantaria medieval





Infantaria na Batalha de Aljubarrota

Infantaria na Batalha de Aljubarrota Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.




infantaria na Idade Média era constituída pelos homens a pé que acompanhavam os fidalgos e os prelados nas hostes, os peões vindos dos concelhos e que se situavam hierarquicamente abaixo dos cavaleiros-vilãos. Eram peões aqueles que não tinham bens suficientes para possuírem cavalo. A seguir viriam os besteiros do conto, também a pé.

Armados de lança ou de pique, os peões constituíam a melhor tropa de infantaria. Consoante os seus rendimentos, eram obrigados a ter espaldeira, gorjeira, escudo e lança, ou besta.

besta é uma arma com a aparência de uma espingarda, com um arco de flechas, acoplado na ponta da sua coronha, accionada por gatilho, que projecta flechas.

Os besteiros eram em menor número porque a besta era mais dispendiosa e, também, de manejo mais difícil. O escudo (cetra), os dardos, o arco para flechas, os virotões, os fundos, os punhais, etc. eram também utilizados pelos peões.

A besta usada pela infantaria era a besta de polé. Era pesada e por isso, como os arcos muito mais leves, os arqueiros levavam vantagem relativamente aos besteiros. Também existiram besteiros a cavalo, utilizando a besta de Garrucha, que era muito mais leve do que a besta de polé.

As bestas lançavam seras, virotões e balas de barro ou de chumbo. Os besteiros, para se protegerem, apoiavam no chão os seus escudos. Era variável a relação entre o número de besteiros e o dos peões, beneficiando os primeiros de maiores regalias e de mais importância social. Provindos dos mestres (ou ofícios) os besteiros exercitavam-se no manejo das suas armas atingindo grande destreza a atirar com as bestas.

Na batalha de Aljubarrota intervieram 900 besteiros e 4000 peões, isto é, aí a proporção era de 1 para 5. Mas, ao penetrar em Castela, D. João I levou consigo 2000 besteiros e 4000 peões, pelo que a proporção passou a ser de 1 para 2.

Batalha de Aljubarrota decorreu no final da tarde de 14 de Agosto de 1385, entre tropas portuguesas comandadas por D. João I de Portugal e o seu condestável D. Nuno Álvares Pereira, e o exército castelhano de D. Juan I de Castela. A batalha deu-se no campo de S. Jorge, nas imediações da vila de Aljubarrota, entre as localidades de Leiria e Alcobaça no centro de Portugal.

O resultado foi uma derrota definitiva dos castelhanos e o fim da crise de 1383-1385, e a consolidação de D. João I como rei de Portugal, o primeiro da dinastia de Avis. A paz com Castela só veio a estabelecer-se em 1411.





Minas Terrestres

Soldado do Exército dos EUA numa operação de remoção de minas terrestres
Soldado do Exército dos EUA numa operação de remoção de minas terrestres


Minas são dispositivos compostos de um invólucro com carga explosiva e um detonador. A mina terrestre é uma armadilha explosiva enterrada a pouca profundidade e detonada pelo peso do alvo que se quer atingir.

A mina terrestre, ou mina explosiva pode continuar activa depois de muito tempo da sua instalação. A principal finalidade da mina terrestre é evitar ou dificultar o avanço de carros de combate ou da infantaria.


Existem duas classes de minas terrestres:
> Minas antitanques ou antiveiculares, destinadas principalmente veículos autopropulsados. Estes dispositivos contêm cerca de cinco quilos de explosivos.

> Minas antipessoais, mais leves, tem a função de matar ou ferir várias pessoas se estiverem próximas a estes artefactos após a sua explosão. Contêm em média meio quilo de explosivos e fragmentam-se ao explodir.


Para a instalação de uma mina, em primeiro lugar, elege-se o que se quer atingir. Para tal, é verificado o grau de fragmentação após a explosão e a dificuldade de detecção do artefacto.

O dispositivo é enterrado a pouca profundidade no solo e detonado pelo peso de soldados ou veículos que passam sobre si, dependendo o tipo. O disparo também pode ser através de um temporizador ou por controle remoto.

Para evitar a sua detecção magnética através de equipamentos electrónicos, as modernas cápsulas de minas são produzidas por materiais não magnéticos e não condutivos. Existem minas fabricadas com explosivos plásticos, o encapsulamento cerâmico e o dispositivo de disparo fabricado com componentes mecânicos à base de polímeros.

O sistema de disparo pode ser accionado por pressão ao toque exercida sobre uma barra articulada.


Minas antipessoais

As minas antipessoais podem ser de explosão ou de fragmentação.
As primeiras atingem ao alvo de forma a causar os maiores danos possíveis, destroçando e queimando o elemento atingido, de forma a reduzir o moral do grupo de avanço, havendo assim, além dos danos físicos, os danos psicológicos.
O segundo tipo expele grande quantidade de fragmentos em altíssima velocidade, o seu alcance é considerável.
Algumas minas são projectadas para ferir o maior número possível de indivíduos. Neste grupo existe o tipo saltador, cuja cápsula, após o disparo, salta de seu nicho a aproximadamente um metro e oitenta cm de altura, explodindo e lançando fragmentos que se espalham horizontalmente, atingindo alvos a grande distância.

Existe ainda um tipo de mina fixa não direccional, instalada no solo ou imediatamente abaixo da superfície. Depois da ignição projecta os seus fragmentos para cima e para fora, em 360 graus, formando um arco de 60 graus.

A maior indústria de minas antipessoais do mundo encontra-se nos Estados Unidos; o seu nome é Claymore Inc. Esta indústria fabrica um tipo de mina cuja função é destruir e cauterizar após a explosão, os membros inferiores dos elementos atingidos aleijando-os, mas não matando. Este procedimento é feito de forma que o elemento alvo não venha a morrer por hemorragias, mas sim permanecer vivo, acordado, e sentindo dores pela maior quantidade de tempo possível, de forma a quebrar o moral da tropa no seu avanço.

Existe um tipo de mina fabricada pela Claymore que dispara cerca de três mil projécteis de aço à base de urânio empobrecido em forma de agulhas (chamados vulgarmente de flexets), cuja função é causar o maior número de danos ao grupo atingido, desde pessoas, até veículos. O alcance destas agulhas chega a várias centenas de metros.


Minas antitanques

As minas antiveiculares necessitam de uma pressão superior a 150 quilogramas para o seu disparo. A carga explosiva danifica os veículos por concussão, e o seu funcionamento básico é semelhante ao de uma mina antipessoal explosiva.

Uma mina antitanque, mina AT, ou mina antiveicular, é semelhante a uma mina terrestre, excepto que é desenhada para ser menos sensível e com uma carga explosiva maior, de modo a poder destruir um veículo blindado. Foram primeiramente usadas em grande escala na Segunda Guerra Mundial.

Normalmente a instalação de minas é distribuída de forma a ter antipessoais e antiveiculares no mesmo terreno. A função é dificultar a localização e retirada de ambas.

A Claymon Inc. fabrica minas químicas que são usadas de forma a dispersar agentes químicos no ambiente próximo à sua localização. Os produtos podem ser líquidos, gasosos, persistentes ou não. A instalação recomendada pelo fabricante deve ser de forma intercalada com minas antipessoais e antiveiculares.
O elemento mais utilizado pelas indústrias norte-americanas de minas terrestres químicas é o gás cloro.

As Falésias


Falésia é uma forma geográfica litoral, caracterizada por um abrupto encontro da terra com o mar. Forma-se escarpas na vertical que terminam ao nível do mar e encontram - se permanentemente sob a ação erosiva do mar. As ondas desgastam constantemente a costa, o que por vezes pode provocar desmoronamentos ou instabilidade de parede rochosa.

Com as mudanças climáticas, o nível do mar pode descer, deixando entre a falésia e o mar um espaço plano. Passa-se a chamar, então, uma arriba fóssil.
 
Uma escarpa é uma ladeira ou monte muito íngreme. É resultante de um falhamento geológico. A escarpa pode ser dividida em duas maneiras, escarpa de linha de falha ou escarpa de falha.
 
Uma falha geológica, ou simplesmente falha é uma superfície num volume de rocha onde se observa deslocamento relativo dos blocos paralelo à fractura. A extensão da falha varia entre centenas de quilómetros a poucos centímetros. O plano de falha é a superfície da fractura onde se observa deslocamento relativo entre blocos, e as suas dimensões também podem variar de forma ampla.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

                                                                                                                    
                                              Falésia do Cabo Branco ( João Pessoa ) PB
                                                                                                                                             
Faixa de recuo da falésia é de 0,46 a 1,92 metro por ano.



Falésia do Cabo Branco é considerado o ponto mais oriental das Américas

Aurora boreal

Aurora boreal

A Aurora boreal acontece no pólo norte, enquanto a aurora austral acontece no pólo sul Este fenômeno é causado por uma tempestade magnética, que decorre de explosões no sol que se espalham no espaço e ao contacto com as extremidades do planeta Terra causam efeitos visuais impressionantes.

As Auroras boreais são causadas pelo facto do Sol emitir em todas as direcções uma grande quantidade de partículas electricamente carregadas, este fluxo de partículas recebe o nome de vento solar, que ao atingir as altas camadas da atmosfera da Terra, são capturadas e aceleradas pelo magnetismo terrestre (que é mais intenso nas regiões polares) formam correntes eléctricas que colidem com átomos de oxigénio e nitrogénio - num processo semelhante à ionização de gases que faz acender o tubo de uma lâmpada fluorescente.
 
Esses choques produzem radiação em diversos comprimentos de onda, gerando assim as cores características da aurora, em tonalidades fortes e cintilantes. Normalmente, as auroras boreais são esverdeadas pois os átomos de oxigénio das altas camadas atmosféricas emitem luz verde, após serem excitados pelos electrões de alta velocidade do vento solar. Quando a tempestade é mais forte, as camadas mais baixas da atmosfera são atingidas pelo vento solar e a aurora boreal pode tornar-se vermelha, cor da luz emitida por átomos excitados de nitrogénio, outro constituinte de nossa atmosfera.
 
O vento solar é a emissão contínua de partículas carregadas provenientes da coroa solar. Próximo da Terra a velocidade das partículas é em torno de 400 a 800 km/s, a sua densidade gira algo próximo de 10 partículas por centímetro cúbico. Exemplo do efeito do vento solar são as caudas cometárias, que têm a sua orientação conduzida pela direcção do vento solar que também influi nos campos magnéticos planetários, as magnetosferas, pois deflectem as partículas, impedindo-as de chegar às superfícies dos planetas.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.













A Pedra Filosofal

"O Alquimista em Busca da Pedra Filosofal" -  quadro de Joseph Wright (1771)

"O Alquimista em Busca da Pedra Filosofal"
-  quadro de Joseph Wright (1771) -


pedra filosofal (ou mercúrio dos filósofos) era o principal objectivo dos alquimistas. Com ela o alquimista poderia transmutar (conversão de um elemento químico em outro) qualquer metal inferior em ouro, como também obter o "Elixir da Longa Vida", uma panaceia universal, um remédio que curaria todas as doenças e daria vida eterna àqueles que o ingerissem. O Elixir poderia ser sintetizado por meio da pedra filosofal, que era uma substância mítica que os alquimistas pretendiam produzir.

Alquimia é uma tradição antiga que combina elementos de química, física, astrologia, arte, metalurgia, medicina, misticismo, e religião.
 
trabalho relacionado com a pedra filosofal era chamado pelos alquimistas de "A Grande Obra".

Aparentemente, o trabalho de laboratório dos alquimistas na busca pela pedra filosofal era, na verdade, uma metáfora para um trabalho espiritual. Neste sentido, a transmutação dos metais inferiores em ouro seria a transformação de si próprio de um estado inferior para um estado espiritual superior.

Torna-se mais claro a razão para ocultar toda e qualquer conotação espiritual deste trabalho, na forma de manipulação de "metais", se nos lembrarmos que na Idade Média qualquer um poderia ser acusado de heresia, satanismo e outras coisas, acabando por ser queimado na fogueira pela inquisição da Igreja.

Como se disse, a pedra filosofal poderia não só efectuar a transmutação, mas também elaborar o "Elixir da Longa Vida", uma panaceia universal, que prolongaria a vida indefinidamente. Isto demonstra as preocupações dos alquimistas com a saúde e a medicina. Vários alquimistas são considerados precursores da moderna medicina, e entre eles destaca-se Paracelso (famoso médico, alquimista, físico e astrólogo).

A busca por esta pedra filosofal é, em certo sentido, semelhante à busca pelo Santo Graal das lendas arturianas. (Santo Graal, ou Sangreal, é uma expressão medieval que designa normalmente o cálice usado por Jesus Cristo na Última Ceia).

No seu romance "Parsifal", Wolfram von Eschenbach associa o Santo Graal não a um cálice, mas a uma pedra que teria sido enviada dos céus por Seres Celestiais e teria poderes inimagináveis. Também na cultura islâmica desempenha papel importante uma pedra, chamada Hajar el Aswad, considerada sagrada, que é tornada objecto de culto em Meca.
 

Harpa

Uma harpista tocando harpa

Uma harpista tocando harpa

harpa, juntamente com a flauta, é um dos instrumentos mais antigos. Teria tido origem nos arcos de caça que faziam barulho ao roçarem na corda. Ela é sempre triangular, lembrando um arco de caça. Tem-se conhecimento através de fábulas épicas, poesias e trabalhos de arte, que as harpas existiam séculos antes de Cristo, na Babilónia e Mesopotâmia. Foram encontrados desenhos de harpas na tumba do Faraó Egípcio Ramsés III (1198-1166 a.C.), em esculturas da Grécia antiga e em cavernas do Iraque que datam desde 2900 a.C.

Durante o crescimento do islamismo, durante o século VIII, a harpa viajou do norte da África até à Espanha e rapidamente se espalhou pela Europa. Em torno de 1720 foi inventada a harpa com pedais, um desenvolvimento muito importante para o instrumento. Acredita-se que tenha sido inventada por Celestin Hochbrücker, tendo sido aperfeiçoada mais tarde pelo francês Érard em 1810.

Entre os maiores harpistas, pode citar-se Nicolas Bochsa (Montmedy France 1789 - Sydney Austrália 1856). A sua vida foi uma sequência de aventuras romanescas.

A harpa rudimentar já era conhecida pelos caldeus, egípcios, gregos e romanos e até hoje representa um importante papel na cultura de alguns povos africanos da região do Saara, especialmente os Bwiti.

Fonte: Wikipédia

Eclipse lunar

Esquema de eclipse da Lua

Esquema de eclipse da Lua

Eclipse total da Lua em 03-Março-2007

Eclipse total da Lua em 03-Março-2007

eclipse total da Lua, fenómeno que decorreu desde as 21:30 deste sábado, 3 de Março, e terminou às 01:20 de domingo, foi observado em algumas zonas do país, pois a existência de  nebulosidade  prejudicou  a observação em várias localidades, especialmente no Norte.

Próximo Eclipse total da Lua na Europa, África, Américas e Pacífico:
21 de Fevereiro de 2008.


Um eclipse é um fenómeno que ocorre quando o Sol, a Terra e a Lua se alinham. Se esse fenómeno ocorre durante a fase da Lua cheia, quando a Lua passa pela sombra da Terra, ele é denominado eclipse da Lua, ou eclipse lunar. O tipo e a duração do eclipse lunar depende da localização da Lua em relação à sua órbita.

 
Tipos de eclipses lunares
 
Um eclipse de penumbra ocorre quando a Lua apenas passaatravés da penumbra da Terra, a porção externa da sombra terrestre. A penumbra não provoca um escurecimento perceptível da superfície da Lua.

Um eclipse lunar total ocorre quando a Lua atravessa completamente o interior da sombra da Terra, a parte interna da sombra. A velocidade da Lua através da sombra é cerca de um quilómetro por segundo, e um eclipse total pode durar até 102 minutos (1h e 42min). O período decorrido a partir do momento em que a Lua tem o primeiro contacto com a sombra da Terra até o momento em que a abandona totalmente, por outro lado, pode durar várias horas. Se apenas parte da Lua entra na sombra, o eclipse é chamado de eclipse parcial.
 

Num eclipse lunar total a Lua não fica completamente invisível ao ser escurecida pela sombra terrestre devido à refracção da luz solar produzida pela luz da atmosfera do planeta. A intensidade da luz refractada depende da quantidade de nuvens ou poeira existentes na atmosfera, bloqueando a passagem da luz. Isso causa na Lua uma coloração com tons avermelhados, cuja intensidade varia de um eclipse para outro. A escala seguinte foi criada por Andrè Danjon com o intuito de medir o nível de obscurecimento de um eclipse lunar.
0. Eclipse muito escuro; Lua quase invisível, especialmente em meia tonalidade
1. Eclipse escuro; cinza ou com coloração marrom; detalhes distinguíveis apenas com dificuldade
2. Eclipse vermelho intenso ou com coloração ferrugem, com a parte central da zona obscura  muito escura e com a borda externa da zona obscura  relativamente brilhante
3. Eclipse vermelho-tijolo, geralmente com uma borda da zona obscura  brilhante ou amarela
4. Eclipse vermelho-cobre muito brilhante ou laranja, com uma borda obscura azulada e muito brilhante

Devido à inclinação de cerca de 5° da órbita da Lua em relação à órbita da Terra ao redor do Sol, os eclipses lunares não ocorrem em todas as luas cheias. Para um eclipse ocorrer, a Lua deve estar perto de seu nodo orbital - a intersecção dos planos orbitais. Passar pela sombra ou muito próximo do nodo resulta num eclipse total ou parcial.

Todo os anos acontecem pelo menos dois eclipses lunares. Se você conhece a data de um eclipse, pode prever a data da ocorrência de outros eclipses usando os ciclos de eclipses. Diferente dos eclipses solares, que só podem ser observados de uma área relativamente pequena na superfície terrestre, um eclipse lunar pode ser visto de qualquer lugar onde seja noite no momento em que ele acontece. Se você estivesse no lado da Lua voltado para a Terra durante um eclipse lunar, você veria um eclipse solar, com a Terra passando em frente ao Sol.

O eclipse lunar total mais longo entre 1000 a.C. e 300 d.C. ocorreu em 31 de Maio de 318. A sua fase total teve uma duração de 1h47m14s.

 
História
 
Os astrónomos da Grécia Antiga notaram que durante o eclipse lunar, a borda da sombra era sempre circular. Eles então concluíram que a Terra poderia ser esférica.

Fonte: Wikipédia

Meteorito

Meteoritos


Meteorito

Meteorito


Um meteorito é a denominação dada quando um meteoróide, formado por fragmentos de asteróides ou cometas ou ainda restos de planetas desintegrados, que podem variar de tamanho desde simples poeira a corpos celestes com quilómetros de diâmetro alcançam a superfície da Terra, pode ser um aerólito(rochoso) ou siderito (metálico). Tais eventos acontecem aproximadamente 150 vezes por ano sobre toda a superfície terrestre.
Meteoróides  são fragmentos de material que vagueiam pelo espaço e que "possuem dimensões significativamente mais pequenas que um asteróide e significativamente maiores que um átomo ou molécula". Podem ter origem na ejecção a partir de cometas que se encontram em aproximação ao sol, ou na colisão entre dois asteróides, ou mesmo ser um fragmento de sobra da criação do sistema solar. Ao entrar em contacto com a atmosferade um planeta, um meteoróide dá origem a um meteoro (o fenómeno luminoso observado quando da passagem de ummeteoróide pela atmosfera terrestre). Os meteoróides derivam de corpos como os asteróides e os cometas.

 
Composição de um meteorito

Ao contrário dos meteoros (popularmente chamados de estrelas cadentes), os meteoritos que atingem a superfície da Terra não são consumidos completamente pelo fogo decorrente do atrito da atmosfera. Os mais comuns não contêm misturas de elementos, sendo compostos por condritos, podendo também conter partículas de ferro. Os condritos carbonosos podem conter moléculascomplexas de hidrocarbonetos. Os meteoróides são corpos no espaço que ainda não atingiram a atmosfera terrestre.

Os meteoritos metálicos são constituídos por ferro (aproximadamente 85%) e níquel (aproximadamente 14%), podendo conter outros elementos em menor proporção. São também designados de sideritos.

 
Meteoritos Encontrados

O maior conhecido é o Hoba West, foi encontrado próximo de Grootfontein, Namíbia, tem 2,7 m de comprimento por 2,4 m de largura e peso estimado de 59 toneladas.

O maior em exibição num museu é o Cabo York que pesa aproximadamente 30 toneladas, foi encontrado perto de Cabo York, Gronelândia, em 1897 pela expedição do Comte. Robert Peary e está no Museu Americano de História Natural, Nova Iorque, Estados Unidos.

No Brasil o maior meteorito encontrado é o chamado Pedra de Bedengó, que caiu no sertão da Bahia em 1784 e está exposto no Museu Nacional, no Rio de Janeiro desde 1888.

Fonte: Wikipédia. 
 

Arco-íris

Arco-íris em Jasper National Park, Alberta, Canadá O início de um arco-íris, onde, em crenças populares, estariam escondidos diversos tesouros

Arco-íris em Jasper National Park, Alberta, Canadá.
Em crenças populares, no início de um arco-íris,
estariam escondidos diversos tesouros



Dispersão da luz numa gota de água e num prisma


Um arco-íris é um fenómeno óptico e meteorológico que separa a luz do sol no seu espectro (aproximadamente) contínuo quando o sol brilha sobre gotas de chuva. Ele é um arco multicolorido com o vermelho no seu exterior e o violeta no seu interior; a sequência completa é vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil (ou índigo) e violeta.
 
Para ajudar a lembrar a sequência de cores do arco-íris, usa-se a mnemónica: «Vermelho lá vai violeta», em que l,a,v,a,(lá vai) representam a sequência intermédia laranja, amarelo, verde, azul,índigo.

O efeito do arco-íris pode ser observado sempre que existir gotas de água no ar e a luz do sol estiver brilhando acima do observador numa baixa altitude ou ângulo. O mais espectacular arco-íris aparece quando metade do céu ainda está escuro com nuvens de chuva e o observador está num local com céu claro. Outro local comum para vermos o arco-íris é perto de cachoeiras (quedas de água, cascatas, cataratas e os saltos).

Física dos arco-íris
A aparência do arco-íris é causada pela dispersão da luz do sol que sofre refracção pelas (aproximadamente esféricas) gotas de chuva. A luz sofre uma refracção inicial quando penetra na superfície da gota de chuva. Dentro da gota ela é reflectida (reflexão interna total), e finalmente volta a sofrer refracção ao sair da gota. O efeito final é que a luz que entra é reflectida numa grande variedade de ângulos, com a luz mais intensa num ângulo de cerca de 40°–42°, independente do tamanho da gota. Desde que a água das gotas de chuva é dispersiva, o grau que a luz solar retorna depende do comprimento de onda e da frequência, principalmente. A luz azul retorna num ângulo maior que a luz vermelha, mas devido à reflexão interna total da luz na gota de chuva, a luz vermelha aparece mais alta no céu, e forma a cor mais externa do arco-íris.

O arco-íris não existe realmente num local do céu, mas é uma ilusão de óptica cuja posição aparente depende da posição do observador. Todas as gotas de chuva refractam e reflectem a luz do sol da mesma forma, mas somente a luz de algumas delas chega até o olho do observador. Estas gotas são percebidas como o arco-íris para aquele observador. A sua posição é sempre nadirecção oposta do sol em relação ao observador, e o interior é uma imagem aumentada do sol, que aparece ligeiramente menos brilhante que o exterior. O arco é centralizado com a sombra do observador, aparecendo num ângulo de aproximadamente 40°–42° com a linha entre a cabeça do observador e a sua sombra. Isto significa que se o sol está mais alto que 42° o arco-íris está abaixo do horizonte e o arco-íris não pode ser visto a menos que o observador esteja no topo de uma montanha ou em outro lugar de altura similar. Similarmente é difícil de fotografar o arco completo, o que requer um ângulo de visão de 84°. Para uma câmara de 35 mm, é necessária uma lente com foco de 19 mm ou menos; entretanto a maioria dos fotógrafos têm lentes de 28 mm.

Podemos ver arco-íris de diferentes «tamanhos» porque, para estimar a sua largura, o nosso cérebro só tem como informação a dimensão do ângulo de visão que lhe corresponde. Se perto da imagem dele existirem objectos longínquos, como montanhas, o arco-íris parecerá maior. Se o arco-íris estiver perto de objectos menos distantes, parecerá menor. É, fundamentalmente, a mesma ilusão que faz com que a Lua, o Sol ou as constelações pareçam maiores quando estão perto do horizonte.

Algumas vezes, um segundo arco-íris mais fraco é visto fora do arco-íris principal; ele é devido a uma dupla reflexão da luz do sol nas gotas de chuva, e aparece num ângulo de 50°–53°. Devido à reflexão extra, as cores do arco são invertidas quando comparadas com o arco-íris principal, com o azul no lado externo e o vermelho no interno. De um aeroplano é possível ter a oportunidade de ver o círculo completo do arco-íris, com a sombra do avião ao centro.

Um triplo arco-íris é ainda mais raro de se ver. Uns poucos observadores já relataram a visão de quatro arcos, quando o arco mais externo tem uma aparência pulsante e vibrante.

A primeira explicação teórica precisa do arco-íris foi feita pelo filósofo, físico e matemático francês, Descartes, em 1637. Sabendo que o tamanho das gotas de chuva não pareciam afectar o arco-íris observado, ele fez uma experiência incidindo raios de luz através de uma grande esfera de vidro cheia d'água. Ao medir os ângulos que os raios emergiam, ele concluiu que o primeiro arco era causado por uma única reflexão interna dentro da gota de chuva e que o segundo arco podia ser causado por duas reflexões internas. Ele foi capaz de chegar aos seus resultados a partir da lei de refracção (subsequentemente, mas independente de Snell) e calculou correctamente os ângulos de ambos os arcos. Entretanto, ele não foi capaz de explicar as cores.

Isaac Newton foi o primeiro a demonstrar que a luz branca era composta da luz de todas as cores do arco-íris, com um prisma de vidro pôde decompor a luz branca no espectro completo de cores, e com outro pode re-combinar o feixe de luz em luz branca. Ele também demonstrou que a luz vermelha é refractada menos que a azul o que levou a uma completa explicação do efeito óptico do arco-íris.

O arco-íris na mitologia e na religião

O arco-íris tem o seu lugar nas lendas devido à sua beleza e dificuldade de explicá-lo antes do tratado das propriedades da luz de Galileu. Na mitologia grega, ele era o caminho feito por uma mensageira (Íris) entre a Terra e o Céu. O lugar secreto onde os duendes irlandeses escondiam o seu pote de ouro é normalmente dito ser no fim do arco-íris. Na mitologia chinesa, o arco-íris era uma abertura no céu fechada pela deusa Nüwa utilizando pedras de sete cores diferentes. Na mitologia hindu, o arco-íris é chamado Indradhanush - significando o arco de Indra, a deusa dos raios e trovões. Na mitologia norueguesa, um arco-íris chamado de "a ponte Bifröst" liga o reino de Asgård e Midgård, lares de deuses e homens, respectivamente. No Génesis 9:13, o arco-íris é um sinal do acordo entre Deus e a Humanidade. Depois que Noé sobrevive ao dilúvio na história da Arca de Noé, Deus enviou um arco-íris para prometer que ele nunca mais enviaria um dilúvio para destruir o mundo.

Fonte: Wikipédia.  

Segundo (unidade de tempo)

Um relógio com o ponteiro de segundos

segundo é uma unidade de medida angular usada também para medir intervalos tempo. Teoricamente o segundo deve ser o tempo que um raio de sol a pino leva para riscar a distância de 1/86400 da circunferência terrestre ou seja 462.962 metros na linha do equador. Em 1818, juntamente com o metro, passou a ser uma unidade padrão no Sistema Internacional de Unidades (SI).

Historicamente o segundo era entendido como 1/86400 de um dia solar médio (ou 1/3600 de uma hora, ou 1/60 de um minuto), sendo assim definido em relação às dimensões e à rotação da Terra.

No entanto entendeu-se que a rotação terrestre era demasiadamente imprecisa e por isso se optou por usar uma fracção da revolução da Terra em torno do Sol, definindo-se (em 1954 e ratificado em 1960 pela 11ª Conferência Geral de Pesos e Medidas) o segundo como 1/31.556.925,9747 do tempo que levou a Terra a girar em torno do Sol a partir das 12 horas do dia 4 de Janeiro de 1900.

Com o desenvolvimento de relógios atómicos, decidiu-se usar estes para a definição de segundo, em detrimento da órbita terrestre em torno do Sol.

Actualmente, o segundo é definido em termos da radiação característica de um átomo de 133Cs (Césio 133), que é empregado em relógio atómico.
 
"O segundo é a duração de 9.192.631.770 períodos da radiação correspondente à transição entre dois níveis hiperfinos do estado fundamental do átomo de césio 133."

1s
 = 9.192.631.770 períodos da radiação característica do 133Cs.


Múltiplos e submúltiplos
  • Um microssegundo é uma unidade de tempo do SI igual a um milionésimo (10-6) de segundo. É frequentemente usado para medir coisas como reacções químicas e atómicas, que ocorrem normalmente em intervalos imperceptíveis de tempo.
  • O uso do nanossegundo é muito comum, especialmente na área de telecomunicações, pulsos de lasers e algumas áreas da electrónica. Em 1 ns, a luz percorre exactos 29,9792458 cm no vácuo (pela definição do metro). Mas a velocidade da luz é menor quando dentro de materiais, indicado por um índice de refracção maior que 1. Assim, no ar (1,003), a luz viaja 29,89 cm em 1 ns, mas percorre "apenas" 22,54 cm na água (1,33) cada nanossegundo.
  • As ondas de luz visível oscilam com períodos em torno de 1 femtossegundo - (fs) é uma unidade de medida de tempo. Corresponde a 10 elevado a menos 15, ou seja, um milionésimo de um bilionésimo de segundo).
Fonte: Wikipédia. 
 

Satélite natural: FOBOS

Fobos (satélite do planeta Marte)
                                             Fobos (satélite do planeta Marte)


Fobos é uma das duas luas de Marte e tem um diâmetro equatorial de 26 km. É a maior e a mais próxima lua de Marte. Fobos foi descoberto, faz hoje 130 anos, por Asaph Hall em 18 de Agosto de 1877, justamente 6 dias após a descoberta do seu parceiroDeimos.

Fobos é, em todo o Sistema Solar, o satélite que orbita mais próximo do planeta-mãe: menos de seis mil quilómetros acima da superfície marciana. Encontra-se, por isso, abaixo da órbita síncrona para Marte. Por esse motivo, a sua órbita vai descendo a um ritmo de 1,8 m por século. Assim, dentro de 50 milhões de anos, pode ocorrer uma de duas coisas: ou Fobos se despenha sobre Marte ou, o que é mais provável, antes que isso aconteça as forças gravitacionais destruirão o satélite criando um anel à volta de Marte.

Os astrónomos supõem que o satélite era provavelmente um asteróide que foi capturado pela força de gravidade do planeta. A outra lua, Deimos, e também algumas luas de Neptuno, acredita-se também que eram asteróides que foram capturados.

Fonte: Wikipédia



Turbante

Homem sikh com barba e turbante

                                                       Homem sikh com barba e turbante


turbante consiste numa grande tira de pano (até 45 metros de comprimento) enrolada sobre a cabeça, e de uso muito comum no Médio Oriente, principalmente entre os muçulmanos.

A origem do turbante é desconhecida, mas sabe-se que já era usado no Oriente muito antes do surgimento do islamismo.

As inúmeras formas de amarrar o turbante representam uma espécie de linguagem popular, podendo indicar a posição social, a tribo a que a pessoa pertence e até mesmo o seu humor naquele momento. O uso mais intensivo do turbante estende-se por toda a Ásia e pela África.

Os sikhs (religião monoteísta), que não são nem muçulmanos e nem árabes, constituem a maioria das pessoas que usam turbantes no mundo ocidental.

 
Uso feminino dos turbantes

Os turbantes também são usados pelas mulheres ocidentais, como um acessório de moda. Na década de 1960 eles foram bem populares, mas não eram amarrados da mesma forma que os dos homens, presos à frente da cabeça. Usando longos lenços, elas primeiro amarravam as pontas à frente da cabeça e, a seguir, passando as pontas pela testa, prendiam-nas na nuca.

Fonte: Wikipédia. 


Chuva de animais

Ilustração humorística com chuva de cães e gatos

Ilustração humorística com chuva de cães e gatos


Os ventos violentos dos tornados podem ser uma explicação ao fenómeno da chuva de animais
Os ventos violentos dos tornados podem ser uma explicação ao fenômeno da chuva de animais 


chuva de animais é um fenómeno relativamente comum, que sucedeu em muitas cidades ao longo da história. Os animais que costumam cair do céu são peixes e rãs, e alguma vez pássaros. Em certas ocasiões os animais sobrevivem à queda, principalmente os peixes. Em muitos casos, no entanto, os animais morrem congelados e vêm completamente encerrados em blocos de gelo. Isto demonstra que foram transportados a grandes altitudes, onde existem temperaturas abaixo de 0ºC. A violência deste fenómeno é palpável quando a chuva não são animais, mas apenas pedaços de carne.

Uma famosa sequência, com uma "chuva de sapos" é apresentada no filme Magnólia, de Paul Thomas Anderson.


Ocorrências registadas
  • Em 1568 na cidade de Bergen localizada na Noruega, ocorreu uma chuva de ratos.
  • Numa cidade do Essex, Inglaterra, aconteceu uma chuva de peixes como salmões, arenques e pescadas. Os peixes foram vendidos pelos comerciantes locais.
  • Inúmeras cobras de 30 a 50 centímetros caíram em Memphis, no Tennessee, em Janeiro de 1877.
  • Em Birmingham ocorreu uma chuva de sapos em 1954.
  • A 16 de Fevereiro de 1861, a cidade de Singapura sofreu um sismo, seguido de três dias de abundante chuva. No final das chuvadas, havia nos charcos milhares de peixes. Muitos afirmaram terem-nos visto cair do céu.
  • Em 2002 houve outra chuva de peixes, numa aldeia nas montanhas do interior da Grécia.
Fonte: Wikipédia. 


Chuva de estrelas

Representação de uma chuva de meteoros sobre a América do Norte em 1833

Representação de uma chuva de meteoros
sobre a América do Norte em 1833

Chuva de meteoros é o nome que se atribui à queda de vários meteoros sobre a Terra num curto espaço de tempo, dando a impressão de que todos vêm do mesmo radiante. A maior chuva de meteoros ocorrida na história deu-se no dia 13 de Novembro de 1833, . Esta "queda de estrelas" pôde ser vista do Canadá até o México.

Meteoro designa o fenómeno luminoso observado quando da passagem de um meteoróide (fragmentos de material que vagueiam pelo espaço) pela atmosfera terrestre. Este fenómeno pode apresentar várias cores, que são dependentes da velocidade e da composição do meteoróide, um rasto, que pode ser designado por persistente, se tiver duração apreciável no tempo, e pode apresentar também registo de sons. Um meteoro é também por vezes designado de "estrela cadente".

A aparição dos meteoros pode-se dar sob duas formas: uma delas são as designadas "chuvas de meteoros" ou "chuva de estrelas cadentes" ou simplesmente "chuva de estrelas", em que os meteoros parecem provir do mesmo ponto do céu nocturno, denominado de radiante. Outra forma é a de "meteoros esporádicos".

Os meteoróides são corpos do sistema solar que foram desviados das suas rotas e que ficam, então, desgovernados. Os desvios das suas rotas são devidos a colisões ente eles (asteróides ou cometas) ou devido a forças exteriores (campos gravíticos de outros planetas).

Estes corpos, ao entrarem em rota de colisão com planetas, podem tomar duas designações:

Meteoro:  Se ao entrar na atmosfera desintegra-se deixando um rasto luminoso. Formam-se assim as chamadas estrelas cadentes.

Meteorito:  Caso não se desintegre na atmosfera embatendo contra a superfície do planeta.

Fonte: Wikipédia. 

Macaronésia

Macaronésia

Macaronésia


Macaronésia é um nome moderno para designar os vários grupos de ilhas no Oceano Atlântico Norte, perto da Europa e do norte de África.

O nome é originário do Grego (makáron= feliz, afortunado; nesoi= ilhas) para "ilhas abençoadas" ou "ilhas Afortunadas", o termo usado por antigos geógrafos para as ilhas a oeste do Estreito de Gibraltar.

A Islândia, apesar de ser uma ilha de origem vulcânica e estar situada na espinha dorsal do Atlântico médio, não é considerada parte da Macaronésia.

Estas ilhas isoladas têm biogeografias únicas no mundo. A maioria dos seres vivos endémicos estão em risco de extinção ou extintos.

Macaronésia consiste de cinco arquipélagos:
  • Açores(Portugal)
  • Madeira(Portugal)
  • Canárias(Espanha)
  • Cabo Verde(República de Cabo Verde)
  • Ilhas Selvagens(Madeira, Portugal)

O maior grupo de lagos de água doce do mundo

Grandes Lagos - imagem de satélite

                                                          Grandes Lagos - imagem de satélite

Mapa dos Grandes Lagos e Rio de São Lourenço

Mapa dos Grandes Lagos e Rio de São Lourenço


Os Grandes Lagos são um conjunto de cinco lagos situados na América do Norte, entre o Canadá e os Estados Unidos da América: Lago Superior, Lago Michigan, Lago Huron, Lago Erie e Lago Ontário.

Os Grandes Lagos são o maior grupo de lagos de água doce do mundo, e a bacia hidrográfica dos Grandes Lagos e do Rio São Lourenço é o maior reservatório de água doce do mundo.

Rio São Lourenço é um rio que liga os Grandes Lagos com o Oceano Atlântico. A sua nascente é o Lago Ontário, e a sua foz é o Golfo do São Lourenço, a maior do mundo. O rio possui um comprimento de 1.197 quilómetros.

A região dos Grandes Lagos-São Lourenço é uma zona densamente habitada na América do Norte, onde o centro económico e mais de 40% da população canadense estão concentrados, e onde inúmeras grandes cidades canadenses e americanas estão localizadas. Estas cidades incluem Toronto, Chicago, Cleveland, Milwaukee, Rochester e Buffalo nas margens dos Grandes Lagos, e Montreal e Quebec, nas margens do São Lourenço.

Fonte: Wikipédia



A cidade mais fria do mundo

Localização da Sibéria

Localização da Sibéria


É a pequena Oymyakon, na Sibéria, cujos habitantes já suportaram 71,2ºC negativos.

Oymyakon, na língua do povo iacuto, significa “água que não congela”. Tremenda ironia: o chão deste vilarejo siberiano de 900 habitantes permanece congelado até no Verão. O nome, na verdade, refere-se à fonte do Rio Kuidusun, cuja água sempre corrente garante que a vida neste lugar seja possível. Foi em 26 de Janeiro de 1926 que se registou a menor temperatura do planeta num lugar habitado, espantosos 71,2 graus Celsius, abaixo de zero. Menos que isso, só na Antárctica, onde os termómetros chegaram a 89,2 graus Celsius negativos numa estação russa.

E a pequena Oymyakon não está tão perto do Pólo Norte nem a grande altitude, como se poderia imaginar. Fica a 700 metros do nível do mar e a sua latitude de 63 graus, distante ainda 3 graus do Círculo Polar Árctico. Tamanho frio acontece porque o vale onde o povoado se situa está cercado de montanhas que não deixam as massas de ar quente entrar. Os moradores de Oymyakon nem sabem o que é viver acima do zero grau centígrado.

Obviamente, não há canalização por aqui. E as casas são todas de madeira. Felizmente há escola, hospital, discoteca e até ligação à Internet. Afinal, é preciso estar preparado: o Inverno, período em que a temperatura ronda os 40 graus negativos, dura nove meses. Isso é tão frio que o hálito transforma-se em pequenos cristais de gelo quando se abre a boca. As tetas das vacas também congelam e, para não ficar sem leite, os habitantes locais costumam protegê-las com abrigos de pele.

Nos piores dias de Inverno, o frio chega a 60 graus negativos em Oymyakon. O solo começa a rachar e o ar estala. As escolas fecham e ninguém sai de casa. Há relatos de passarinhos congelados em pleno voo, que se esmigalham como vidro quando caem ao chão. Diante disso, não é difícil entender por que essa gente considera 30 graus negativos um clima “agradável”. Para sorte deles, os cientistas acreditam que os 71,2 graus negativos registados há 80 anos jamais se repetirão, por conta do aquecimento global. Ou seja, nem na cidade mais fria do mundo se fazem Invernos como os de antigamente...

Fonte: Wikipédia / Xavier Bartaburu, Revista Terra, n.º 175, Novembro de 2006 p. 28

Maiores campos de gelo e neve

Glaciar Athabasca Glacier
                                                                  Glaciar Athabasca Glacier



Columbia Icefield  é um dos maiores campos de gelo e neve abaixo do círculo polar árctico. Localiza-se nas Montanhas Rochosas no Canadá, entre os parques nacionais de Banff e Jasper, ambos na província de Alberta. É o maior acúmulo de gelo das Montanhas Rochosas, possuindo cerca de 325 km² de área, 100 a 365 metros de profundidade, além de receber cerca de 7 metros de neve por ano. No local existe vários glaciares, e, entre os maiores, estão: Athabasca Glacier, Castleguard Glacier, Columbia Glacier, Dome Glacier e Stutfield Glacier. Os rios North Saskatchewan, Athabasca e Colúmbia, originam-se a partir do campo de gelo Columbia Icefield.
 

As Montanhas Rochosas, ou simplesmente Rochosas são uma longa cadeia de montanhas situada no oeste da América do Norte, estendendo-se por 4.800 km do México, passando pelos Estados Unidos, pelo Canadá e acabando no Alasca. O seu ponto culminante é o Monte Elbert, no estado norte-americano do Colorado, a 4.399 m acima do nível do mar. O Monte Robson é o ponto culminante na parte canadense.

Fonte: Wikipédia.


Tubarão-touro

Tubarão-touro

                                                                    Tubarão-touro


tubarão-touro (Carcharias taurus), também conhecido como tubarão cabeça-chata, é a única espécie de tubarão que é capaz de nadar em águas doces (rios).

Tem um aspecto bastante ameaçador, com fileiras de dentes bem visíveis. A sua pele é normalmente castanho-areia ou acinzentada, chegando a atingir 2,7 m de comprimento. Os machos são normalmente mais pequenos que as fêmeas. Alimenta-se de peixes, raias, caranguejos e lagostas, polvos e lulas.

Diz-se que este tubarão frequenta os rios para darem à luz, pois os outros tubarões não conseguem nadar nos rios. Assim os tubarões-touro têm as crias protegidas e regressam ao mar quando elas nascem. São mais ou menos frequentes os ataques destes tubarões em rios de águas turvas, visto que, sendo os rios locais de procriação, eles tornam-se bastante defensivos, atacando tudo o que possa ser uma ameaça para as suas crias. É também muito territorialista. De resto, não é uma espécie ameaçadora.

Fonte: Wikipédia. 


Fossa das Marianas

Localização da Fossa das Marianas
Localização da Fossa das Marianas

Fossa das Marianas é o local mais profundo dos oceanos, atingindo 10.911 metros de profundidade. Localiza-se no Oceano Pacífico, a este das Ilhas Marianas, na fronteira convergente entre as placas tectónicas do Pacífico e das Filipinas. Geologicamente, a fossa das Marianas é resultado geomorfológico de uma zona de subducção.

O fundo da fossa das Marianas foi atingido em 1960 por um batiscafo da marinha dos Estados Unidos da América tripulado pelo tenente Don Walsh e o cientista suíço Jacques Piccard, e de nome Challenger 2. O batiscafo é um aparelho destinado à medição das profundezas dos oceanos (veja aqui um batiscafo sendo içado). O local foi baptizado com o nome Challenger Deep  (veja aqui).





                                                                        
Fonte: Wikipédia. 

História da Lua

Lua Azul

Lua Cheia
LUA CHEIA

O termo Lua Azul refere-se comummente à segunda Lua Cheia que ocorre num mesmo mês. A frequência de acontecimento é de 1 vez a cada 2 ou 3 anos.


O que é?

O fenómeno é raro e não acontece todos os anos. A última vez ocorreu dia 31 de Maio de 2007. Se você acha que Lua Azul é a cor com que nosso satélite será visto no céu, enganou-se. Lua Azul não é nada além do nome dado à Lua cheia que acontece duas vezes no mesmo mês. O facto dá-se devido ao ciclo lunar de 29.5 dias, o que torna perfeitamente possível que num mesmo mês a sua fase se apresente cheia por duas vezes, sendo Fevereiro o único mês impossível de se ter a Lua Azul, mesmo em anos bissextos. Inclusive é possível um ano não ter Lua Cheia no mês de Fevereiro. Nesses anos, acontece uma Lua Cheia no final de Janeiro e a outra no início de Março, ou seja 2 Luas Azuis no mesmo ano, em Janeiro e Março. Isto ocorre em média a cada 35 anos.

Cada ano do calendário contém doze ciclos lunares cheios, mas sobram aproximadamente onze dias para poupar. Os dias extras acumulam, de modo que, a maioria de anos tem doze luas cheias, mas a cada dois ou três anos, um ano tem as treze luas cheias. Na média, isto acontece uma vez cada 2.72 anos.


Problema de Zona do Tempo

A Lua Cheia acontece simultaneamente para todos os países, más o horário nem a data são iguais. Por exemplo: uma noite do dia 31 de Agosto na Europa já é manhã do dia 1 de Setembro na Nova Zelândia. Então se acontecesse uma Lua Azul no dia 31 de Agosto para um país na Europa, não seria Lua Azul no dia primeiro na Nova Zelândia, que iria ocorrer no final do mês de Setembro.


História 
De acordo com alguns historiadores, o nome Lua Azul foi criado no século XVI, por algumas pessoas que ao observar a Lua, a viam azulada. Outras, no entanto, diziam que era cinza. Muitas discussões ocorreram até se concluir que era impossível a Lua ser azul. Esse facto criou uma espécie de expressão linguística, e "Lua Azul" passou a ser sinónimo de algo impossível ou difícil. O termo ganhou força principalmente nos EUA e algumas frases como "só me caso com você se a lua estiver azul", popularizaram-se rapidamente.

Foi com esse significado de "nunca" ou "raro", que o termo foi usado para designar as duas luas cheias que ocorrem no mesmo mês, uma coisa rara, que não acontece sempre.

O primeiro registo sobre Lua Azul que se tem é de um panfleto escrito na língua inglesa que dizia assim: "If they say the moon is blue, we must believe that it is true". Algo como: "Se eles dizem que a lua é azul, nós devemos acreditar que isso é real".

A expressão "once in a blue moon" é usada para descrever algo que ocorre muito raramente.

Historicamente a Lua Azul era a terceira Lua Cheia que acontecia num quarto do ano que houvesse quatro Luas Cheias. Normalmente um quarto do ano tem 3 Luas Cheias. Sendo esses quartos de ano iniciados entre os dias 20 e 21 ou 21 e 22 de Março, devido aos anos bissextos coincidente com a data de equinócio, que dão origem as estações do ano.

Um erro de publicação em época mais recente (1946) fez-se entender que a Lua Azul seria a segunda Lua Cheia que acontecesse num mesmo mês. E mesmo depois de descoberto o erro, como é mais fácil de se entender essa definição do que a outra mais complicada, ficou mais difundida entre a população a segunda teoria.


Curiosidades

Existem alguns registos raros onde a coloração do nosso satélite foi realmente alterada. Um desses registos remonta aos anos de 1883, quando uma violenta erupção no vulcão Krakatoa, na Ilha de Java, Indonésia, lançou ao espaço milhões de toneladas de gases e poeira, fazendo com que a Lua, quando observada próxima do horizonte, fosse vista em tons azulados. De acordo com os relatos, isso durou aproximadamente dois anos e foi testemunhado em todo o planeta. Em 1951, um grande incêndio nas florestas canadenses produziu o mesmo efeito que o Krakatoa, mas só pôde ser observado na América do Norte.
 

Fonte: Wikipédia.
 

A Venda do Alasca

O Alasca foi vendido






Em 1867, os Estados Unidos da América compraram à Rússia o território do Alasca. Esta compra foi feita pelo Secretário de Estado americano William Henry Seward. O território comprado tem cerca de 1 600 000 km² (600 000 milhas quadradas) constituindo o actual estado americano do Alasca, um dos 50 Estados dos Estados Unidos da América e o maior em extensão territorial. O Alasca é o Estado mais escassamente povoado dos Estados Unidos. Relativamente isolado do restante país é considerado parte dos Estados do Pacífico, conjuntamente com a CalifórniaHavaiOregon e Washington.

  
Situação antes da compra
O Império Russo estava em dificuldades financeiras e em vias de perder o território alasquense, sem compensação, em algum futuro conflito, sobretudo para o rival da época, o Império Britânico que detinha o vizinho Canadá e a possante Royal Navy poderia facilmente tomar o controlo das costas, de defesa difícil para a Rússia. O Czar Alexandre II decidiu então vender o território aos Estados Unidos e encarregou o seu embaixador, o barão Edouard de Stoeckl, de abrir negociações com o Secretário de Estado William Seward, de quem era amigo, no início de Março de 1867.

As negociações concluíram após discussões que duraram uma noite inteira e a assinatura do tratado foi feita às 4 horas da manhã de 30 de Março,  com um preço de compra de 7 200 000 dólares americanos (equivalente a cerca 1.670 milhões de dólares a preços de 2006). A opinião pública americana foi muitíssimo desfavorável a esta compra, à época vista como ridícula.


Fonte: Wikipédia.