o tempo e a história
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O sistema de contagem do tempo
O sistema de contagem do tempo
O sistema de contagem do tempo que nós seguimos é a cristã. Este sistema situa todos os acontecimentos em relação ao nascimento de Cristo, tanto antes como depois. Por exemplo, seguindo este sistema, os Romanos tomaram a Grécia em 146 a. C. (antes de Cristo) e o fim do Império Romano do Ocidente em 476 d.c.(depois de Cristo).
Para além da era Cristã, existem e existiram outras formas de contagem do tempo.
Na Grécia Antiga, o ponto de referência era a realização dos primeiros jogos Olímpicos que datam, na era Cristã, ao ano de 776 a.C.
Os Romanos contava o tempo a partir da data da fundação de Roma(753 a.C da era cristã), mas mais tarde adotaram o calendário Juliano ou também Era de César.
- Foi a partir dos Romanos que as unidades de tempo estabelecidas em:
Além destes alguns povos adaptaram outros sistemas de contagem.
- Os judeus adaptaram o calendário Judaico que tem como referência a criação do mundo, segundo os judeus, esta corresponde ao ano de 3761 a. C.
- Já o mundo islâmico adapta a era muçulmana, cujo ponto de referência é a fuga do profeta Maomé para Medina que corresponde ao ano 622 da era cristã.
Assim como podemos contar o tempo através do tempo cronológico, usando relógios ou calendários, temos ainda outros tipos de tempo: o tempo geológico, que se refere às mudanças ocorridas na crosta terrestre, e o tempo histórico que está relacionado às mudanças nas sociedades humanas.
O tempo histórico tem como agentes os grupos humanos, os quais provocam as mudanças sociais, ao mesmo tempo em que são modificados por elas.
O tempo histórico revela e esclarece o processo pelo qual passou ou passa a realidade em estudo. Nos anos 60, por exemplo, em quase todo o Ocidente, a juventude viveu um período agitado, com mudanças, movimentos políticos e contestação aos governos. O rock, os hippies, os jovens revolucionários e, no Brasil, o Tropicalismo (Caetano Veloso, Gal Costa, Gilberto Gil, entre outros) e a Jovem Guarda (Roberto Carlos, Erasmo Carlos, entre tantos outros), foram experiências sociais e musicais que deram à década de 60 uma história peculiar e diferente dos anos 50 e dos anos 70.
Isto é o tempo histórico: traçamos um limite de tempo para estudar os seus acontecimentos característicos, levando em conta que, naquele momento escolhido, muitos seres humanos viveram, sonharam, trabalharam e agiram sobre a natureza e sobre as outras pessoas, de um jeito específico.
A história não é prisioneira do tempo cronológico. Às vezes, o historiador é obrigado a ir e voltar no tempo. Ele volta para compreender as origens de uma determinada situação estudada e segue adiante ao explicar os seus resultados.
Se o ano não terminar em dois zeros, desconsidere a unidade e a dezena, se houver, e adicione 1 ao restante do número, Veja:
- Foi a partir dos Romanos que as unidades de tempo estabelecidas em:
- milênio;
- século;
- década;
- ano;
- dia;
- Os judeus adaptaram o calendário Judaico que tem como referência a criação do mundo, segundo os judeus, esta corresponde ao ano de 3761 a. C.
- Já o mundo islâmico adapta a era muçulmana, cujo ponto de referência é a fuga do profeta Maomé para Medina que corresponde ao ano 622 da era cristã.
Tempo Histórico
O tempo histórico tem como agentes os grupos humanos, os quais provocam as mudanças sociais, ao mesmo tempo em que são modificados por elas.
O tempo histórico revela e esclarece o processo pelo qual passou ou passa a realidade em estudo. Nos anos 60, por exemplo, em quase todo o Ocidente, a juventude viveu um período agitado, com mudanças, movimentos políticos e contestação aos governos. O rock, os hippies, os jovens revolucionários e, no Brasil, o Tropicalismo (Caetano Veloso, Gal Costa, Gilberto Gil, entre outros) e a Jovem Guarda (Roberto Carlos, Erasmo Carlos, entre tantos outros), foram experiências sociais e musicais que deram à década de 60 uma história peculiar e diferente dos anos 50 e dos anos 70.
Isto é o tempo histórico: traçamos um limite de tempo para estudar os seus acontecimentos característicos, levando em conta que, naquele momento escolhido, muitos seres humanos viveram, sonharam, trabalharam e agiram sobre a natureza e sobre as outras pessoas, de um jeito específico.
A história não é prisioneira do tempo cronológico. Às vezes, o historiador é obrigado a ir e voltar no tempo. Ele volta para compreender as origens de uma determinada situação estudada e segue adiante ao explicar os seus resultados.
A contagem do tempo histórico
O modo de medir e dividir o tempo varia da acordo com a crença, a cultura e os costumes de cada povo. Os cristãos, por exemplo, datam a história da humanidade a partir do nascimento de Jesus Cristo. Esse tipo de calendário é utilizado por quase todos os povos do mundo, incluindo o Brasil.
O ponto de partida de cada povo ao escrever ou contar a sua história é o acontecimento que é considerado o mais importante.
O ano de 2012, em nosso calendário, por exemplo, representa a soma dos anos que se passaram desde o nascimento de Jesus e não todo o tempo que transcorreu desde que o ser humano apareceu na Terra, há cerca de quatro milhões de anos.
Como podemos perceber, o nascimento de Jesus Cristo é o principal marco em nossa forma de registrar o tempo. Todos os anos e séculos antes do nascimento do Jesus são escritos com as letras a. C. e, dessa maneira, então 127 a. C., por exemplo, é igual a 127 anos antes do nascimento de Cristo.
Os anos e séculos que vieram após o nascimento de Jesus Cristo não são escritos com as letras d. C., bastando apenas escrever, por exemplo, no ano 127.
O uso do calendário facilita a vida das pessoas. Muitas vezes, contar um determinado acontecimento exige o uso de medidas de tempo tais como século, ano, mês, dia e até mesmo a hora em que o fato ocorreu.
Algumas medidas de tempo muito utilizadas são:
- milênio: período de 1.000 anos;
- século: período de 100 anos;
- década: período de 10 anos;
- quinquênio: período de 5 anos;
- triênio: período de 3 anos;
- biênio: período de 2 anos (por isso, falamos em bienal).
Entendendo as convenções para contagem de tempo
Para identificar um século a partir de uma data qualquer, podemos utilizar operações matemáticas simples. Observe.
Se o ano terminar em dois zeros, o século corresponderá ao (s) primeiro (s) algarismo (s) à esquerda desses zeros. Veja os exemplos:
- ano 8
00: século VIII - ano 17
00: século XVII - ano 20
00: século XX
ano 5: 0+1=1 século I
ano 80: 0+1=1 século I
ano 324: 3+1=4 século IV
ano 1830: 18+1=19 século XIX
ano 1998: 19+1=20 século XX
ano 2001: 20+1=21 século XXI
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