A divisão provincial do Império Romano
Uma província romana era a maior divisão administrativa das possessões estrangeiras (fora da península itálica) da Roma antiga. As províncias eram atribuídas por períodos de um ano a governadores originários da classe senatorial, normalmente ex-cônsules ou ex-pretores (cargo associado ao cursus honorum - carreira política em Roma Antiga). No início do ano romano (em Março, até às reformas de Júlio César), as províncias eram atribuídas aos governadores por sorteio, na época da República, ou nomeação, no Império. Normalmente, as províncias onde eram esperadas complicações, quer por rebeliões internas ou invasões de povos bárbaros, eram conferidas a homens mais experientes, de grau consular. A distribuição de legiões romanas pelas províncias era igualmente dependente do perigo em que se encontrava. A Legião Romana era a divisão fundamental do exército romano. Os legiões variavam entre os 4000 e os 8000 homens, dependendo das baixas que eventualmente sofressem nas batalhas.
Assim, em 14 d.C., a Lusitânia não detinha nenhuma legião permanente, enquanto que a Germânia Inferior, onde a fronteira do Reno ainda representava um problema, tinha uma guarnição de quatro legiões. As províncias mais problemáticas eram as mais desejadas pelos futuros governadores, pois problemas significavam guerra e na guerra havia a possibilidade de obter despojos, escravos para venda e outras oportunidades de enriquecimento.
A primeira província romana foi a Sicília, anexada pela república em 241 a.C., depois do fim da primeira guerra púnica. Hispânia Tarraconensis e Hispânia Ulterior, que englobavam a Península Ibérica (Hispânia para os romanos) foram obtidas em 197 a.C., de novo à custa de Cartago, no fim da segunda guerra púnica. Em 147 a.C., Lucius Aemilius Paullus adquire a Macedónia e a destruição de Cartago em 146 a.C. rende a província do Norte de África. Já no período do Império Romano, a Britânia tornou-se numa província depois da invasão comandada pelo Imperador Cláudio em 43, apesar da pacificação completa ter demorado umas décadas a ser obtida. A província romana da Bretanha (Britannia, em latim) ocupou o território equivalente aos actuais País de Gales, Inglaterra e sul da Escócia, na ilha da Grã-Bretanha, do século I ao início do século IV.
O número e dimensão das províncias flutuou ao longo da história, de acordo com as políticas da metrópole. Durante o Império, as maiores e mais bem guarnecidas províncias foram subdivididas em territórios mais pequenos, para evitar que um único governador detivesse demasiado poder nas mãos.
Assim, em 14 d.C., a Lusitânia não detinha nenhuma legião permanente, enquanto que a Germânia Inferior, onde a fronteira do Reno ainda representava um problema, tinha uma guarnição de quatro legiões. As províncias mais problemáticas eram as mais desejadas pelos futuros governadores, pois problemas significavam guerra e na guerra havia a possibilidade de obter despojos, escravos para venda e outras oportunidades de enriquecimento.
A primeira província romana foi a Sicília, anexada pela república em 241 a.C., depois do fim da primeira guerra púnica. Hispânia Tarraconensis e Hispânia Ulterior, que englobavam a Península Ibérica (Hispânia para os romanos) foram obtidas em 197 a.C., de novo à custa de Cartago, no fim da segunda guerra púnica. Em 147 a.C., Lucius Aemilius Paullus adquire a Macedónia e a destruição de Cartago em 146 a.C. rende a província do Norte de África. Já no período do Império Romano, a Britânia tornou-se numa província depois da invasão comandada pelo Imperador Cláudio em 43, apesar da pacificação completa ter demorado umas décadas a ser obtida. A província romana da Bretanha (Britannia, em latim) ocupou o território equivalente aos actuais País de Gales, Inglaterra e sul da Escócia, na ilha da Grã-Bretanha, do século I ao início do século IV.
O número e dimensão das províncias flutuou ao longo da história, de acordo com as políticas da metrópole. Durante o Império, as maiores e mais bem guarnecidas províncias foram subdivididas em territórios mais pequenos, para evitar que um único governador detivesse demasiado poder nas mãos.
Fonte: Wikipédia.
Muito obrigada por abrir este espaço. O meu interesse é voltado para o controle romano sobre a Judéia, pois eu estudo a morte de Jesus sobre o prisma político e todo o imperialismo que advém deste poder. Suas informações neste momento me ajudaram a compreender a nomeação de Pôncio Pilatos para aquele condado, mas tudo indica que o império romano tinha poderes absolutos, isto é, sobre questões de direito de Justiça, pois existem fatos controvertidos no julgamento de Jesus. Obrigada. Bençãos.
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