quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Amistad

Aguarela contemporânea do Amistad

                                             Aguarela contemporânea do Amistad

Representação contemporânea da revolta

                                                     Representação contemporânea da revolta

Réplica do navio Amistad


La Amistad (A amizade em castelhano) foi um navio mercante espanhol utilizado no tráfico de escravos.

Em 1839, Sengbe Pieh
 e outros cinquenta e dois africanos tomaram o controle do navio enquanto estavam acorrentados, matando toda a tripulação mas poupando os navegadores Ruiz e Montez para que eles pudessem pilotar o navio.

 
Captura e julgamento

Antes da rebelião, o La Amistad iria para Camaguey, em Cuba. Após o levante, os navegadores conseguiram enganar os escravos, que acreditavam que voltariam para Serra Leoa, na África. O navio foi apreendido em 26 de Agosto de 1839, em águas territoriais dos Estados Unidos da América
 pelo navioWashington, enquanto a tripulação buscava mantimentos.

Depois da captura houve um longo julgamento sobre o destino dos africanos, acusados de assassinato (considerado fora da jurisdição americana), e dos navegadores, que utilizaram documentos de nascença forjados (uma prática comum) e violaram leis internacionais entre a Inglaterra e a Espanha, que proibia a captura de novos escravos (apenas filhos de escravos já nasciam sem liberdade, e portanto eram os únicos que poderiam ser comercializados).

A Corte dos E.U.A. concordou que a captura dos africanos fora ilegal, e obrigou a que fossem retornados imediatamente para a África. O presidente Martin Van Buren lançou um recurso de apelação, mas a Corte continuou defendendo a sua decisão. Entretanto, devido à importância do caso decidiu que a Suprema Corte deveria ter a palavra final. A Suprema Corte confirmou a decisão de libertar o grupo.

Fonte: Wikipédia. 
 

 
O Amistad entrou para a história em 1839, quando 53 escravos africanos tomaram de assalto o navio.

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