quinta-feira, 5 de julho de 2012

DIA NACIONAL DA CONSCIÊNCIA NEGRA

O artigo 215 da Constituição Federal de 1998 assegura que o “Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais populares, indígenas e afro-brasileiras, e de outros grupos participantes do processo civilizatório nacional”.

 


 O Dia da Consciência Negra é celebrado em 20 de Novembro no Brasil e é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. Apesar das várias dúvidas levantadas quanto ao caráter de Zumbi nos últimos anos (comprovou-se, por exemplo, que ele mantinha escravos particulares) o Dia da Consciência Negra procura ser uma data para se lembrar a resistência do negro à escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte forçado de africanos para o solo brasileiro.

Algumas entidades como o Movimento Negro (o maior do gênero no país) organizam palestras e eventos educativos, visando principalmente crianças negras. Procura-se evitar o desenvolvimento do auto-preconceito, ou seja, da inferiorização perante a sociedade. Outros temas debatidos pela comunidade negra e que ganham evidência neste dia são: inserção do negro no mercado de trabalho, cotas universitárias, se há discriminação por parte da polícia, identificação de etnias, moda e beleza negra, etc.

O dia é celebrado desde a década de 1960, embora só tenha ampliado seus eventos nos últimos anos; até então, o movimento negro precisava se contentar com o dia 13 de Maio, Abolição da Escravatura comemoração que tem sido rejeitada por enfatizar muitas vezes a “generosidade” da princesa Isabel, ou seja, ser uma celebração da atitude de uma branca. A semana dentro da qual está o dia 20 de novembro também recebe o nome de Semana da Consciência Negra. Segundo o IBGE, no Brasil os negros são correspondentes a 5% da população. Os chamados “pardos”, no entanto, que são mestiços de negros com europeus ou índios, chegam a um número próximo da metade da população.

 “Dia da Consciência Negra” retrata disputa pela memória histórica

Preservar a memória é uma das formas de construir a história. É pela disputa dessa memória, dessa história, que nos últimos 32 anos se comemora no dia 20 de novembro, o “Dia Nacional da Consciência Negra”. Nessa data, em 1695, foi assassinado Zumbi, um dos últimos líderes do Quilombo dos Palmares, que se transformou em um grande ícone da resistência negra ao escravismo e da luta pela liberdade. Para o historiador Flávio Gomes, do Departamento de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro, a escolha do 20 de novembro foi muito mais do que uma simples oposição ao 13 de maio: “os movimentos sociais escolheram essa data para mostrar o quanto o país está marcado por diferenças e discriminações raciais. Foi também uma luta pela visibilidade do problema. Isso não é pouca coisa, pois o tema do racismo sempre foi negado, dentro e fora do Brasil. Como se não existisse”.

ACOMPANHE AGORA o poderoso discurso de Marthin Luther King em Memphis, no ano de 1963, em prol dos direitos civis e da igualdade racial. “Eu tenho um sonho de que o homem seja considerado não pela cor da sua pele mas pelo conteúdo do seu caráter” foi uma das tantas frases marcantes desse grande líder.  E REFLITA SOBRE SUAS AÇÕES COMO CIDADÃO…

                                                                     

O Último Cavaleiro (adaptação de Dom Quixote) 7º ANO



O Último Cavaleiro Andante – Will Eisner (adaptação de Dom Quixote)


Olha aí pessoal (especialmente os alunos do 7º ano), quadrinhos pra eternidade: a história do louco quixote, cavaleiro andante. A história desse cavaleiro é uma bem humorada critica aos valores medievais de cavalaria (ou será uma sátira??); serve pra entender um pouco o mundo medieval.
                                                                           

                                                                               
Will Eisner usa a linguagem da história em quadrinhos para apresentar aos leitores jovens um dos maiores clássicos da literatura mundial: Dom Quixote de la Mancha, de Miguel de Cervantes (1547-1616). Em ritmo movimentado, ele conta as aventuras do sonhador que era visto como um velho maluco e mostra de que maneira os sonhos de Dom Quixote acabaram sendo eternizados.
Cervantes publicou a primeira parte de El ingenioso hidalgo don Quijote de la Mancha em 1605 e teve uma acolhida entusiástica. A segunda parte surgiu somente em 1615. O conjunto contém uma crítica aos ideais da cavalaria, instituição feudal que já desaparecera havia muito tempo e que entretanto continuava a ser cultuada na Espanha.

Serve para todos os gostos e séries!!! leiam, aproveitem que é de graça…..

sábado, 30 de junho de 2012

História de João Pessoa

                                                  VÍDEO 01 João Pessoa duas cidades               

                                                           História de João Pessoa vídeo 02

                                               vídeo 02 fotos ineditas de João Pessoa

                                                                        Paisagens de João Pessoa

                                                    No reinado do Sol e história da Paraíba

                                                                     Hino do estado da Paraíba
                                                                                

                                                                  Paraíba meu sublime torrão


                                                                        Paraíba joia rara
                                                                                   
                                                          Algumas imagens de João Pessoa

No início do século XVI os franceses ocupam a região nordestina e conquistam a confiança dos índios potiguares. Essa aproximação dificulta a colonização portuguesa. Em 1585 o português João Tavares constrói, na foz do rio Paraíba, o Forte de São Felipe, para defender a área dos ataques dos franceses. Nasce, então, ali, a cidade de Filipéia.

 A paz com os indígenas, porém, só se consolida em 1599, após a destruição de aldeias inteiras e de uma epidemia de varíola que exterminou dois terços da população nativa.

Em 1634, a região foi invadida pelos holandeses, quando a cidade recebeu novo nome: Friederstadt. Assim permaneceu durante 20 anos.

 Em 1654, os invasores foram expulsos por André Vidal de Negreiros e Fernandes Vieira tomou posse do cargo de governador da cidade, que passou a chamar-se Parahyba.

 Em 1684 tornou-se a capital da província, perdendo essa posição quando a Parahyba foi incorporada a Pernambuco, em 1753.

Os paraibanos participaram ativamente da Revolução Pernambucana de 1817 e da Confederação do Equador, em 1824.

 Em 1930 o governador João Pessoa de Albuquerque é indicado como candidato a vice-presidente da República na chapa de Getúlio Vargas, pela Aliança Liberal. Seu assassinato, em julho daquele ano foi um dos pretextos para a Revolução de 1930.

 Em meio à comoção que atingiu os paraibanos com o assassinato de seu governador, no Recife, a cidade ganhou seu nome definitivo, JOÃO PESSOA, através de Lei Estadual.

Relato de Frei Vicente do Salvador sobre a conquista da Paraíba:

"... Havia no continente um fortim, ou cerca com artilharia, que a da esquadra dominou em pouco tempo. Durou o combate um dia só.

 Fugiram os franceses em três lanchas, e Valdés, para não renovar o erro de Frutuoso Barbosa, fez construir na boca do rio um arraial, cujo comando entregou ao Capitão de infantaria Francisco de Castejon, guarnecendo-o com 110 arcabuzeiros espanhóis e cinquenta portugueses.

 Restava nomear o Governador da povoação que ia ser fundada. Como os portugueses eram na maioria vianenses, indicaram Frutuoso Barbosa, natural de Viana, a mais disto com direito ao lugar, pelas cartas de concessão que não tinham caducado.

 Valdés denominou-o de S.Filipe e Santiago, pois no dia destes santos zarpou para a Espanha. Barbosa chamou-lhe, por lisonja ao rei, Filipéia.

 ... Em janeiro de 1585, acharam-se Barbosa e Castejon rodeados por três cercas de troncos de palmeiras, que os selvagens, protegidos por eles, iam rolando em direção ao forte.

 Livravam-se assim das balas e estreitavam o sítio, na esperança de, um belo dia, ganharem de surpresa a posição... Outras novidades vinham dos arraiais inimigos: Acabava de reforçá-los o terrível Braço de Peixe, com os índios que retiravam do S. Francisco.


O Ouvidor Martim Leitão acudiu de Pernambuco com outro grupo expedicionário que se arrojou sobre o terreno da luta, rechaçando, em dois encontros, os índios. 

Resultou disso a separação de Braço de Peixe, a quem os portugueses lançaram em rosto a cobardia, por ter se deixado vencer.


O sucesso era aparentemente completo, mas cedo se frustou, porém com a retirada do pequeno exército.. Os do forte ainda uma vez se sentiram abandonados. E, antes que os caboclos voltassem, lançaram fogo à povoação, atiraram ao mar a artilharia e se refugiaram em Itamaracá. A Paraíba tornava aos potiguares.


Dois índios do rancoroso chefe Braço de Peixe foram a Olinda solicitar a paz ao Ouvidor, que despachou o escrivão da Câmara, João Tavares, numa caravela, a celebrar pazes e tratar a ação contra o inimigo comum.

 Sem maior aparato e com poucos soldados, Tavares fez melhor que os anteriores capitães. Chegando à Paraíba em 3 de agosto de 1585, firmou a concórdia com Braço de Peixe no dia 5."

Referencias;

 Acervo publico da prefeitura municipal  

http://www.achetudoeregiao.com.br/pb/joao_pessoa/historia.htm   

FOTOS INEDITAS DE JOÃO PESSOA 
CLICKE NO LICK

http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=507393 









Historia de Santa Rita PB








A colonização de Santa Rita teve origem logo após a fundação de João Pessoa em 1585, pelos portugueses de Martim Leitão.  Na ocasião eram freqüentes os combates entre portugueses, potiguares e tabajaras, estes auxiliados pelos franceses.



Foi construído no local conhecido como Tibiri, o forte de São Sebastião (1771) e próximo a ele foi edificada a capela que juntamente com o primeiro engenho de açúcar de tornaram o marco para a formação do povoado de Santa Rita.



Existe outra versão sobre suas verdadeiras origens: o povoado teve início em um "pouso" de viajantes que ali pernoitavam. Eram nativos, colonos, exploradores, comerciantes, criadores e até tropas militares.

A pousada neste local era uma necessidade pois para alcançar a capital da Província se fazia um grande rodeio, contornando um vasto alagadiço existente entre Santa Rita e Tibiri.

Segundo esta versão, surgiram ali as primeiras casas e em pouco tempo formou-se o povoado. Sua Emancipação Política se deu em 9 de março de 1890.

Sua Padroeira é Santa Rita de Cássia. Localiza-se na Mesorregião da Mata Paraibana e na Microrregião de João Pessoa. Limita-se com os municípios de Cabedelo (23km), Lucena (27km), Rio Tinto (36km), Capim (28km), Sapé (27km), Cruz do Espírito Santo (12km), Conde (18km), Pedras de Fogo (34km), Alhandra (45km), Bayeux (7km) e João Pessoa (11km).

A temperatura média anual desse município oscila em torno de 26,5°C. Sua vegetação é a Vegetação Pioneira, Campos e Mata de Restingas, Manguezais e Mata Úmida.

É o terceiro município do Estado em população e em número de eleitores, o segundo em extensão territorial e o maior produtor de abacaxi da Paraíba. Santa Rita é também conhecida como a cidade dos canaviais, pela grande produção de cana-de-açúcar.



sexta-feira, 29 de junho de 2012

Atualidades Ensino Médio para o Vestibular


Tragédia na Antártida
Base tem importância científica e política para o Brasil

Dois militares brasileiros morreram em um incêndio ocorrido na madrugada de 25 de fevereiro que destruiu 70% da Estação Antártica Comandante Ferraz, base científica administrada pela Marinha. A estação funcionava há 28 anos como polo de pesquisa e posto avançado que marca a presença do país no continente gelado

Direto ao ponto: Ficha-resumo

Era como uma pequena cidade, construída numa área de 2,6 mil metros quadrados e com capacidade para abrigar até 100 pessoas. Atualmente, 59 cientistas, militares e civis, trabalhavam no local, onde são realizadas pesquisas importantes sobre biodiversidade marinha e mudanças climáticas.

Havia laboratórios, dormitórios, cozinha, biblioteca, enfermaria, sala de lazer e esportes, oficinas e instalações técnicas. O incêndio começou na praça de máquinas, onde ficam os geradores de energia, e se espalhou rapidamente pela estação.

O sargento Roberto Lopes dos Santos e o suboficial Carlos Alberto Vieira Figueiredo morreram enquanto tentavam combater o incêndio. Outro militar ficou ferido sem gravidade. Os demais ocupantes foram transferidos para a base chilena Eduardo Frei.

A pesquisa científica na Antártida é necessária, mas sempre envolve riscos. O que poucas pessoas sabem é que um dos maiores perigos nas estações é o de incêndios.

O continente antártico possui a maior reserva de água doce do mundo, mas em estado sólido (neve e gelo), dificultando o combate ao fogo. Além disso, o clima no local é seco e com ventos de até 100 km/h, o que favorece a propagação das chamas.

Com a destruição das instalações, boa parte do material e equipamentos de pesquisas foi perdida. "O grau exato do que aconteceu ainda precisa ser objeto de perícia, mas a avaliação é de que realmente perdeu-se praticamente tudo", disse o ministro da Defesa, Celso Amorim. Segundo ele, a reconstrução deve levar dois anos.

Deserto de gelo
A Antártida (ou Antártica) é um dos menores continentes do mundo, com 14 milhões de quilômetros quadrados de superfície. A despeito disso, possui extensão superior a países como Brasil, China e Estados Unidos.

Localizado no Pólo Sul, o continente antártico é um imenso deserto de gelo, com exceção de algumas regiões montanhosas. É também o continente mais frio, seco e com as maiores altitudes e maior incidência de ventos no planeta.

Na Antártida foi registrada a temperatura mais baixa do mundo: -89,2 °C. Em média, a temperatura anual na costa é de -10 °C, e no interior, -40 °C. Os dias e as noites duram meses no verão e no inverno.

Em razão dessas condições adversas, não há habitantes. Apenas grupos de pesquisadores e militares ocupam bases polares, cuja população oscila entre mil no inverno a quatro mil no verão.

Tratado internacional
O incidente na estação Comandante Ferraz tem consequências científicas e políticas para o Brasil.

Os trabalhos dos cientistas na Antártida ajudam a entender os impactos ambientais da poluição provocada pelo homem no clima da Terra e na fauna marinha. Tudo o que acontece na Antártida tem reflexos no resto do planeta, e vice-versa. Foi naquele continente que surgiram descobertas importantes como o efeito estufa, o aumento da temperatura global e a elevação do nível dos oceanos.

Se, por um lado, a realização de pesquisas não depende da base que foi destruída – pois também são feitas em navios oceanográficos de apoio e acampamentos –, a estação, contudo, é vital para abrigar os cientistas durante o inverno antártico.

A presença brasileira na Antártida, garantida pela estação, é ainda essencial por questões políticas. O continente não tem dono e nenhum governo. Como não possui nativos e há divergências sobre quem o descobriu, vários países reivindicavam a posse, entre eles a
 Argentina, o Chile, a França e o Reino Unido.

Para resolver isso foi criado o Tratado da Antártida. O documento foi assinado em 1o de dezembro de 1959 por 12 países, incluindo as duas superpotências da época, os Estados Unidos e a ex-URSS. Por meio dele, as nações se comprometeram a suspender as reivindicações de posse para permitir a exploração científica e proibir qualquer tipo de operação militar no território.

Atualmente, cerca de 20 países possuem bases na Antártida, entre elas a brasileira, instalada em fevereiro de 1984. A manutenção do posto, desse modo, atende aos interesses do Brasil no continente e as diretrizes da comunidade internacional de conservação da neutralidade política, preservação ambiental e estímulo à cooperação científica.

                            Direto ao Ponto
Um incêndio ocorrido na madrugada de 25 de fevereiro destruiu a Estação Antártica Comandante Ferraz, base científica administrada pela Marinha. A estação funcionava há 28 anos


Dois militares brasileiros morreram tentando apagar o fogo: o sargento Roberto Lopes dos Santos e o suboficial Carlos Alberto Vieira Figueiredo. Atualmente, 59 pessoas, entre cientistas, militares e civis, trabalhavam no local


Na estação eram realizadas pesquisas importantes sobre biodiversidade marinha e mudanças climáticas


A Antártida (ou Antártica) é o continente mais frio, seco e com as maiores altitudes e mais ventos do planeta. Um tratado internacional impede que países reivindiquem a posse do continente e realizem operações militares no local. As bases mantidas por 20 países, entre eles o Brasil, fazem pesquisas em clima de cooperação









quinta-feira, 28 de junho de 2012

curiosidades

Mar do Caribe esconde 450 esculturas de concreto

                              Obras viram corais artísticos debaixo d'água

             

Uma multidão de figuras humanas de pedra, cada uma com expressões e roupas únicas, habita sem alarde um pedaço do fundo do mar no litoral do México.

 A cerca de 8 metros de profundidade, nas águas cristalinas do Caribe, esconde-se o primeiro parque de esculturas subaquáticas do mundo, que tem até um museu a céu aberto – ou melhor, em alto-mar.

 O Musa (museu subaquático de arte, na sigla em espanhol) conta com um acervo de 450 esculturas submersas ao redor dailha Mujeres de Cancun, no México, que se apoia na interação do homem com o objeto
 
As obras são feitas com um material poroso, uma espécie de concreto ecológico de pH neutro, que é perfeito para resistir algumas centenas de anos debaixo d’água, e que facilita o crescimento de corais e o abrigo de várias espécies, como peixes pequenos,

crustáceos, ouriços e estrelas do mar. As criaturas marítimas, aliás, são peças fundamentais para o trabalho. São elas que colorem, distorcem e transformam as dramáticas figuras submersas, construindo uma ambiciosa, mutante e frágil representação da evolução da vida.
Giro Casa Vogue: as dicas de lojas de Dado Castello Branco em SP, e Roberrta Zimmermann em Florianópolis
O conjunto é obra do inglês Jason deCaires Taylor. Criado na Malásia, Taylor é um exímio mergulhador, instrutor e premiado fotógrafo subaquático.

 Nem mesmo um diploma no Instituto de Artes de Londres o fez esquecer da vida marinha. Ele tirou o certificado de escultor da gaveta e o levou para o fundo do mar, onde cuida - junto da fauna que vive ali - deste dinâmico museu
Uma multidão de figuras humanas de pedra, cada uma com expressões e roupas únicas, habita sem alarde um pedaço do fundo do mar no litoral do México.

 A cerca de 8 metros de profundidade, nas águas cristalinas do Caribe, esconde-se o primeiro parque de esculturas subaquáticas do mundo, que tem até um museu a céu aberto – ou melhor, em alto-mar.

 O Musa (museu subaquático de arte, na sigla em espanhol) conta com um acervo de 450 esculturas submersas ao redor dailha Mujeres de Cancun, no México, que se apoia na interação do homem com o objeto.
As obras são feitas com um material poroso, uma espécie de concreto ecológico de pH neutro, que é perfeito para resistir algumas centenas de anos debaixo d’água, e que facilita o crescimento de corais e o abrigo de várias espécies, como peixes pequenos, crustáceos, ouriços e estrelas do mar. As criaturas marítimas, aliás, são peças fundamentais para o trabalho.

 São elas que colorem, distorcem e transformam as dramáticas figuras submersas, construindo uma ambiciosa, mutante e frágil representação da evolução da vida.
Giro Casa Vogue: as dicas de lojas de Dado Castello Branco em SP, e Roberrta Zimmermann em Florianópolis
O conjunto é obra do inglês Jason deCaires Taylor. 

Criado na Malásia, Taylor é um exímio mergulhador, instrutor e premiado fotógrafo subaquático. Nem mesmo um diploma no Instituto de Artes de Londres o fez esquecer da vida marinha.

 Ele tirou o certificado de escultor da gaveta e o levou para o fundo do mar, onde cuida - junto da fauna que vive ali - deste dinâmico museu.

 


Pompéia

                                                                                    
Pompéia foi uma próspera cidade romana localizada na região da baía de Nápoles,próxima ao vulcão Vesúvio.Era uma cidade com aproximadamente 20 mil habitantes,produtora de famosos vinhos e centro turístico devido ao clima tropical da região, que atraía diversos nobres do império romano que possuíam propriedades nas redondezas da cidade.

                                                                                   

                                                               Mapa da Baía de Nápoles

                                                         
     No entanto toda essa prosperidade foi interrompida por uma violenta erupção no vulcão Vesúvio,que soterrou toda a cidade,de seus prédios e teatros até seus habitantes.Aproximadamente no ano de 79 d.C. toda a Pompéia foi coberta por uma nuvem de cinzas e destroços causados pela erupção do vulcão Vesúvio,que alem da cidade soterrou tambem o vilarejo vizinho de Herculano, em menos de 18 horas.

Habitantes de Pompéia carbonizados após erupção
                                                                             
                                                                                   

Apesar do desastre ,Pompéia foi redescoberta  em 1735,o que deu início a uma incansável escavação para a descoberta dos hábitos e da cultura da época.Os arqueólogos se surpreenderam ao ver que a cidade estava muito bem conservada,e além de preservar os prédios e casas da época tambem preservou a população e seu estilo de vida.Congelada no tempo,Pompéia se tornou um museu a céu aberto,proporcionando diversas descobertas sobre a época.

                                                                    Ruínas de Pompéia  

                                                                                       

O Farol de Alexandria


                                                                                         
O Farol de Alexandria situava-se próximo ao porto da cidade egípcia de Alexandria,que havia sido fundada pelo grande Imperador Alexandre O Grande séculos antes.

A cidade abrigava diversas construções monumentais como por exemplo a sua grandiosa biblioteca, e por muitos anos foi a maior cidade do mundo e tambem o maior centro cultural e comercial  da época.
                                                                              

                                                                           
 Construído pelo rei Ptolomeu II  o farol tinha cerca de 120 metros de altura e era construído em mármore.Era composto por uma base quadrada,uma torre acima octagonal e por fim uma torre cilíndrica,que continha a chama do Farol.                                                                               

Essa chama era a ''estrela guia'' dos navegadores e podia ser vista a quase 50 quilômetros de distância do Farol.Afirma-se que o Farol foi destruído nos séculos  XII a XV por causas desconhecidas.

 Por muitos anos o Farol se destacou entre uma das maiores construções do mundo e junto com outras construções afirmava ainda mais a importância da cidade de Alexandria.
                                                                                   

O Colosso de Rodes

                                                                                        
                                                                              

O Colosso de Rodes foi uma gigantesca estátua construída por volta dos anos 292  à 280 a.C. e era uma homenagem ao Deus grego Hélio ,Deus do sol.O Colosso foi construído na ilha Grega de Rodes,e ficava apoiado na entrada do porto,com uma perna em cada base da entrada.Se erguendo a 30 metros de altura,e com uma das mãos estendidas ao céu a estátua segurava uma tocha,que servia de Farol aos navegantes da época.
A estátua foi construída em comemoração ao fim do cerco à ilha ,realizado por um general Macedônio,inclusive,foram as armas deixadas pelo exército macedônio que serviram de material para se construir a estátua.
                                                                         

As embarcações ao chegarem ao porto passavam sob a estátua,o que realçava ainda mais sua grandeza e esplendor.Toda construída em bronze e demorando cerca de doze anos para ficar pronta a gigantesca estátua durou apenas 55 anos,quando um grande terremoto a derrubou no mar,onde ficou esquecida até o século VII da era cristã,quando foi retirada do mar por comerciantes árabes,que retiraram a estátua para venderem o cobre usado nela.Conta-se que foram necessários novecentos camelos para transportar o cobre da estátua.                                                              

                                                                                 

quarta-feira, 27 de junho de 2012

O Surgimento da Música


Um assunto bastante negligenciado no ensino escolar da história,mas de suma importância para a compreensão de uma das formas mais antigas e incríveis de manifestação cultural:A Musica.

A música tem um longo histórico na humanidade; Desde os primórdios buscamos extravasar nossas emoções e sentimentos ,e um dos primeiros meios encontrados pela humanidade para fazê-lo foi através da música.Sempre foi feita a pergunta: Quando surgiu a Música?
                                                                

Aborigene's Sound "A Origem da Musica"


Aborigene's Sound a origem da Musica.
aborígene, | adj. e s. 2 gén. aborígene. do Lat. aborigine; adj. e s. 2 gén.,: oriundo do país em que vive;; indígena;; nativo. ...
Voltaremos ao passado para saber quem inventou a musica e a trilha sonora.
Nas Cavernas da Australia a primeira sala de cinema da idade da pedra!É a musica dos Aborigenes um som que conta historias de mais de 50 mil anos.


                                                                         

.A primeira resposta que nos vem a mente talvez seja a de que a música surgiu quando a humanidade começou a tentar reproduzir sons ou produzir melodias.
Bem,talvez essa não seja a resposta correta.

Muitos acreditam que a música é anterior  a própria humanidade,que ela esteve presente na terra milênios antes do surgimento dos seres humanos.

Quando os pássaros usavam o canto para se comunicar,alguns consideram aquilo como uma forma de música, nós, apenas encontramos nossa própria forma de ''musicalizar'' nossos sentimentos e expressões.

 É difícil estabelecer com precisão o surgimento da música na humanidade,mas,através da análise de pinturas em cavernas que mostram cenas de dança,pode-se sugerir que a música surgiu próximo a esse período (cerca de 40 mil anos atrás),já que a sofisticação das pinturas sugerem o provável acompanhamento musical.

 As primeiras manifestações musicais aconteceram através de  batidas feitas com bastões em troncos de árvores, rochas e até mesmo da percussão corporal.

Com o tempo foram surgindo novas formas de expressão como gritos e imitação de sons de animais e da natureza.

Foram depois aparecendo os primeiros instrumentos de percussão ,  flautas primitivas  além de vários outros instrumentos como o xilofone.

Posteriormente foram se desenvolvendo instrumentos afináveis e com outros materiais além da madeira ,como  o cobre o e ferro.

A própria noção de música se desenvolveu e as propriedades do som foram aos poucos sendo entendidas.

Com isso surgiram os sistemas de escalas e harmonia (duas ou mais notas tocadas simultaneamente).Sabe-se que os Gregos tinham um sistema primitivo próprio de notação.

 
A música passou a ser utilizada em cerimônias como festas em comemoração a  colheitas e casamentos, acompanhados pela dança e pelo canto.

  Civilizações como a Egípcia e a Grega possuíam forte tradição musical,que ficou gravada em várias pinturas,mostrando a ligação que as sociedades antigas tinham com a música.

No Antigo Egito já havia se desenvolvido a noção da harmonia,o que permitia que fossem tocados mais de um instrumento de cada vez,sendo que um fazia a voz principal e o outro uma melodia para acompanhá-lo.

 A história da Música foi realizada para contar uma história, para dar a conhecer de uma forma animada, proporcionando ilustrações e música. 

                                                                                    
Os próprios Gregos foram influenciados pelos egípcios,a  palavra música,que para os Gregos faz referência as musas gregas (originalmente espíritos da água),vêm da palavra egípcia mos = água.Em Roma, a música já estava bem enraizada em sua cultura,sendo citada por filósofos como Platão e Euclides.

Apesar de que a música romana foi fortemente influenciada pela música grega,que era em geral superior.

 Na Suméria, cerca de três mil anos antes de Cristo,já existiam instrumentos musicais bem elaborados e desenvolvidos,o que prova a forte ligação desta sociedade com a música.

Foi descoberta uma tábua suméria de 1400 a.C.,que por muito tempo manteve seu conteúdo indecifrável ,porém,concluiu-se  depois que se tratava de uma canção com notação musical.

Mas a principal utilização da música feita pelas sociedades antigas era na religião.Os músicos eram preparados para tocar em rituais em homenagem aos deuses ou nos seus templos.

Essa foi uma das primeiras,senão a primeira,utilização da música pela humanidade.Um excelente arquivo que demonstra essa utilização da música é a Bíblia,que em vários trechos nos da idéia da ligação daquele povo com a música (como nos Salmos,de Davi).


Assim começa o histórico da música na sociedade humana.Pretendo iniciar  uma série de postagens a respeito da Música,a próxima postagem abordará a musica na Idade Média e sua importância para a sociedade daquela época.
 

Os misteriosos instrumentos musicais da antiguidade

http://www.kvt.org.br - Este vídeo aula traz uma viagem para os tempos mais remotos e a utilização de instrumentos musicais confeccionados com elementos naturais, como ossos, argila, bambu, junco e tronco de árvores. Além de apresentar em vídeo os sons destes instrumentos e as mais variadas culturas do planeta.