sexta-feira, 27 de julho de 2012

HÉRCULES E OS JOGOS OLÍMPICOS

          
Os antigos gregos usavam a palavra "agon, agones" ( lutas ) para se referir a concursos e jogos públicos que promoviam desde tempos imemoriais. Em textos poétícos (Odisséia), de mais ou menos 850 AC, temos referências a jogos que nesse sentido se realizavam sob o patrocinio dos Feácios, antigos habitantes da ilha de córcira, corfu hoje, no mar jônio.

A mitologia nos dá noticias que dentre as artes ensinadas pelo centauro Kiron, mestre da Grécia heroica, aos seus discipulos, havia a chamada agonistica, a técnica e a pratica dos combates ou lutas corporais, que faziam grande uso da ginástica como preparação do corpo para este fim.
A  agonistica aparece na Filosofia como debate intenso, confundindo-se com a Eristica ( de Eris, a deusa da disputa). Ainda filosoficamente, a agonistica é tendência favorável à luta, que vê no combate um instrumento necessário ao progresso.

Os melhores exemplos desses jogos e concursos, sob o ponto de vista esportivo, são do chamado período clássico da história grega ( sécs, V-IV aC), tendo eles um caráter funebre ou religioso.
 No periodo helenistico da história grega ( a Grécia sob o dominio da Macedõnia, sécs. III-I aC), temos noticias de muitos jogos realizados em homenagem a soberanos, como os de Alexandria, Pérgamo e Antioquia, dos quais faziam parte também provas musicais e concursos hipicos.
                                                                                                              

                                                     
                                                          AQUILES E PÁTROCLO

Quanto a jogos funerários, a mitologia grega (Iliada) nos deixa o registro daqueles que Aquiles promoveu em homenagem a Pátroclo, seu grande amigo, falecido na guerra de Tróia.

                                             
         
 
                                                                                     ZEUS

Os jogos  eram realizados  de dois modos: que havia os pan-helênicos e os relacionados apenas a uma cidade. Os principais jogos pan- helênicos, abertos a todas as cidades gregas, eram os olimpicos (olimpia), em homenagem a ZEUS, a principal dividade grega, os piricos (pythia), realizados em Delfos, em homenagem ao DEUS Apolo, os Nemaicos (Nemeia), em honra a Zeus: DEUS no elemento liquido, dos oceanos e dos mares. Os jogos restritos às cidades eram consagrados às suas respectivas divindades  tutelares. Os jogos pan-helênicos estavam abertos somente áqueles que eram legalmente tidos como cidadão, deles participando, portanto, só atletas e espectadores so sexo masculino.
De um modo geral, os "agones" eram divididos em três categorias:

1) jogos hipicos (agones hippikoi):
 2) jogos musicais (agones mousikoi), compreendendo concursos de musicas, canto e danças
3) jogos ginásticos ( agones gymnikoi), constituidos pelo pentatlo ( salto em extensão, corrida a pé ( de fundo e meio - fundo), corrida de soldados armados (hoplitas), lançamentos do disco, lançamento do martelo, luta grega, juntando-se a estas modalidades o pugilato, uma espécie de boxe e o pancrácio, uma espécie de luta - livre, Alguns números: corrida a pé, de curta distância, era de 192,25 m. (um estádio): a de média distância  de 4.614m. ( 24 estádios).       



                                                               PALESTRA EM OLIMPIA
         
Os mais célebres jogos gregos eram os olimpicos, realizados a cada quatro anos. As solenidades de instalação dos jogos em Olimpia,  no Peloponeso, ocorriam num bosque sagrado onde se elevava o templo de ZEUS, perto do monte Kronion. Um colégio de embaixadores sagrados, representando cada uma das cidades, era encarregado de anunciar a sua abertura e realização. Uma trégua total era proclamada quando do período de sua realização. suspensas todas as hostilidades, tornando-se invioláveis todos os que se dirigissem a Olimpia. Era considerado um sacrilégio particularmente grave algém penetrar armado na Élida, região dos jogos.

 Os concorrentes chegavam geralmente com muita antecedência a Olimpia e se exercitavam durante meses nos ginásios locais, antes da abertura dos jogos. Os jogos eram presididos pelos chamados helanodices, que tinham a incumbência  de policia-los, controlando tudo, cabendo-lhes inclusive a aplicação de punições aos que não observavam os regulamentos. O produto das multas era usado para financiar a construção  de imagens de ZEUS em bronze,depois colocadas nos jardins da cidade.
                                                                                   
No hipódromo, eram realizadas as corridas de carro, com quatro ou dois cavalos: de carros atrelados com mulas; de cavalos montados. Os vencedores ( olympionykes) eram apontados pelos helanodices e tinham seus nomes ploclamados pelos arautos. Recebiam como prêmios uma simples coroa feita com ramos de oliveiras selvagens se materialmente os prêmios eram insignifcantes, a glória de um atleta vitoriosonuma olimpiada era imensa, Sempre recedido triunfalmente em sua cidades natal, em sua homenagem era erguidas estátuas e seu feito celebrado por poetas, como Simônides ou Pindaro, que entoavam então cantos sobre sua vitória ( epinikion).
 A  realização dos jogos olimpicos na antiga Grécia sempre esteve ligada a um ideal de nacionalidade e aperfeiçoamento fisico.

 A mioar glória para o homem grego era a vitória numa Olímpiada. Grandes manisfestações culturais também ocorriam quando da realização dos jogos.Sofistas ( filósofos) como Hipias e Górgias preferiram discursos, oradores como Lísias e Isócrates produziam peças oratórias importantes e leituras de trechos de obras literárias eram feitas comoas de Herótodo, o Historiador.


Diz a lenda que os jogos olimpicos foram instituidos pelo grande herói grego Hércules para que sua vitória sobre o rei Áugias fosse lembrada eternamente.Sob o ponto de vista astrológico, esta versão se ajusta ao tema mais do que qualquer outra, pois o 11º de trabalho do nosso herói tem relação com o signo de Aquário, que simboliza a solidariedade coletiva, a cooperação, a fraternidade e o desapego material. outros já mencionaram que os jogos foram instituidos por Hércules para comemorar a grande vitória que os deuses olimpicos obtiveram na sua luta contra Titãs ( Titanomaquia) e depois contra os Gigantes ( Gigantomaquia). Hércules,como se sabe, participou ativamente desta última, contribuindo decisivamente para a vitória dos deuses.
                                                              
As divindades gregas viviam no alto de uma cadeia de montanhas chamada Olimpo, que ficava entre a Tessália e a Macedômia. No alto desta cadeia montanhosa ficava o palácio de ZEUS onde se reuniam os deuses ( olimpicos) para deliberar sobre os destinos do universo e festejar. As grandiosas desta cadeia de montanhas simbolizavam o céu, lugar de residência divina.

 Hércules é o mais célebre dos heróis da mitologia grega. As histórias que cercam sua figura são inumeras. Filho de um pai divino, Zeus, e de uma princesa mortal. Alcmena, tendo um pai humano, Anfitrion, Hércules, por seus trabalhos, suas viagens e suas aventuras, representou sempre para os gregos um ideal de combatividade.

 É o simbolo de um impulso evolutivo, de um ser que, pesar de todas as dificuldades e de suas fraquezas, procurou sempre se superar. Neste sentido, Hércules é um  símbolo da própria humanidade. Mais que a encaarnação de um ideal de heroismo viril, um modelo heroico de transcendência, de integração das forças terrestresa e celestes, sempre problematico. Seus excessos, su loucura, seu suicidio apoteótico nunca se constituiram em obstáculos para que considerado como elo entre o homem e a divindade.
                            
                                                                      

Embora outros, como o poeta Pindaro, não atribuissem a Hércules a instituição dos jogos olimpicos, a Versão que parece prevalecer é a de que tenha sido mesmo ele o seu patrono.

Historicamente, os jogos olimpicos tornaram-se realidade no ano de 776 aC, quando temos registros sobre as primeiras competições, organizadas pelo rei Ifitos,a conselho de Licurgo, legislador espartano.

Desde essa época até o ´seculo IV dC os jogos se realizaram regularemente a cada quatro anos, na lua nova precedentes ao solsticio de verão. Uma explicação sobre a periodicidade quadrienal dos jogos: o número quatro é um símbolo da totalidade criada e revelada. Temos assim os quatro pontos cardeias, as quatro idades do homem,as quatro divisões do dia, os quatro braços da cruz ( equinócios de primavera e de outono e solsticos de verão e de inverno), as quatro fases da lua, os quatro elementos ( fogo, terra, ar e água) constitutivos do universo, os quatro ventos ( Zêfiro, Euro, Noto e Bóreas) etc.

Na planicie que se estende em Olimpia, entre os rios alfeu e Cladeo, ergueu-se na antiguidade um estádio de 600 pés de comprimento, que abrigava cerca de 40 mil pessoas, tendo ao lado um hipódromo, um ginásio e uma palestra, espaço reservado para as lutas. Como ja se mencionou, os participantes deviam ser gregos, cidadão, e  livres de qualquer condenação infamante.


As inscrições das delegações para os jogos eram recebidas com a antecedência de seis meses, abrindo-se logo os ginásios para o respectivo treinamento dos atletas, tudo, como foi dito, sob a fiscalização e supervisão dos helanodices (hellanodikai). Seus julgamentos e decisões eram inapeláveis. Durante vários meses, preparavam-se para o exercício de suas funções, recebendo instruções especiais dos "monophylakes" (professores de legislação). Os helanodices, durante os jogos, residiam em prédios suntuosos (helanodikaion). Sua importância pode ser avaliada pela roupa que usavam, mantos de cor púrpura, próprios da elite política e religiosa. No exercício de suas funções, tinham um grande número de assessores (alytai), inclusive todo um contingente policial. 
A participação dos atletas era custeada pelas cidades inscritas. Algum tempo antes da abertura dos jogos as estradas tinham o seu movimento muito intensificado, verdadeiras multidões se locomoviam em direção de Olímpia, inclusive por via marítima, provenientes das ilhas do Mediterrâneo oriental e das colônias.
Às mulheres eram vedadas a participação e a presença nos jogos. O motivo alegado era o de que os atletas, em sua maioria, faziam nus as suas práticas. Muitas mulheres, entretanto, se arriscavam, entrando disfarçadas nos recintos esportivos (ginásio, palavra que vem do termo grego "gymnos", não vestido), correndo o risco de receber severas punições. Estranhamente, porém, a entrada de meninas até sete anos era tolerada e mesmo incentivada. Justificativa: permitir que elas admirassem corpos masculinos bonitos para que ideais de matrimônio e não de sexo lhes ocupasse a mente desde cedo...
Como sempre, durante os jogos, culto religioso, devoção aos deuses e ideais esportivos misturavam-se ao oportunismo comercial, tudo em meio a barracas, vendedores ambulantes, mágicos de feira, músicos, videntes etc. Tudo se vendia nesses acampamentos, vinho tirado de grandes ânforas, pães, frutas secas, tecidos, jóias, sandálias, perfumes etc. No calor do verão, no bosque sagrado de Olímpia, um enorme contigente humano se comprimia para a grande festa: embaixadores, militares, soldados, atletas, atores, prostitutas, sacerdotes, comerciantes, vendedores, jovens, crianças, fiscais, ladrões, funcionários, cidadãos comuns, médicos...
Pairava sempre no ar um odor de sangue, misturado à fumaça que se elevava das piras sacrificiais; uma grande quantidade de animais era nessas ocasiões levada ao sacrifício. Orações, cânticos, mugidos, gritos, risos, a melodia das cítaras e das flautas, dançarinas, uma celebração para não ser jamais esquecida. Antes de etapa dos jogos, obrigatoriamente, o juramento sagrado proferido pelos atletas: "Nós juramos que nos apresentaremos nos Jogos Olímpicos como concorrentes leais, respeitadores dos regulamentos que os regem e desejosos de deles participar com espírito cavalheiresco para a honra da nossa pólis e para a honra do esporte”.
O senado da Élida, durante a realização dos jogos, tinha o poder de excluir qualquer cidade concorrente por eventuais faltas cometidas por seus atletas como também podia impor pesadas multas por qualquer violação da trégua sagrada ou por qualquer crime contra o que eles chamavam de Helenismo, uma espécie de ética olímpica. 

ALEXANDRE 
Quando da vitória Felipe, pai de Alexandre Magno, sobre os gregos, os macedônicos começaram a participar dos jogos olímpicos. O mesmo acontecendo com os romanos, quando se impuseram militarmente aos gregos. O imperador romano Teodósio, por decreto de 394 dC, proibiu a realização dos jogos.
 
Os jogos olímpicos da era moderna só voltariam a se realizar a partir do ano de 1.896, por iniciativa de Pierre de Coubertin, pedagogo francês que se dedicou a promover a integração da educação física nos currículos escolares, uma proposta bem pífia se comparada com a motivação dos antigos gregos.
Nos tempos modernos, nos anos mais recentes, o ideal olímpico parece estar perdido. Além de problemas políticos, guerras mundiais, terrorismo, boicote (1980 e 1984), o que se constata a partir dos anos finais do séc.XX é que o amadorismo desapareceu do ideal olímpico, o uso de drogas se generalizou entre os atletas e o esporte-espetáculo tomou conta das competições, sob o patrocínio das grandes empresas multinacionais e dos grandes sistemas de comunicação, transformando-se os atletas em bem pagos vendedores de marcas e modelos comerciais.
Embora em Olímpia também existisse esse lado "comercial" quando da realização dos jogos, as competições nunca deixaram de se enquadrar num esquema de valorização da saúde, da beleza física e, sobretudo, do amor à glória e ao grande feito. Este era o ideal grego relativo ao ser humano e à própria existência enquanto "agon", luta. Este conceito integrava-se à chamada "paideia" (educação total), dela fazendo parte, com destaque, a perfeição física e psíquica, alcançadas com exercícios apropriados, a fim de se garantir a boa forma física e a saúde, que até a velhice não estavam separadas da vida intelectual e sobretudo da contínua formação do caráter.
As Olimpíadas, retomadas no final do século XIX, puseram em circulação, tão somente, um ideal de resultados que hoje tem sua plena configuração na máxima: "Todos os meios são bons desde que eficazes". Estamos, por isso, bem longe, em oposição, melhor dizendo, aos ideais daquele mundo que se reunia em Olímpia para a realização dos jogos criados pelo filho de Zeus e de Alcmena.    

 
    

Musica na Idade Média ( Canto Gregoriano )

                                                      
                                                                                   

                                                        
                                                      
Você vai aprender, nesta postagem, o significado de canto gregoriano, um tipo de canto que se popularizou na Idade Média e até hoje é ouvido nas Igrejas Católicas mais tradicionais. No conteúdo de história, este assunto é abordado no resumo sobre a Igreja Medieval

                                                       

Canto Gregoriano

Canto Gregoriano, ou Cantochão, é o nome que se dá à música monofônica, de apenas uma melodia, sem acompanhamento. Seu nome deriva do papa Gregório I, que comandou a igreja entre 590 e 604. Gregório I empreendeu uma reforma na igreja e passou a implementar este tipo de canto nas celebrações religiosas.

O vídeo abaixo apresenta um exemplo deste tipo de música de origem medieval.

                                                

Cronologia dos principais fatos do Brasil Colônia

                                   Resumo Cronológico da História do Brasil Colonial







Principais fatos da História do Brasil Colônia

1500 - Chegada dos portugueses ao Brasil (dia 22 de abril), liderados por Pedro Álvares Cabral.

1530 - Expedição comandada por Martim Afonso de Souza, cujo objetivo era organizar a defesa e povoamento do litoral brasileiro.

1532 - Criação do sistema de Capitanias Hereditárias (rei D. João III).

1538 - Começam a chegar ao Brasil os primeiros escravos vindos da África.

1548 - A Coroa Portuguesa cria e institui o Governo-Geral no Brasil.

1555 - Fundação da França Antártica no Rio de Janeiro.

1567 - Os franceses são expulsos do Rio de Janeiro (fim da França Antártica)

1580 - Após a União Ibérica o Brasil passa a ser domínio espanhol.

1599 - Início dos ataques holandeses ao litoral brasileiro.

1640 - Com o fim da União Ibérica o Brasil volta a ser governado por Portugal.

1645 - Começa a Insurreição Pernambucana (Guerra da Luz Divina)

1654 - Os holandeses são expulsos do Nordeste do Brasil.

1680 - Decretação de lei proibindo a escravidão de índios no Brasil.

1684 a 1685 - Ocorre a revolta de Beckman no Maranhão.

1705 - Após a descoberta de minas de ouro tem inicio a "corrida do ouro" em direção à Capitania de Minas Gerais. Começa o Ciclo do Ouro.

1707 a 1709 - Guerra dos Emboabas.

1710 - Guerra dos Mascates

1719 - Coroa Portuguesa cria o "quinto" (imposto sobre o ouro encontrado no Brasil) e as Casas de Fundição.

1720 - Revolta de Filipe dos Santos em Vila Rica (contra a cobrança do "quinto").

1750 - Tratado de Madri entre Portugal e Espanha.

1765 - Coroa Portuguesa cria o sistema da "derrama", para cobrar os impostos atrasados na região aurífera brasileira.

1760 - Marquês de Pombal decreta a expulsão dos padres jesuítas do Brasil.

1785 - A produção industrial é proibida no Brasil com lei criada pela Coroa Portuguesa.

1789 - Inconfidência Mineira (tentativa brasileira de libertação da Coroa Portuguesa). Líder Tiradentes é preso, o movimento é sufocado e Tiradentes condenado a morte.

1798 - Guerra dos Alfaiates na província da Bahia (tentativa de formação de governo independente de Portugal).

1808 - Chegada da Corte Portuguesa ao Brasil. Início do Período Joanino (1808 a 1821).

1810 - Tratado de Comércio e Navegação com a Grã-Bretanha.

1815 - Brasil é elevado a Reino Unido de Portugal e Algarves.

1817 - Revolução Pernambucana.

1821 - D. João VI é convocado pelas cortes portuguesas para voltar à Portugal. D. Pedro I torna-se príncipe regente do Brasil.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Napoleão Bonaparte Biografia e vídeo

                                                                               
                                   
                                                           Napoleão Bonaparte

Napoleão Bonaparte nasceu em Ajaccio, Córsega em 1769. Foi tenente da artilharia do exército francês aos 19 anos e general aos 27 anos, saindo vitorioso em várias batalhas na Itália e na Áustria. Foi um dos chamados " monarcas iluminado", que aderiram ao movimento filosófico chamado Iluminismo.

Napoleão Bonaparte esteve no poder da França durante 15 anos e nesse tempo conquistou grande parte da Europa.. Para os biógrafos, seu sucesso se deu devido a sua grande capacidade como estrategista, seu espírito de liderança e ao seu talento para empolgar os soldados com promessas de riqueza e glória após vencidas as batalhas.

Era Napoleônica 



Os processos revolucionários provocaram certa tensão na França, de um lado estava a burguesia insatisfeita com os jacobinos, formados por monarquistas e revolucionários radicais, e do outro lado as monarquias européias, que temiam que os ideais revolucionários franceses se propagassem por seus reinos.

Foi derrubado na França, sob o comando de Napoleão, o governo do Diretório. Junto com a burguesia, Napoleão estabeleceu o consulado, primeira fase do seu governo.

 Este golpe ficou conhecido como 'Golpe 18 de Brumário' em 1799. O Golpe 18 de Brumário, marca o início de um novo período na história francesa, e conseqüentemente, da Europa: a Era Napoleônica. 

Seu governo pode ser dividido em três partes:
Consulado (1799-1804)
Império (1804-1814)
Governo dos Cem Dias (1815) 

* Consulado

O governo do consulado foi instalado depois da queda do Diretório. O consulado possuía caráter republicano e militar.

 No poder Executivo, três pessoas eram responsáveis: dois cônsules e o próprio Napoleão. Apesar da presença de outros dois cônsules, quem mais dispunha de influência e poder era o próprio Napoleão, que foi eleito primeiro-cônsul da República.

No consulado, a burguesia detinha o poder e assim, foi consolidada com o grupo central da França. A forte censura à imprensa, a ação violenta dos órgãos policiais e o desmanche da oposição ao governo colocaram em questão os ideais de “liberdade, igualdade e fraternidade” características da Revolução Francesa.

Entre os feitos de Napoleão (na época), podemos citar: 

Economia – Criação do Banco da França, em 1800, controlando a emissão de moeda e a inflação; criação de tarifas protecionistas, fortalecendo a economia nacional.

Religião – Elaboração da Concordata entre a Igreja Católica e o Estado, o qual dava o direito do governo francês de confiscar as propriedades da Igreja, e em troca, o governo teria de amparar o clero. 

Direito – Criação do Código Napoleônico, representando em grande parte os interesses dos burgueses, como casamento civil (separado do religioso), respeito à propriedade privada, direito à liberdade individual e igualdade de todos perante à lei, etc. 

Educação – Reorganização e prioridades para a educação e formação do cidadão francês. 

Os resultados obtidos neste período do governo de Napoleão agradaram à elite francesa. Com o apoio destas, Napoleão foi elevado ao nível de cônsul vitalício, em 1802.

* Império

Em plebiscito realizado em 1804, a nova fase da era napoleônica foi aprovada com quase 60% dos votos, e o regime monárquico foi reestabelecido na França, Napoleão foi indicado para ocupar o trono.
Nesse período, podemos destacar o grande número de batalhas de Napoleão para a conquista de novos territórios para a França. O exército francês tornou-se o mais poderoso de toda a Europa.

O principal e mais poderoso inimigo francês, na época, era a Inglaterra. Os ingleses se opunham a expansão francesa, e vendo a força do exército francês, formaram alianças com Áustria, Rússia e Prússia

Embora o governo francês dispusesse do melhor exército da Europa, a Inglaterra era a maior potência naval da época, o que dificultou a derrota dos ingleses.

 Em virtude disso, Napoleão Bonaparte pensou em outra forma de derrotar os ingleses economicamente. Ele estabeleceu o Bloqueio Continental, que determinava que todos os países europeus deveriam fechar seus portos para o comércio com a Inglaterra, enfraquecendo assim, as exportações do país e causando uma crise industrial

A Inglaterra na época, era o maior parceiro comercial de Portugal. Portugal vendia produtos agrícolas e a Inglaterra, produtos manufaturados. 

Vendo que não poderia parar de negociar com os ingleses, e temendo a invasão dos franceses, D.João VI junto com sua família e os nobres portugueses fugiram para o Brasil, transferindo quase todo o aparelho estatal para a colônia.

A Rússia também descumpriu o Bloqueio Continental e comercializou com a Inglaterra. Napoleão e seus homem marcharam contra a Rússia, mas foram praticamente vencidos pelo imenso território russo e principalmente, pelo rigoroso inverno. 

Além disso haviam conspirações de um golpe na França, o que fez Napoleão voltar rapidamente para controlar a situação. 

Após esses fatos temos a luta da coligação européia contra a França. Com a capitulação de Paris, o imperador foi obrigado a abdicar. 

* Governo dos Cem Dias 

Com a derrota para as forças da coligação européia, Napoleão foi exilado na Ilha de Elba, no Tratado de Fontainebleau, porém fugiu no ano seguinte.

 Com um exército, entrou na França e reconquistou o poder. Passou a atacar a Bélgica, mas foi derrotado pela segunda vez na Batalha de Waterloo.

 Assim, Napoleão foi preso e exilado pela segunda vez, porém para a Ilha de Santa Helena, em 1815. Napoleão morreu em 1821 não se sabe, na verdade, o motivo mas supeita-se de envenenamento

Frases de Napoleão Bonaparte:

"Uma sociedade sem religião é como um navio sem bússola."

 "O amor pela pátria é a primeira qualidade do homem civilizado"

"Do sublime ao ridículo é apenas um passo."

"Minha grandeza não consiste em não nunca ter caído, mas em levantar-se para sempre."

" O único inimigo que temo é a natureza."

" O momento mais perigoso chega com a vitória."




Livros sobre Napoleão Bonaparte 


Napoleão - Uma Biografia Política   Autor: Englund, Steven
   Editora: Jorge Zahar



Os Crimes de Napoleão   Autor: Ribbe, Claude
   Editora: Record



As Pirâmides de Napoleão   Autor: Dietrich, William
   Editora: Mercuryo



Napoleão   Autor: Lentz, Thierry
   Editora: Unesp



Napoleão e seus Colaboradores   Autor: Woloch, Isser
   Editora: Record



Napoleão   Autor: Stendhal
   Editora: Boitempo Editorial



A Batalha de Waterloo - A Última Jogada de Napoleão - Coleção Fazendo História   Autor: Roberts, Andrew
   Editora: Ediouro RJ



A Força do Estilo de Napoleão   Autor: Mendonça, Euclides
   Editora: Thesaurus




Miragem - Os Cientistas de Napoleão e Suas Descobertas no Egito
   Autor: Burleigh, Nina
   Editora: Landscape

A Morte de Napoleão   Autor: Leys, Simon
   Editora: Companhia das Letras


 Napoleão   Autor: Kaplan, Nelly
   Editora: Rocco

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Peste Negra ( texto e Documentário )

                                                                             Introdução

Meados do século XIV foi uma época marcada por muita dor, sofrimento e mortes na Europa.

 A Peste Bubônica, que foi apelidada pelo povo de Peste Negra, matou cerca de um terço da população européia. A doença mortal não escolhia vítimas. Reis, príncipes, senhores feudais, artesãos, servos, padres entre outros foram pegos pela peste.

 A peste espalha a morte pela Europa

 Nos porões dos navios de comércio, que vinham do Oriente, entre os anos de 1346 e 1352, chegavam milhares de ratos. Estes roedores encontraram nas cidades européias um ambiente favorável, pois estas possuíam condições precárias de higiene. O esgoto corria a céu aberto e o lixo acumulava-se nas ruas. Rapidamente a população de ratos aumentou significativamente.

 Estes ratos estavam contaminados com a bactéria Pasteurella Pestis. E as pulgas destes roedores transmitiam a bactéria aos homens através da picada. Os ratos também morriam da doença e, quando isto acontecia, as pulgas passavam rapidamente para os humanos para obterem seu alimento, o sangue

 Após adquirir a doença, a pessoa começava a apresentar vários sintomas:

 primeiro apareciam nas axilas, virilhas e pescoço vários bubos (bolhas) de pus e sangue.

 Em seguida, vinham os vômitos e febre alta. Era questão de dias para os doentes morrerem, pois não havia cura para a doença e a medicina era pouco desenvolvida. 

Vale lembrar que, para piorar a situação, a Igreja Católica opunha-se ao desenvolvimento científico e farmacológico. Os poucos que tentavam desenvolver remédios eram perseguidos e condenados à morte, acusados de bruxaria. A doença foi identificada e estudada séculos depois desta epidemia

Relatos da época mostram que a doença foi tão grave e fez tantas vítimas que faltavam caixões e espaços nos cemitérios para enterrar os mortos. Os mais pobres eram enterrados em valas comuns, apenas enrolados em panos.
 
O preconceito com a doença era tão grande que os doentes eram, muitas vezes, abandonados, pela própria família, nas florestas ou em locais afastados. A doença foi sendo controlada no final do século XIV, com a adoção de medidas higiênicas nas cidades medievais. 

 Revoltas Camponesas

Com a morte de boa parte dos servos, muitos senhores feudais aumentaram as obrigações, fazendo os camponeses trabalharem e pagarem impostos pelos que haviam morrido. Como a exploração sobre os servos já era exagerada, em muitos feudos, principalmente na França e Inglaterra), ocorreram revoltas camponesas. 

Estes, chegaram a invadir e saquear castelos, assassinando os senhores feudais e outros nobres. Os senhores feudais que conseguirarm sobrevirer não ficaram intertes aos movimentos de revolta. Organizaram exércitos fortes e combateram com violência as revoltas. Porém, em muitas regiões da Europa, os camponeses obtiveram conquistas importantes, conseguindo diminuir as obrigações servis.
                                                   01/06 

02/06 

03/06



04/06


05/06

06/06
 

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Guerra dos Cem Anos


O final da Baixa Idade Média foi marcado pela crise de retração, caracterizada por sua vez pelas Revoltas camponesas, pela Peste Negra e pela GUERRA DOS CEM ANOS, envolvendo a Inglaterra e a França.


Este conflito deve ser entendido dentro do processo de transição feudo capitalista, quando da formação das "Monarquias Nacionais"  

 

Joana D'arc: santa e heroína francesa

          A Guerra foi provocada pela disputa sobre a região de Flandres, importante produtora de tecidos e centro comercial, ligada por laços de vassalagem à França, mas economicamente à Inglaterra, de quem obtinha a lã. 

Outro motivo para a Guerra foi a disputa em relação ao trono Francês, reivindicado por Henrique III, da Inglaterra, que no entanto era neto de Felipe IV (morto em 1328)

    A Guerra desenvolveu-se em território francês, que esteve sempre parcialmente ocupado desde 1346 com a derrota de Felipe VI em Crécy, porém o conflito teve várias interrupções, inclusive devido às disputas internas, principalmente na França onde Armagnacs (nacionalistas) e Borguinhões (pró Inglaterra) se enfrentavam.                                          

Joana D'arc: santa e heroína francesa

 Joana D’arc nasceu na França no ano de 1412 e morreu em 1431 (época medieval). Foi uma importante personagem da história francesa, durante a Guerra dos Cem Anos (1337-1453), quando seu país enfrentou a rival Inglaterra. Joana D’arc foi canonizada (transformada em santa) no ano de 1920.

A história da vida desta heroína francesa é marcada por fatos trágicos. Quando era criança, presenciou o assassinato de membros de sua família por soldados ingleses que invadiram a vila em que morava. Com 13 anos de idade, começou a ter visões e receber mensagens, que ela dizia ser dos santos Miguel, Catarina e Margarida. Nestas mensagens, ela era orientada a entrar para o exército francês e ajudar seu reino na guerra contra a Inglaterra.

  Motivada pelas mensagens, cortou o cabelo bem curto, vestiu-se de homem e começou a fazer treinamentos militares. Foi aceita no exército francês, chegando a comandar tropas. Suas vitórias importantes e o reconhecimento que ganhou do rei Carlos VII despertaram a inveja em outros líderes militares da França. Estes começaram a conspirar e diminuíram o apoio de Joana D’arc.

Em 1430, durante uma batalha em Paris, foi ferida e capturada pelos borgonheses que a venderam para os ingleses. Foi acusada de praticar feitiçaria, em função de suas visões, e condenada a morte na fogueira. Foi queimada viva na cidade de Rouen, no ano de 1431

Indicação (para saber mais):

Assista ao filme Joana D'arc

                                                     
 Título Original: The Messenger: The Story of Joan of Arc
Gênero: Drama
Direção: Luc Besson
Roteiro: Luc Besson e Andrew Birkin
No elenco: Milla Jovovich (Joana D'Arc), Dustin Hoffman (A Consciência),  John Malkovich (Charles VII), Faye Dunaway (Yoland D'Aragon),
Tchéky Karyo (Dunois) e outros.   



 Curiosidades:
  • León Denis também afirma que Joana d’Arc, seria a reencarnação de Judas Iscariotes. Este espírito teria escolhido reencarnar na condição de uma mulher e quis morrer queimado vivo para expurgar a culpa de ter traído Jesus;

  • O baralho, esse que todo mundo joga, foi criado na época de Carlos VII e algumas cartas homenageiam personalidades do seu tempo, entre eles Joana d’Arc.
    A dama de espadas representa Atena, a deusa da Guerra e da Sabedoria, mas o punhal que ela carrega, é uma referência a Joana. Se ficou curioso para saber quem são os outros personagens, clique aqui.

  • Aqui, perto da minha casa tem um estabelecimento comercial chamado “Joana d’Arc – Agropecuária e Pet Shop”. Só pode ser o nome da dona da loja, senão, que diabos tem a ver Joana d’Arc com agropecuária e pet shops??? 

A História de Joana d'Arc - Ditada Por Ela Mesma
Ermance Dufaux (psicógrafa). RJ: Ed CELD, 1997. 300 pgs



Joana d'Arc, Médium

Leon Denis. RJ: FEB, 1980. 350 pgs.


                                                       


                                                                                                                                                             

Em 1415 os ingleses, apoiados por Borgonha, invadiram a normandia e venceram em Azincourt, determinado a ocupação de Paris e o aprisionamento do rei Carlos VI.

                                                   
 Em 1420 foi assinado o Tratado de Troyes que deu a Henrique V, de Lancaster, o direito ao trono Francês ao mesmo tempo em que reconhecia a divisão da França, estando o norte sob domínio inglês.
 A Reação francesa teve início em 1429, quando a camponesa Joana Dâ?Tarc, a frente de um exército, comandou a vitória sobre os ingleses em Orléans. 
 
Em 1435 foi firmada a paz entre a França e Borgonha e no ano seguinte Paris foi libertada e os ingleses gradualmente derrotados.

Vassalagem

Dentro das práticas do feudalismo existem várias relações nas formas de trabalho, relações tidas com compromissos e obrigações, existindo aqui a classe dominada e a dominante, esta se hierarquiza por meio de vassalagem e desubenfeudação.

 A vassalagem tinha sua importância na garantia mínima de coesão da classe dominadora que asseguravam a reprodução das relações sociais de produção implantadas. Assim, o vassalo ganha a terra à lealdade, subsídio nas batalhas, pagamento de resgate 

Percebe-se então que, a vassalagem vem a ser um pacto existente entre nobre(s) e rei(s) – um pacto de honra e de fidelidade.

 Os nobres guerreiros eram vassalos do rei, sendo este, o suserano deles. Pois essa hierarquia social era extremamente fortificada. Ou seja, o pacto era consolidado através do juramento, onde o nobre que requisitava o auxílio passaria a partir de então a ser um suserano, e o que oferecia seus préstimos denominava-se por vassalo.

 A divisão ocorria do seguinte modo:

 No topo, encontravam-se os nobres, em seguida os pequenos nobres, e mais abaixo, nobres menores ainda; lá na última camada estavam os camponeses que não possuíam terras. Uma vez que, é necessário lembrarmos que os camponeses trabalhavam na terra e os nobres eram responsáveis pela força militar.



Durante a cerimônia que era realizada para firmar o compromisso, o vassalo se ajoelhava para assim declarar sua fidelidade diante de todos em caso de guerra.

Essa hierarquia podia ser vista também de duas maneiras: os vassalos diretos do rei e os vassalos destes vassalos diretos. Concomitantemente, no primeiro caso, os vassalos careceriam jurar fidelidade ao monarca, já no segundo, jurariam fidelidade aos vassalos reais.

A pilastra dessa hierarquização é a vassalagem, onde torna-se vassalo aquele que se conduz ao que será suserano e se recomenda. Esta recomendação denota que o vassalo apresenta-se à proteção do suserano, com isso, lhe promete a servidão.

Na Alemanha ocorre a organização monárquica de modo formal, sendo que, a vassalagem não chega a se instalar, subsistindo grande autonomia global.

O predomínio nas relações feudo-vassálicas existentes entre os membros da nobreza, no qual a concessão do feudo instituía o núcleo desse pacto, designando assim, a sociedade feudal. Não esquecendo que as relações entre senhoris e campesinos não foram menos importantes nas características desta sociedade cheia de hierarquias.

Contudo, o súdito (vassalo) empenhava-se a ajudar seu suserano quando fizesse necessário. Com isso, o suserano dava ao seu vassalo como recompensa um feudo (este podendo ser dado em terras, cargos ou em dinheiro).

Bibliografia:

ANDERSON, Perry. Em busca de uma síntese. In: Passagens da Antiguidade ao Feudalismo. São Paulo: Brasiliense, 2000, p. 123-137.
ARRUDA, José Jobson. O sistema feudal. História Integrada: da Idade Média ao nascimento do mundo moderno. V. 2, São Paulo: Ática, 1996, p. 31-36.
MACHADO, Fernando. Feudalismo: servidão, impostos, taxas, suserania e vassalagem.

                                                 Os Feudos


Pontos sobre o Feudalismo, Reino Franco e o Império Carolíngio.

A proposta desse post é fazer com que a partir da leitura desse esquema/resumo, feito  também com imagens, o aluno possa relembrar o que foi visto em sala de aula e fixar melhor as ideias, sendo também um complemento ao conteúdo do livro: História: Sociedade & Cidadania (Alfredo Boulos Júnior)

A economia era praticamente amonetária, tendo por base o trabalho na terra.
O esquema abaixo ilustra resumidamente o feudalismo e suas relações.





















As terras do feudo tinham as seguintes definições:
















Mas, pode-se dizer que estavam divididas em três partes:












  1.  Manso senhorial;
  2. Manso servil;
  3. Manso comunal.

Havia as relações de fidelidade que definiam as relações de Suserania e Vassalagem.






A sociedade era estamental.
                             

Estrutura da sociedade feudal

          
                                             


Cada "grupo social" tinha a sua função.





REINO FRANCO


Os Francos eram um dos povos germanos que penetraram no Império Romano do Ocidente. Estabeleceram no território da Gália por volta do século V. Os Francos eram divididos em várias tribos e foram unificados por Clóvis, dando início à dinastigia Merovíngia (em homenagem ao seu avô Meroveu). 


Prefeito do Palácio:
Nessa dinastia havia a presença do Prefeito do Palácio (ou Mordomo do Palácio), pessoa responsável por colocar em prática as ordens do rei na ausência desse, ele administrar o palácio quando o rei não estava.
Um desses prefeitos-Pepino, o Breve- depôs o último rei Franco, após aliança com a Igreja Católica, e deu início a uma nova dinastia: a Carolíngia.

IMPÉRIO CAROLÍNGIO
Carlos Magno, sucessor de Pepino, o Breve, deu continuidade à aliança com Igreja Católica e também à política de conquistas de territórios. Em cada reino conquistado era construída uma escola ao lado do palácio, ficando assim conhecida como Escola Palatina ou Palaciana, também caracterizava o Renascimento Carolíngio.
Os territórios, no Império Carolíngio, expandiram-se bastante.




Como o império era muito extenso para se administrar, ocorreram vários problemas e invasões que se intensificaram até o reindo de Luís, o Piedoso. Após sua morte o reino foi dividido entre seus três filhos. Por fim, o Império Carolíngio deixou de existir, dando início a outra dinastia.





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Após a leitura do texto, vamos comentar o assunto tentando responder às perguntas abaixo, você pode pesquisar o assunto no texto desse blog, no seu livro, no caderno ou em outra fonte se você quiser. Lembre de colocar seu nome, sua série, sua turma e a escola.
1) No Feudalismo a economia era praticamente amonetária, quer dizer, havia pouquíssima circulação de moedas (dinheiro). Então, qual seria a principal fonte de poder e riqueza?
2) Como estava dividida a sociedade feudal e qual a função de cada grupo social?
3) Como estavam divididas as terras do feudo e o que era feito em cada uma dessas divisões?
4) Em quais relações estavam baseadas a sociedade feudal?
5) Observe o texto abaixo e responda:
"(...) as limitações do Renascimento Carolíngio provêm, principalmente, de ele corresponder às superficiais necessidades de um pequeno grupo social.Esse renascimento tinha de garantir um mínimo de cultura a alguns altos funcionários. (...)"(LE GOFF, Jacques. A Civilização do ocidente medieval. V. I, p. 166)
a)De acordo com o texto, qual o objetivo do Renascimento Carolíngio?
b)A educação fornecida pelo Renascimento Carolíngio atendia a todos os grupos sociais? Justifique.
6)Com a morte de Luís o Piedoso, as terras do Império Carolíngio foram divididas entre seus três filhos. Como foi feita essa divisão?