Agora
um pouco mais amadurecidos podemos verificar que nem todos as
historinhas que nos contavam quando éramos crianças eram realmente
verdadeiras. Não se deve fazer isso por que "não presta". Não diga isso
por que "será castigado" - era o prelúdio de uma crendice que ao longo
do tempo se transformara em uma superstição.
Talvez em tempos passados o método de criar medo nos pequenos, seria uma
forma de impor disciplina e inibir comportamentos fora do padrão
comportamental da época. E para tanto, se inventavam essas crendices
surgidas do nada, ou do imaginário das pessoas, que passaram de geração
em geração até chegar aos nossos dias. E com certeza se perpetuarão ao
longo da história humana.
Tão marcantes em nossa cultura, algumas que já pertencem ao Folclore brasileiro, as superstições oriundas de diversas crendices, note que eu disse crendices e não crenças que é uma coisa bem diferente, remotam à antiguidade. Mais precisamente à Idade Média. E mais longe, no início do cristianismo. É o caso do massacre aos Cavaleiros Templários dos tempos das Cruzadas. Em uma sexta 13, vítimas de um complo entre reis e papado, foram queimados na fogueira os principais líderes daquela ordem militar-religiosa. Diante de tal injustiça, pois mais tarde foi revelado pela própria igreja a inocência dos membros pertencentes àquela Ordem, o dia daquela atrocidade passou para a história como um dia de azar. Um pouco aquém, o desfecho da paixão e morte de Jesus Cristo, o suicídio do apóstolo traidor, Judas, ocorreram também em uma sexta feira 13. Lembrando que na Santa Ceia encontravam-se 13 pessoas.
Dois episódios marcantes que serviram para suscitar o imaginário das pessoas quanto ao legado de crendices e superstições que constatamos hoje em dia relacionado ao fatídigo dia . Vale lembrar que o tema "sexta 13" foi muito explorado pelo cinema em vários filmes de terror.
Tão marcantes em nossa cultura, algumas que já pertencem ao Folclore brasileiro, as superstições oriundas de diversas crendices, note que eu disse crendices e não crenças que é uma coisa bem diferente, remotam à antiguidade. Mais precisamente à Idade Média. E mais longe, no início do cristianismo. É o caso do massacre aos Cavaleiros Templários dos tempos das Cruzadas. Em uma sexta 13, vítimas de um complo entre reis e papado, foram queimados na fogueira os principais líderes daquela ordem militar-religiosa. Diante de tal injustiça, pois mais tarde foi revelado pela própria igreja a inocência dos membros pertencentes àquela Ordem, o dia daquela atrocidade passou para a história como um dia de azar. Um pouco aquém, o desfecho da paixão e morte de Jesus Cristo, o suicídio do apóstolo traidor, Judas, ocorreram também em uma sexta feira 13. Lembrando que na Santa Ceia encontravam-se 13 pessoas.
Dois episódios marcantes que serviram para suscitar o imaginário das pessoas quanto ao legado de crendices e superstições que constatamos hoje em dia relacionado ao fatídigo dia . Vale lembrar que o tema "sexta 13" foi muito explorado pelo cinema em vários filmes de terror.
Mas, quais são as origens das superstições?
Para não se alongar muito, vamos ficar com as mais conhecidas.
Ainda sobre a sexta 13, muitas lendas sobre essa crendice ou superstição como queiram, vem da mitologia. Uma delas diz respeito à deusa do amor e da beleza chamada Friga , cujo nome deu origem a palavra "Friday". Reza a história que, quando os povos nórdicos se converteram ao cristianismo, a deusa foi transformada em uma bruxa e transportada ao alto de uma montanha. Para se vingar, Friga promoveu toda sexta feira, uma reunião com 11 feiticeiras mais o próprio Satanás, num total de 13 pessoas a fim de rogar pragas sobre a humanidade. Da Escandinávia, de onde originou a lenda, a superstição se espalhou por toda a Europa. Segundo o Testamento Judaico, mencionado pelo Prof. Paulo Cristiano (www.cacp.org.br), a sexta-feira é um dia problemático desde a criação do mundo. Neste dia, Eva ofereceu a maça para Adão. E o grande dilúvio bíblico teria começado neste dia da semana.
É claro que você já viu as pessoas baterem três vezes na madeira para espantar o azar ou mal agouro. Segundo o escritor citado acima, a versão original desta superstição teria como origem o fato de bater no tronco de uma árvore pelo fato de que os raios caiam sempre sobre elas. Os índios e os egípcios interpretaram este fenômeno como sendo as árvores, a morada dos deuses na Terra. Assim, quando sentiam-se culpados de alguma coisa, "batiam com os nós dos dedos no tronco para chamar a divindade e pedir perdão". Diz ainda que os Celtas também eram adeptos desse costume. Acreditando que as árvores consumiam os demônios, mandondo-os de volta a terra. Já na Roma antiga, o costume era bater na madeira da mesa. Mobília considerada por eles, sagrada. Invocando-se assim as divindades protetoras do Lar e da família.
Ainda sobre a sexta 13, muitas lendas sobre essa crendice ou superstição como queiram, vem da mitologia. Uma delas diz respeito à deusa do amor e da beleza chamada Friga , cujo nome deu origem a palavra "Friday". Reza a história que, quando os povos nórdicos se converteram ao cristianismo, a deusa foi transformada em uma bruxa e transportada ao alto de uma montanha. Para se vingar, Friga promoveu toda sexta feira, uma reunião com 11 feiticeiras mais o próprio Satanás, num total de 13 pessoas a fim de rogar pragas sobre a humanidade. Da Escandinávia, de onde originou a lenda, a superstição se espalhou por toda a Europa. Segundo o Testamento Judaico, mencionado pelo Prof. Paulo Cristiano (www.cacp.org.br), a sexta-feira é um dia problemático desde a criação do mundo. Neste dia, Eva ofereceu a maça para Adão. E o grande dilúvio bíblico teria começado neste dia da semana.
É claro que você já viu as pessoas baterem três vezes na madeira para espantar o azar ou mal agouro. Segundo o escritor citado acima, a versão original desta superstição teria como origem o fato de bater no tronco de uma árvore pelo fato de que os raios caiam sempre sobre elas. Os índios e os egípcios interpretaram este fenômeno como sendo as árvores, a morada dos deuses na Terra. Assim, quando sentiam-se culpados de alguma coisa, "batiam com os nós dos dedos no tronco para chamar a divindade e pedir perdão". Diz ainda que os Celtas também eram adeptos desse costume. Acreditando que as árvores consumiam os demônios, mandondo-os de volta a terra. Já na Roma antiga, o costume era bater na madeira da mesa. Mobília considerada por eles, sagrada. Invocando-se assim as divindades protetoras do Lar e da família.
E o gato prêto? Porque de tanta crendice com relação ao bichano? Também
vem da Idade Média a aversão pelo felino. Devido aos seus hábitos
noturnos, e ainda de cor prêta, era associado às trevas. Dizem que o
papa Inocêncio VIII chegou a incluir o animal na lista dos perseguidos
pela Santa Inquisição. Porém a Igreja teria invertido uma tradição
milenar, pois os gatos eram reverenciados como divindades,
principalmente pelos egípcios. Desde então já estava criada a aversão
popular pelo gato preto. Hoje, preto ou não é animal de estimação de
muita gente. Porém, muitos não gostam de vê-lo atravessando em seu
caminho.
Antes de encerrar. Passar debaixo de escada? Nem pensar. Quebrar espelho? Deus me livre! Prefiro encontrar um trevo de quatro folhas, ou jogar moedas em uma fonte de água para realizar um desejo secreto. Seria esse um comportamento normal!?
Talvez no final do ano, a gente se pegue pulando ondas no mar, vestido de branco. Depois de comer lentilhas e brindar, para ter saúde e sorte. E com isso trazer pensamentos positivos para iniciar o novo período.
Mas além de tudo, penso que deveríamos acreditar e ter fé em nós mesmos. E, em Deus. Superar os medos e a insegurança. Isolar os sentimentos de impotência e incerteza. Minimizar a angústia de conviver com as crendices e superstições que ao longo da vida fomos absorvendo. Afinal, não existem provas de que a prática de alguma superstição tenha verdadeiramente influenciado no destino ou na felicidade das pessoas.
Antes de encerrar. Passar debaixo de escada? Nem pensar. Quebrar espelho? Deus me livre! Prefiro encontrar um trevo de quatro folhas, ou jogar moedas em uma fonte de água para realizar um desejo secreto. Seria esse um comportamento normal!?
Talvez no final do ano, a gente se pegue pulando ondas no mar, vestido de branco. Depois de comer lentilhas e brindar, para ter saúde e sorte. E com isso trazer pensamentos positivos para iniciar o novo período.
Mas além de tudo, penso que deveríamos acreditar e ter fé em nós mesmos. E, em Deus. Superar os medos e a insegurança. Isolar os sentimentos de impotência e incerteza. Minimizar a angústia de conviver com as crendices e superstições que ao longo da vida fomos absorvendo. Afinal, não existem provas de que a prática de alguma superstição tenha verdadeiramente influenciado no destino ou na felicidade das pessoas.