JUDEUS
Um judeu (em hebraico: יְהוּדִי, transl. Yehudi, no
singular; יְהוּדִים, Yehudim, no plural; ladino: ג׳ודיו, Djudio, sing.;
ג׳ודיוס, Djudios, pl.; iídiche: ייִד, Yid, sing.; ייִדן, Yidn, pl.) é
um membro do grupo étnico e religioso originado nas Tribos de Israel ou
hebreus do Antigo Oriente. O grupo étnico e a religião judaica, a fé
tradicional da nação judia, são fortemente inter-relacionados, e pessoas
convertidas para o judaísmo foram incluídas no povo judeu e judeus
convertidos para outras religiões foram excluídos do povo judeu durante
milênios.
Os judeus foram palco de uma longa história de perseguições em várias
terras, resultando numa população que teve frequentemente seus números e
suas distribuições alteradas ao longo dos séculos. A maioria das
autoridades coloca o número de judeus entre 12 e 14 milhões,
representando 0,2% da atual estimada população mundial. De acordo com a
Agência Judia para Israel, no ano de 2007 havia 13,2 milhões de judeus
mundialmente; 5,4 milhões (40,9%) em Israel, 5,3 milhões (40,2%) nos
EUA, e o resto distribuído em comunidades de vários tamanhos no mundo
inteiro. Esses números incluem todos aqueles que se consideram judeus se
ou não se afiliaram, e, com a exceção da população judia de Israel, não
inclui aqueles que não se consideram judeus ou que não são judeus por
halachá. A população total mundial judia, entretanto, é difícil para
medir. Além das considerações haláhicas, há fatores seculares, políticos
e identificações ancestrais em definindo quem é judeu que aumentam o
quadro consideravelmente.
História
Os hebreus eram um povo de origem semita (os semitas compreendem dois
importantes povos: os hebreus e os árabes), que se distinguiram de
outros povos da antigüidade por sua crença religiosa. O termo hebreu
significa "gente do outro lado do rio”, isto é, do rio Eufrates.
Os patriarcas
Os hebreus eram inicialmente, um pequeno grupo de pastores nômades,
organizados em clãs ou tribos, chefiadas por um patriarca. Conduzidos
por Abraão, deixaram a cidade de Ur, na Mesopotâmia, e se fixaram na
Palestina (Canaã a Terra Prometida), por volta de 2000 a.C.
A
Palestina era uma pequena faixa de terra, que se estendia pelo vale do
rio Jordão. Limitava-se ao norte, com a Fenícia, ao sul com as terras de
Judá, a leste com o deserto da Arábia e, a oeste com o mar
Mediterrâneo.
Governados por patriarcas, os hebreus viveram na
palestina durante três séculos. Os principais patriarcas hebreus, foram
Abraão (o primeiro patriarca), Isaac, Jacó (também chamado Israel, daí o
nome israelita), Moisés e Josué.
Por volta de 1750 a.C. uma terrível
seca atingiu a Palestina. Os hebreus foram obrigados a deixar a região e
buscar melhores condições de sobrevivência no Egito. Permaneceram no
Egito, cerca de 400 anos, até serem perseguidos e escravizados pelos
faraós. Liderados então, pelo patriarca Moisés, os hebreus abandonaram o
Egito em 1250 a.C., retornando à Palestina. Essa saída em massa dos
hebreus do Egito é conhecida como Êxodo.
Os juízes
De volta à Palestina, sob a liderança
de Josué, os hebreus tiveram de lutar contra o povo cananeu e ,
posteriormente, contra os filisteus. Josué (sucessor de Moisés),
distribuiu as terras conquistadas entre as doze tribos de Israel. Nesse
período os hebreus, passaram a se dedicar à agricultura, a criação de
animais e ao comércio, tornavam-se portanto sedentários.
No período
de lutas pela conquista da Palestina, que durou quase dois séculos, os
hebreus foram governados pelos juízes. Os juízes eram chefes políticos,
militares e religiosos. Embora comandassem os hebreus de forma enérgica,
não tinham uma estrutura administrativa permanente. Entre os mais
famosos juízes destaca-se Sansão, que ficou conhecido por sua grande
força, conforme relata a Bíblia. Outros juízes importantes foram Gedeão e
Samuel.
Os reis
A seqüência de lutas e problemas
sociais criou a necessidade de um comando militar único. Os hebreus
adotaram então, a monarquia. O objetivo era centralizar o poder nas mãos
de um rei e, assim, ter mais força para enfrentar os povos inimigos,
como os filisteus.
O primeiro rei dos hebreus foi Saul (1010 a.C.).
Depois veio o rei Davi (1006-966 a.C.), conhecido por ter vencido os
filisteus (segundo a Bíblia, ele derrotou o gigante filisteu Golias).
Com a conquista de toda a Palestina, a cidade de Jerusalém tornou-se a
capital política e religiosa dos hebreus.
O sucessor de Davi foi seu
filho Salomão, que terminou a organização da monarquia hebraica e seu
reinado marcou o apogeu do reino hebraico. Durante o reinado de Salomão
(966-926 a.C.), houve um grande desenvolvimento comercial, foram
construídos palácios, fortificações, a construção do Templo de
Jerusalém, criou um poderoso exército, organizou a administração e o
sistema de impostos. Montou uma luxuosa corte, com muitos funcionários e
grandes despesas.
Para poder sustentar uma corte tão luxuosa,
Salomão obrigava o povo hebreu a pagar pesados impostos. O preço dessa
exploração foi o surgimento de revoltas sociais.
Com a morte de Salomão, essas revoltas provocaram a divisão religiosa e política das tribos e o fim da monarquia unificada.
Formaram-se
dois reinos: ao norte, dez tribos formaram o reino de Israel, com
capital em Samaria e, ao sul, as duas tribos restantes formaram o reino
de Judá, com capital em Jerusalém.
Em 722 a.C., os reinos de Israel
foram conquistados pelos assírios, comandados por Sargão II. Grande
parte dos hebreus foi escravizada e espalhada pelo Império Assírio.
Em
587 a.C., o reino de Judá foi conquistado pelos babilônios, comandados
por Nabucodonosor. Os babilônios destruíram Jerusalém e aprisionaram os
hebreus, levando-os para a Babilônia. Esse episódio ficou conhecido como
o Cativeiro da Babilônia.
Os hebreus permaneceram presos até 538
a.C., quando o rei persa Ciro II conquistou a Babilônia, e puderam então
à Palestina, que se tornara província do Império Persa e reconstruíram
então o templo de Jerusalém.
A partir dessa época, os hebreus não
mais conseguiram conquistar a autonomia política da Palestina, que se
tornou sucessivamente província dos impérios persa, macedônio e romano.
Em 332 a.C. os persas foram derrotados por Alexandre, o Grande, e os macedônios e gregos passaram a dominar a Palestina.
Em
323 a c Alexandre morre deixando um grande legado helenístico. Enquanto
isso, uma contenda pelo poder deixado por Alexandre irrompeu entre seus
generais, resultando no desmembramento de seu império e no
estabelecimento dum número de novos reinos.
Os Reinos Helenísticos foram: Reino Selêucida, Reino Ptolomeu, Reino de Pérgamo e o Reino Antigônido.
A
Palestina ficou sob o domínio dos ptolomeus de 321 a C a 198 a C sendo
anexado ao domínio Selêucida em 198 a C até 167 a C quando se inicia a
revolta dos Macabeus.
DINÁSTIA HASMONEANA
Os Macabeus eram uma família judaica que encabeçou a revolta contra as
forças Sírias de AntiocoIV e rededicou o Templo a Jeová, pois este havia
sido violado e dedicado a Zeus. Um dos líderes foi Judas, que recebeu a
alcunha de Macabeu (martelo) por sua força e determinação. Mais tarde
toda a família ficou conhecida por Macabeus.Deu-se em 135 a.C. e foi a
chamada revolta Hasmoniana (Hasmonean). Acabaria por ser vitoriosa,
terminando na separação dos judeus do reino Selêucida (a potência
anterior) e assegurando a independência até 63 a.C., ano da invasão
Romana sob o comando do general Pompeu em nome da República Romana.
Por
fim Roma por meio de seu general Cneu Pompeu tomou Jerusalém em 63 A.C,
após um sítio de três meses.E em 39 A.C, o senado romano nomeou Herodes
para ser rei da Judéia, acabando com o domínio macabeu.
Durante o
domínio romano na Palestina a partir de 63 a.C.., o nacionalismo dos
hebreus fortaleceu-se, levando-os a se revoltar contra Roma.
No ano 70 da nossa era, o imperador romano Tito, sufocou uma rebelião
hebraica e destruiu o segundo templo de Jerusalém. Os hebreus, então,
dispersaram-se por várias regiões do mundo. Esse episódio ficou
conhecido como Diáspora (Dispersão).
No ano de 136, sofreram a
Segunda Diáspora, no reinado de Adriano (imperador romano), os judeus
foram definitivamente expulsos da Palestina.
Dispersos pelo mundo, o
povo israelita, organizou-se em pequenas comunidades. Unidos,
preservaram os elementos básicos de sua cultura, como a linguagem, a
religião e alguns objetivos comuns, entre eles voltar um dia à
Palestina. Assim, os hebreus se mantiveram como nação, embora não
constituíssem um Estado.
Somente em 1948, os judeus puderam se reunir
num Estado independente, com a determinação da ONU (Organização das
Nações Unidas), que criou o Estado de Israel. Decisão que criou sérios
problemas na região do Oriente Médio, pois com a saída dos judeus da
Palestina, no século I, outros povos, principalmente de origem árabe
ocuparam e fixaram-se na região. A oposição dos árabes à existência do
Estado de Israel, tem resultado em continuados conflitos na região.
Economia e Sociedade
A vida socioeconômica dos hebreus pode ser dividida em duas fases: a nômade e a sedentária.
A
princípio, os hebreus eram pastores nômades (não tinham habitação
fixa), que se dedicavam à criação de ovelhas e cabras. Os bens
pertenciam a todos do clã.
Mais tarde, já fixados na Palestina, foram
deixando os antigos costumes das comunidades nômades. Desenvolveram a
agricultura e o comércio, tornaram-se sedentários.
Nos primeiros
tempos a propriedade da terra era coletiva, depois foi surgindo a
propriedade privada da terra e dos demais bens. Surgiram as diferentes
classes sociais e a exploração de uma classe pela outra. A conseqüência
dessas mudanças foi que grandes proprietários e comerciantes exibiam
luxo e riqueza, enquanto os camponeses pobres e os escravos viviam na
miséria.
Cultura
A religião é uma das
principais bases da cultura hebraica e representa a principal
contribuição cultural dos hebreus ao mundo ocidental.
A religião
hebraica possui dois traços característicos: o monoteísmo e a idéia
messiânica. A maioria dos povos da antigüidade era politeísta
(acreditavam na existência de vários deuses), enquanto os hebreus
adotaram o monoteísmo, acreditavam em um único Deus, criador do
universo.
A idéia messiânica foi divulgada pelos profetas.
Acreditavam na vinda de um messias, um enviado de Deus para conduzir os
homens à salvação eterna. Para os cristãos esse messias é Jesus Cristo, o
que os judeus não aceitam. Assim, continuam aguardando a vinda do
messias.
A doutrina fundamental da religião hebraica (o Judaísmo)
encontra-se no Pentateuco, contido no Velho Testamento da Bíblia. O
Pentateuco é composto pelo: Gênesis, Êxodo, Deuteronômio, Números e
Levítico. Os hebreus chamam esse livro de Torá.
A religião hebraica
prescreve uma conduta moral orientada pela justiça, a caridade e o amor
ao próximo. Entre as principais festas judaicas, destacam-se: a Páscoa,
que comemora a saída dos hebreus do Egito em busca da Terra Prometida; o
Pentecostes, que recorda a entrega dos Dez Mandamentos a Moisés; o
Tabernáculo, que relembra a longa permanência dos hebreus no deserto,
durante o Êxodo.
Na literatura, o melhor exemplo são os livros
bíblicos do Velho Testamento, dentre os quais destacam-se os Salmos, o
Cântico dos Cânticos, o Livro de Jó e os Provérbios.
A Bíblia é um conjunto de livros escritos por vários autores ao longo de vários séculos.
Etimologia
A
palavra "judeu" originalmente era usada para designar aos filhos de
Judá, filho de Jacó, posteriormente foi designado aos nascidos na
Judéia. Depois da libertação do cativeiro da Babilônia, os hebreus
começaram a ser chamados de judeus. A palavra portuguesa "judeu" se
origina do latim judaeu e do grego ioudaîos. Ambas palavras vêm do
hebraico, יהודי, pronuncia-se "iehudí". O primeiro registro do vocábulo
em português foi no ano de 1018.
Palavras etimologicamente
semelhantes são usadas em outras línguas, tais como jew (inglês), jude
(alemão), jøde (dinamarquês), يهودي ou yahudi (árabe). No entanto,
variações da palavra "hebreu" também são usadas para designar um judeu,
como acontece em ebreo (italiano), еврей ou yevrey (russo), εβραίος ou
εvraios (grego moderno) e evreu (romeno). Em turco, a palavra usada é
musevi, derivada de Moisés.
Judeus e judaísmo
A
tradição judaica defende que a origem deles dá-se com a libertação dos
filhos de Israel da terra do Egito pelas mãos de Moisés. Com a
fundamentação e solidificação da doutrina mosaica, um grupo de hebreus
passou a ser conhecida como "Filhos de Israel" (Bnei Israel). É deste
evento que surge a noção de nação, fundamentada nos preceitos tribais e
na crença monoteísta.
No entanto, a história demonstra que os
antigos israelitas valorizavam a sua linhagem tribal e a nação, que só
viria a ser construída com o início das monarquias de Saul e Davi, que,
todavia, oculta mesmo assim um choque entre as tribos que compunham o
antigo reino de Israel. Com a morte do filho de Davi, Salomão, ocorre a
crise que leva à separação das tribos de Israel em dois reinos
distintos: dez tribos formam o reino de Israel, enquanto a tribo de
Judá, Benjamim e Levi constituem o reino de Judá que continua a ser
governada pelos descendentes de Davi. Aqui, pela primeira vez, os
israelitas do sul são chamados de judeus devido à sua conexão com o
reino de Judá e posteriormente por todos aqueles que aderissem à
doutrina religiosa deste reino, que passou a ser conhecida como
judaísmo.
Com a extinção do reino de Israel, o reino de Judá
permanece, e mesmo com a sua destruição, o termo "judeu" passa a
designar todos aqueles que descendessem dos antigos israelitas, não
importando a sua tribo. A ênfase do judaísmo da separação entre judeus e
não judeus, deu à comunidade judaica um sentido de povo separado e
religioso, embora, segundo pesquisadores judeus anti-sionistas, este
sentido de separação tenha sido impulsionado e exarcebado pelo movimento
sionista, com objetivos políticos, durante o século XX.
Quem são os judeus?
A
pergunta "quem são os judeus?" gera um debate político, social e
religioso entre os diversos grupos judaicos sobre quem pode ser
considerado como tal.
O Muro Ocidental em Jerusalém é o que
resta do Segundo Templo de Salomão.
O povo judeu não pode atualmente ser reduzido a sendo somente religião,
raça ou cultura, porque ultrapassa seus limites conceituais aceites.
Reduzi-lo a qualquer um desses pontos seria mero reducionismo, pois ele é
na verdade uma miscelânea das três, dando espaço a várias
interpretações do que é ser judeu e, especialmente, quem é judeu.
Interpretações essas que dependem muitíssimo de qual a sua tradição
religiosa (ortodoxa, conservadora, reformista, caraíta) e do espaço
geográfico onde se encontram (sefaraditas, asquenazitas, persas,
norte-africanos, indianos etc. (ver etnias judaicas).
Na história
recente ocidental, e consequentemente na história judaica, uma
revolução conceitual levou o judaísmo e o povo judeu a um tempo de
grandes mudanças estruturais. A essa revolução, a história deu o nome de
iluminismo (Hebraico: השכלה; Haskalá). Nesse período histórico, os
antigos grupos religiosos detentores de tradições milenares observaram o
nascimento de uma geração que via na criação de grupos com novas formas
de pensar a possibilidade de saída de seus guetos milenares, não
somente no plano físico, mas também mental e filosófico. Por vezes esses
novos grupos distanciaram-se da velha ligação do judeu com a religião
judaica-mãe, porém sem nunca perder a sua chama interna de identidade,
sentimento esse que é o ponto de aproximação de todos os judeus e a mais
importante linha para complexa continuação da nação que é, hoje, esse
povo.
Assim, com a inserção de novas filosofias no seio do
judaísmo, dispares concepções surgiram sobre as questões básicas da
tradição judaica. E obviamente cada grupo desenvolveu suas discussões de
como pode-se definir uma resposta sensata à pergunta constante: "Quem é
judeu?". Essa definição de resposta se deu, em sua maioria, sob duas
linhas gerais: Pessoa que tenha passado por um processo de conversão ao
judaísmo ou pessoa que seja descendente de um membro da comunidade
judaica.
Contudo, esses dois assuntos são repletos de
divergências. Quanto às conversões, existe divergências principalmente
sobre a formação dos tribunais judaicos responsáveis pelos atos. Isso
faz com que pessoas conversas através de um tribunal judaico reformista
ou conservador não sejam aceitas nos círculos ortodoxos e seus rabinos
que exigem um tribunal formado somente por rabinos ortodoxos, pois
entendem serem outros rabinos incapazes de fazer o converso entender a
grandeza da lei que está tomando sobre si. Por outro lado, o judaísmo
reformista e conservador, acusa os ortodoxos de fazerem exigências
absurdas, não mais se preocupando com a essência do ser judeu e sim, com
regras e rigidez desnecessária.
Já quanto a descendência
judaica, a divergência aparece na definição de quem viria a linha
judaica, se matrilinearmente, patrilinearmente ou ambas as hipóteses. A
primeira é a majoritária, sendo apoiada pelo judaísmo rabínico ortodoxo e
conservador. Essa tese têm força e raio de ação maiores por ser adotada
pelo Estado de Israel, além de grande parte das comunidades ao redor do
mundo. Porém, a patrilinealidade é defendida pelo judaísmo caraíta e os
judeus Kaifeng da China, grupos separados dos grandes centros judaicos e
que desenvolveram sob tradições diferentes com base em costumes que
remontam a vários séculos passados. Por último, existe a tese que ambos
os pais podem dar ao filho a condição de judeu que é defendida pelo
judeus reformistas que em março de 1983 por três votos a um reconheceu a
validade da descendência paterna mesmo que a mãe não seja judia desde
que a criança seja criada como judeu e se identifique com a fé judaica.
Questões,
como se os atos podem abalar a identidade judaica, também entram na
discussão, como por exemplo um judeu que faz tatuagens ou até mesmo nega
seu próprio judaísmo, pode continuar sendo considerado como tal? Apesar
de um judeu necessariamente não ter que seguir o judaísmo, as
autoridades religiosas geralmente enfatizam o risco da assimilação do
povo judeu ao se abandonar os mandamentos e tradições do judaísmo. Porém
defende-se que não importa a geração ou ações futuras de pai ou mãe, o
judaísmo e o consequente "ser judeu" é um direito natural da criança.
Atualmente,
estima-se que exista, ao redor do mundo, uma população judaica de
aproximadamente 13 milhões de pessoas, concentradas principalmente nos
Estados Unidos e em Israel.
Fonte: Wikipédia / Historia Mais
OBS: Antes da tomada da terra por parte dos Hebreus o nome da região era
Canaã. Depois disso se tornou o reino de Israel, depois se dividiu e
também apareceu o reino de Judá.
O local só pode ser chamado de
"Palestina" depois de 135 d.e.c, quando os romanos, sob o comando de
Adriano, mudaram o nome do local para punir os hebreus/judeus pela
revolta de Bar Kokhbá, renomeando seu país usando o nome de seus
inimigos (filisteus). Daí o nome Palestina, que não deve ser usado antes
desta data.
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