terça-feira, 27 de setembro de 2016


Pedro Calmon (1902 – 1985)


Pedro Calmon Muniz de Bittencourt nasceu em Amargosa, Bahia, em 23 de dezembro de 1902.
Foi escritor, jurista, professor, historiador e político. Membro da Academia Brasileira de Letras e várias outras instituições acadêmicas. Filho de Pedro Calmon Freire de Bittencourt e de Maria Romano Muniz de Aragão de Bittencourt.
Pedro Calmon estudou em Salvador e ingressou na Faculdade de Direito da Bahia, em 1920. Em 1922, transferiu-se para o Rio de Janeiro, convidado por seu padrinho, Miguel Calmon, para secretariar a Comissão Promotora dos Congressos do Centenário da Independência. Bacharelou-se em Direito, em 1924, na Universidade do Rio de Janeiro.
Em 1925 ingressou no Museu Histórico Nacional, como conservador. Em 1934, tornou-se livre-docente da Faculdade de Direito do Rio de Janeiro.
Em 1935, elegeu-se deputado federal, pela Bahia. Em 1939, tornou-se catedrático da Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil e reitor, de 1949 a 1966. Durante o regime militar proibiu a entrada da polícia militar na Universidade do Brasil, dizendo: "aqui, esses beleguins de tropa militar não entram, porque entrar na Universidade só através de vestibular".
Em 1945, foi eleito presidente da Academia Brasileira de Letras e foi o delegado brasileiro na Conferência Interacadêmica para o Acordo Ortográfico, em Lisboa. Em 1950, tornou-se ministro da Educação e Saúde no governo do presidente Dutra. Doutor honoris causa da Universidades de Coimbra e professor das universidades do México, San Marcos, Quito e Nova York, entre outras. Em 1968, tornou-se presidente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.
Pedro Calmon casou-se com Hermínia Caillet Calmon de Bittencourt, com quem teve dois filhos. Morreu em 1985.
Seus textos e seus vários livros sobre história ainda são uma importante fonte de pesquisa acadêmica.
A monumental História do Brasil de Pedro Calmon, em sete volumes e 940 ilustrações. Uma das mais importantes obras sobre História do Brasil já publicadas. Editora José Olympio, 1959. Mais: Pedro Calmon sobre a Primeira Constituição do Brasil 

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