A Expressão Guerra dos Cem Anos identifica uma série de conflitos armados, registado de forma intermitente durante o século XIV e XV (1337-1453), envolvendo a França e a Inglaterra.
A longa duração desse conflito explica-se pelo grande poderio dos ingleses de um lado e a obstinada resistência francesa do outro. Ela foi a primeira grande guerra europeia que provocou profundas transformações na vida Econômica social e politica da Europa Ocidental. A França foi apoiada pela Escócia, Boêmia, Castela e o Papado de Avignon. A Inglaterra teve por aliados os Flamengos, alemães e portugueses. A questão dinástica que desencadeou a chamada Guerra dos Cem Anos ultrapassou o carácter feudal das rivalidades politico-militares da Idade Média e marcou o teor dos futuros confrontos entre as grandes monarquias europeias.
1.1 - Primeiro Período (1337 - 1364)
Vários anos depois, quando se retomaram os combates, Eduardo III havia conquistado o apoio do rei de Navarra, carlos II e a intimável ajuda militar de seu filho Eduardo, o príncipe de Gales, conhecido com o príncipe negro ( por conta da cor de sua armadura). esse período foi caracterizado por sucessivas vitórias inglesas, contando como apoio de muitos nobres locais, mais preocupados em preservar seus domínios do que com a lealdade devida ao rei da frança, possibilitando o domínio de cerca de um terço do território francês nas regiões norte e oeste.
Historio graficamente é registrada entre 1334 a 1452. As suas causas remotas prendem-se à época em que o Duque da Normandia Guilherme, o conquistador, se apoderou da Inglaterra em 1066. Desde Guilherme, os monarca ingleses controlavam extenso domínio senhoriais em territórios francês, ameaçando o processo de centralização monárquica da França que se esboçava desde o século XII. Durante os séculos XII e XIII, os soberanos franceses tentaram, com crescente sucesso, restabelecer sua autoridade sobre esses feudos.
No século XIII, o rei Henrique II da Inglaterra se casou com Leonor da Aquitânia e, segundo as tradições feudais, tornou-se vassalo do rei da França nos ducados da Aquitânia ( Antiga Guiana, Guyenna ou Guyenne) e Gasconha. Desde então as relações entre os rei da Inglaterra e França foram marcadas poe conflitos políticos e militares. Isso culminou na questão da soberania sobre a Gasconha pelo tratado de Paris (1259), Henrique III da Inglaterra abandona suas preterições sobre a Normandia Maine. Anjou, Touraine e Poitou, conservando apenas a Gasconha. Os contantes conflitos vinham pelo fato do rei Inglês, que era duque de Gasconha, ressentir0se de ter de pagar pela região aos reis franceses e de os vassalos gascões frequentemente apelarem ao soberano da França contra as decisões tomadas pelas autoridades inglesas na região.
As influências francesa e inglesa em Flandes ( actual Bélgica e Países Baixos) eram também opostas, pois os condes deste território eram vassalos da França e, por outro lado, a burguesia estava ligada economicamente à Inglaterra. Além do intenso comércio estabelecido na região, Flandres era importante centro produtor de tecidos, que consumia grande parte produzida pela Inglaterra. Essa camada urbana vinculada à produção de tecidos e ao comércio posicionava-se a favor dos interseres ingleses e portanto, contra a ingerência politica francesa na região. Resolveram, flamengos e ingleses, estabelecer uma aliança que irritou profundamente o rei da França também interessado na região.
No século XIII, o rei Henrique II da Inglaterra se casou com Leonor da Aquitânia e, segundo as tradições feudais, tornou-se vassalo do rei da França nos ducados da Aquitânia ( Antiga Guiana, Guyenna ou Guyenne) e Gasconha. Desde então as relações entre os rei da Inglaterra e França foram marcadas poe conflitos políticos e militares. Isso culminou na questão da soberania sobre a Gasconha pelo tratado de Paris (1259), Henrique III da Inglaterra abandona suas preterições sobre a Normandia Maine. Anjou, Touraine e Poitou, conservando apenas a Gasconha. Os contantes conflitos vinham pelo fato do rei Inglês, que era duque de Gasconha, ressentir0se de ter de pagar pela região aos reis franceses e de os vassalos gascões frequentemente apelarem ao soberano da França contra as decisões tomadas pelas autoridades inglesas na região.
As influências francesa e inglesa em Flandes ( actual Bélgica e Países Baixos) eram também opostas, pois os condes deste território eram vassalos da França e, por outro lado, a burguesia estava ligada economicamente à Inglaterra. Além do intenso comércio estabelecido na região, Flandres era importante centro produtor de tecidos, que consumia grande parte produzida pela Inglaterra. Essa camada urbana vinculada à produção de tecidos e ao comércio posicionava-se a favor dos interseres ingleses e portanto, contra a ingerência politica francesa na região. Resolveram, flamengos e ingleses, estabelecer uma aliança que irritou profundamente o rei da França também interessado na região.
O início dos conflitos deu-se com o problema sucessório resultante da morte do terceiro e ultimo filho de Filipe IV, o Belo, Carlos IV, em 1328. Entre os possíveis sucessores estavam: o rei inglês Eduardo III, da dinastia Plantageneta, neto do falecido monarca pelo lado materno, detentor dos títulos de duque de Guyenne (parte da Aquitânia, no sudoeste da França) e conde de Ponthieu (na região do canal da Mancha): e o nobre francês Filipe, conde de Valois, sobrinho de Filipe IV , o belo, pertencente a um ramo secundário da família real. As pretenções dos dois foram examinadas por uma assembléia francesa que, apoando-se na Lei Sálica, segundo a qual o trono não poderia ser ocupado por um sucessor vindo de linhagem materna inclinou-se para o candidato nacional aclamando o sobrinho, Filipe de Valois, com o titulo de Filipe VI. O rei inglês não discutiu a decisão, reconhecendo Filipe VI em Amiens em 1329.
O conde de Nevers, regente de Flandres desde 1322, prestou juramento de obediência ao seu suserano Filipe VI, decisão que poderia paralisar a economia flamenga.
Eduardo III, após a intervenção de Filipe VI em Flandres apoiando o conde contra os amotinados flamengos, suspende as exportações de lâs. A burguesia flamenga forma um partido a favor do rei da Inglaterra incitando-o a proclamar-se rei da França. Assim Eduardo III, instigado por Jacques Artervelde - rico mercador que já havia liderado uma rebelião na cidade flamenga de Gante- e temendo perder o ducado francês de Guyenne - mantido como feudo de Filipe VI - repudiou o juramento de Amiens e alegou a superioridade de seus títulos à sucessão.
OS franceses acusavam os ingleses de desenvolverem uma politica expansionista, percebida pelos interesses na Guyenne e em Flandres. Já os ingleses insistiam em seus legítimos direitos políticos e territoriais na França. Embora tenham ocorrido crises anteriores, em geral, a data de 24 de maio de 1337 é considerada como o inicio da guerra nesse dia, após uma série de discussões, Filipe VI, cônscio da grave ameaça que representava para seus domínios e existência de um ducado leal à coroa inglesa, apoderou-se de Guyenne. Eduardo respondeu imediatamente não reconheceu mais "filipe, que dizia ser rei da França", e ordenou o desembarque de um exército frandes. Iniciativa-se a Guerra dos Cem Anos. A situação se deteriorou diante do auxilio francês à independência da Escócia nas guerras que Eduardo III e seu pai haviam iniciado contra os reis escoceses para ocupar o trono desse país.
A guerra desenrolou-se por quatro períodos: o primeiro entre 1337 á 1364, o segundo entre 1364 á 1380, o terceiro entre 1380 á 1422, e o quarto entre 1422 á 1453.
O conde de Nevers, regente de Flandres desde 1322, prestou juramento de obediência ao seu suserano Filipe VI, decisão que poderia paralisar a economia flamenga.
Eduardo III, após a intervenção de Filipe VI em Flandres apoiando o conde contra os amotinados flamengos, suspende as exportações de lâs. A burguesia flamenga forma um partido a favor do rei da Inglaterra incitando-o a proclamar-se rei da França. Assim Eduardo III, instigado por Jacques Artervelde - rico mercador que já havia liderado uma rebelião na cidade flamenga de Gante- e temendo perder o ducado francês de Guyenne - mantido como feudo de Filipe VI - repudiou o juramento de Amiens e alegou a superioridade de seus títulos à sucessão.
OS franceses acusavam os ingleses de desenvolverem uma politica expansionista, percebida pelos interesses na Guyenne e em Flandres. Já os ingleses insistiam em seus legítimos direitos políticos e territoriais na França. Embora tenham ocorrido crises anteriores, em geral, a data de 24 de maio de 1337 é considerada como o inicio da guerra nesse dia, após uma série de discussões, Filipe VI, cônscio da grave ameaça que representava para seus domínios e existência de um ducado leal à coroa inglesa, apoderou-se de Guyenne. Eduardo respondeu imediatamente não reconheceu mais "filipe, que dizia ser rei da França", e ordenou o desembarque de um exército frandes. Iniciativa-se a Guerra dos Cem Anos. A situação se deteriorou diante do auxilio francês à independência da Escócia nas guerras que Eduardo III e seu pai haviam iniciado contra os reis escoceses para ocupar o trono desse país.
A guerra desenrolou-se por quatro períodos: o primeiro entre 1337 á 1364, o segundo entre 1364 á 1380, o terceiro entre 1380 á 1422, e o quarto entre 1422 á 1453.
1.1 - Primeiro Período (1337 - 1364)
Filipe VI exerceu intenso assédio ao litoral inglês durante meses, até ser derrotado em 1340, as hostilidades começaram seriamente com a batalha naval de Sluys, além do rio Escalda, em 1340, onde a frota inglesa foi vitoriosa.
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Eduardo III tentou conquistar a França, vencendo grande parte dos combates em Crécyen-Ponthieu (1346), Calais (1347). As duas vitórias inglesas garantiram a Eduardo III importante posições no norte da França, mantendo o canal da Mancha sob seu controle para tanto o rei da Inglaterra contou com o apoio financeiro de grandes mercadores de Flandres e do duque de Bretanha, que voltou-se contra o monarca francês. O avanço e a conquista inglesa só não foram maiores porque após a batalha de Crécy, ocorreu a chamada "peste Negra" que dizimou praticamente 1/3 da população europeia. A peste foi responsável por interromper a guerra.
Vários anos depois, quando se retomaram os combates, Eduardo III havia conquistado o apoio do rei de Navarra, carlos II e a intimável ajuda militar de seu filho Eduardo, o príncipe de Gales, conhecido com o príncipe negro ( por conta da cor de sua armadura). esse período foi caracterizado por sucessivas vitórias inglesas, contando como apoio de muitos nobres locais, mais preocupados em preservar seus domínios do que com a lealdade devida ao rei da frança, possibilitando o domínio de cerca de um terço do território francês nas regiões norte e oeste.
O príncipe Negro conseguiu tomar como prisioneiro o sucessor de Filipe, João II o Bom na Batalha de Poitiers (1356), eposteriormente, exigiu resgate por sua libertação. Uma.insurreição popular ( Jacquerie) complicou as coisas: revoltados com a miséria, os camponeses se lançaram contra os senhores feudais, enquanto a burguesia de Paris, indignada pelas calamidades da guerra e lideradas por Etienne Marcel, clamava por mudanças politicas. O filho de João, o Bom o futuro Carlos V, atendeu as questões internas e negociou a paz com Eduardo III. Em 1360, o tratado de Brétigny, ratificados em Calais, deu a Eduardo um considerável número de territórios na França ( Calais e todo o sudoeste francês) em troca do abandono de suas reivindicações ao trono francês.
1.2 - Segundo Período ( 1364 - 1380)
A morte de João II (1364), que permanecera em mãos dos ingleses, marcou o recrudescimento das hostilidades, pois seu filho Carlos (1364 - 1380), que o sucedeu no trono francês com o nome de Carlos V, negou-se a respeitar os tratados firmados em 1360. Dessa vez os franceses atacaram com êxito o inimigo pois a frança desfrutava de uma melhor posição.
Sob Carlos V, os Franceses, graças a unificação de seus exércitos, recuperaram boa parte do território meridional do Reino da frança. Neste período destacou-se o contestávelfrancês Bertrand Du Guesclin, cavaleiro valente e notável militar que organizou as famosas "campanhas brancas" (sistema de guerrilhas). A luta entendeu-se a Castelar com França apoiando o candidato à coroa,Dom Henrique, contra Dom Pedro aliado da Inglaterra. As vitórias do monarca francês, fruto da reorganização militar, fortaleceram a ideia de centralização politica,possibilitou submeter a maior parte da nobreza, aumentar a arrecadação tributária e organizar o estado com elementos oriundos da burguesia em cargo de confiança.
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Em 1377, com escassos meses de distância entre um e outro, faleciam o príncipe de Gales e Eduardo III. O sucessor do trono inglês era neto do monarca falecido, Ricardo II, de apenas dez anos de idade. A morte do monarca da França Carlos V, em 1380, esfriou o ânimo dos franceses.
1.3 - Terceiro Período (1380 - 1422)
Nas últimas décadas do século XIV e as décadas iniciais do século seguinte foram marcadas pelas disputas internas nos dois países, arrefecendo momentaneamente a guerra externa. No caso da Inglaterra ocorreram rebeliões camponesas lideradas por Wat Tyler, contra a servidão e posteriormente as disputas envolveram parte da nobreza, que lutou contra o rei e culminou coma ascensão de Henrique de Lancaster ao trono em 1399, com o título de Henrique IV.
Na frança as lutas internas foram mais complexas e envolveram os interesses da região da Borgonha antigo feudo poderoso que lutou constantemente por seus interesses particulares. Em 1380, quando os ingleses nada mais ocupavam senão Calais e a Guyenne morreu Carlos V na França abrindo caminho para a ascensão do herdeiro Carlos VI, o insensato, de doze anos. Houve uma série de disputas pelo poder, que culminou com a cisão da nobreza francesa em dois partidos os armagnacs, partidários da família de Orleans e os Borguinhões, partidários dos duques de Borgonha.
Em considerando Carlos VI como incapaz, os Borquinhões pretenderam tomar o poder e, após várias derrotas aliaram-se aos ingleses. Ao lado da família real ficaram o irmão do rei, Luiz de Orléans e Bernardo de Armagnac. Nesta guerra civil, destacaram-se joão sem medo, da Borgonha e o Delfim Carlos.
No reinado do Inglês Ricardo II, investido do poder assim que alcançou a maioridade (1389), asa hostilidades praticamente cessaram Ricardo II, enfrentou graves distúrbios sociais e a oposição de parte da nobreza encabeçada por Henrique de Lancaster, que em 1399 subiu ao trono como Henrique IV.
A retenção inglesa de Calais e Bordeux, no entanto, impediu a paz permanente. Na frança, a evidente incapacidade mental do rei, Carlos VI, desencadeou acirrada disputa pelo trono entre seus irmãos. A eclosão da guerra civil na França (luta entre Armagnacs, partidário dos Orléans, e os Borguinhões, partidários do duque de Borgonha), além da loucura do rei Carlos VI, animou o novo rei inglês, Henrique V, a insistir em suas reivindicações no tocante ao trono Francês (invocando a lei salica). Henrique V, primo de Ricardo II, assumira a coroa em 1413.
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Em 1377, com escassos meses de distância entre um e outro, faleciam o príncipe de Gales e Eduardo III. O sucessor do trono inglês era neto do monarca falecido, Ricardo II, de apenas dez anos de idade. A morte do monarca da França Carlos V, em 1380, esfriou o ânimo dos franceses.
1.3 - Terceiro Período (1380 - 1422)
Nas últimas décadas do século XIV e as décadas iniciais do século seguinte foram marcadas pelas disputas internas nos dois países, arrefecendo momentaneamente a guerra externa. No caso da Inglaterra ocorreram rebeliões camponesas lideradas por Wat Tyler, contra a servidão e posteriormente as disputas envolveram parte da nobreza, que lutou contra o rei e culminou coma ascensão de Henrique de Lancaster ao trono em 1399, com o título de Henrique IV.
Na frança as lutas internas foram mais complexas e envolveram os interesses da região da Borgonha antigo feudo poderoso que lutou constantemente por seus interesses particulares. Em 1380, quando os ingleses nada mais ocupavam senão Calais e a Guyenne morreu Carlos V na França abrindo caminho para a ascensão do herdeiro Carlos VI, o insensato, de doze anos. Houve uma série de disputas pelo poder, que culminou com a cisão da nobreza francesa em dois partidos os armagnacs, partidários da família de Orleans e os Borguinhões, partidários dos duques de Borgonha.
Em considerando Carlos VI como incapaz, os Borquinhões pretenderam tomar o poder e, após várias derrotas aliaram-se aos ingleses. Ao lado da família real ficaram o irmão do rei, Luiz de Orléans e Bernardo de Armagnac. Nesta guerra civil, destacaram-se joão sem medo, da Borgonha e o Delfim Carlos.
No reinado do Inglês Ricardo II, investido do poder assim que alcançou a maioridade (1389), asa hostilidades praticamente cessaram Ricardo II, enfrentou graves distúrbios sociais e a oposição de parte da nobreza encabeçada por Henrique de Lancaster, que em 1399 subiu ao trono como Henrique IV.
A retenção inglesa de Calais e Bordeux, no entanto, impediu a paz permanente. Na frança, a evidente incapacidade mental do rei, Carlos VI, desencadeou acirrada disputa pelo trono entre seus irmãos. A eclosão da guerra civil na França (luta entre Armagnacs, partidário dos Orléans, e os Borguinhões, partidários do duque de Borgonha), além da loucura do rei Carlos VI, animou o novo rei inglês, Henrique V, a insistir em suas reivindicações no tocante ao trono Francês (invocando a lei salica). Henrique V, primo de Ricardo II, assumira a coroa em 1413.
A guerra civil e a loucura do rei Carlos VI permitiram novas conquistas dos ingleses. Em 1415, Henrique V desembarcou na Normandia, invadindo e tomando Harfleur. Neste mesmo ano, travou-se a batalha de Agincourt (ou Azincourt), num terreno em que a chuva transformara num atoleiro. A orgulhosa cavalaria francesa foi massacrada e milhares de nobre franceses pereceram. Seguiu-se a ocupação de Paris (1415), da Normandia(1419) e de outras regiões no norte da França, obrigando a assinatura da paz, com a cumplicidade de Isabel da Baviera O tratado de Troyes (1420), que garantia a Inglaterra todo o norte do país (inclusive Paris) e, o mais grave, forçou Carlos VI a deserdar o trono seu filho, o Delfim Carlos VII Henrique V casou-se com a princesa Catarina, filha de Carlos VI, ficando com o direito de herdar o trono.
Depois do assassinato de João sem Medo, duque de Borgonha e um dos contendores na guerra civil da frança Henrique V aliara-se ao filho do duque, Filipe, o Bom. A união teve sucesso e até 1422 o rei inglês e o novo duque de Borgonha controlaram todo o território françês ao norte do loire incluindo Paris e a Aquitânia.
Naquele ano, morreram tanto Carlos VI quando Henrique V, o que faz com que as duas coroas ( a da França e da Inglaterra) fossem herdados por Henrique VI, que ainda era uma criança recém nascida. Dois barõesingleses encargaram-se da regência: o Duque de Badford se ocupou da França e o Duque de Gloucester passou a administrar a Inglaterra. Carlos VII, o Delfim, assumiu a realeza em Bourges. Assim, a França encontrava-se dividida em dois reinos nos territórios do norte, governava o rei inglês apoiado pelos borguinhões, nos poucos territórios do sul, reinava o francês Carlos VII com o apoio dos armagnacs.
1.4 - quarto Período ( 1422 - 1453)
O Delfim, porém, instalara-se no Vale do Loire e dali passou a liderar a resistência francesa aos invasores. É nesse momento que aparece em cena uma camponesa mistica e visionária de Domrêmy. Joana D, Arc. que conseguiu desarmar uma conspiração para matar o soberano. OS regentes do ineficaz Henrique VI foram perdendo o controle dos territórios conquistados para as forças francesas, sob a liderança de Joana D`Arc.
Depois do assassinato de João sem Medo, duque de Borgonha e um dos contendores na guerra civil da frança Henrique V aliara-se ao filho do duque, Filipe, o Bom. A união teve sucesso e até 1422 o rei inglês e o novo duque de Borgonha controlaram todo o território françês ao norte do loire incluindo Paris e a Aquitânia.
Naquele ano, morreram tanto Carlos VI quando Henrique V, o que faz com que as duas coroas ( a da França e da Inglaterra) fossem herdados por Henrique VI, que ainda era uma criança recém nascida. Dois barõesingleses encargaram-se da regência: o Duque de Badford se ocupou da França e o Duque de Gloucester passou a administrar a Inglaterra. Carlos VII, o Delfim, assumiu a realeza em Bourges. Assim, a França encontrava-se dividida em dois reinos nos territórios do norte, governava o rei inglês apoiado pelos borguinhões, nos poucos territórios do sul, reinava o francês Carlos VII com o apoio dos armagnacs.
1.4 - quarto Período ( 1422 - 1453)
O Delfim, porém, instalara-se no Vale do Loire e dali passou a liderar a resistência francesa aos invasores. É nesse momento que aparece em cena uma camponesa mistica e visionária de Domrêmy. Joana D, Arc. que conseguiu desarmar uma conspiração para matar o soberano. OS regentes do ineficaz Henrique VI foram perdendo o controle dos territórios conquistados para as forças francesas, sob a liderança de Joana D`Arc.
joana Nasceu na festa da Epifania de 1412, na aldeia de Domrémy (Lorena Francesa)
Com a França em perigo Joana d`Arc organizara um exército completamente diferente dos exércitos completamente diferente dos exércitos feudais. Guerra era assunto para nobres e homens. Seu exército era liderado por uma mulher camponesa.Os exércitos feudais lutavam por seu senhor e seu feudo. O de Joana d`Arc era um exército nacional, que lutava pela França e por seu rei. Os franceses agora, sentiam-se integrantes de um país. A ideia de nação estava lançada.
Joana d`Arc conseguiu do Delfim um exército de aproximadamente cinco mil homens e libertou a praça forte de Orláns (1429). Essa vitória fez Filipe, o Bom abandonar seus aliados ingleses e aceitar a autoridade de Carlos VII. Depois conquistou Reims, no norte do pais, onde Carlos VII foi coroado segundo as antigas tradições. Carlos VII, aproveitando as discórdias da Guerra das Duas Rosas na Inglaterra, empreendeu eficaz reestruturação militar que culminará coma conquista da aquitânia em 1453.
Em 1430, aprisionada pelos Borguinhões, Joana D`Arc foi entregue aos ingleses em Compiêgne. foi julgada herética por um tribunal eclesiástico e queimada na fogueira , em 1431, em Rouen ( ou ruão).
O impulso, entretanto, estava dado. Os franceses, incentivados pelo martírio de Joana d`Arc, bateram os ingleses em Formigny (1450), tendo conquistado a Normandia e grande parte da Gasconha. O fim da guerra é marcado pela batalha de Castillon, em 1453, quando foi capturada a cidade de Bordeux, o último reduto inglês. Isto significou, efetivamente, o fim da guerra, e desde então os ingleses mantiveram apenas Calais, que conservaram até 1558. Eles foram forçados a voltar sua atenção aos assuntos internos, principalmente as guerras das Rosas e desistiram de todas as reivindicações sobre a França. Nenhum tratado foi assinado de forma a assinalar o fim das hostilidades. A rivalidade anglo - Francesa no entanto ainda perduraria por muito tempo.
1.5 - conclusão
Os conflitos deixaram um saldo de milhares de mortos em ambos os lados, e uma devastação sem precedentes no território e na produção agrícola francesa. No plano politico e social a guerra dos cem anos contribuiu para a Dinastia de Valoís, apoiada pela burguesia, fortalecer o poder real francês, abrindo caminho para o chamado absolutismo, por vários motivo:
- Liquidou com as pretensões inglesas sobre territórios na França;
- Os feudos do rei inglês, na França,passaram para o domínio da coroa francesa.
- O longo período de guerras enfraqueceu bastante a nobreza francesa, porque, à medida que os nobres morriam, seus feudos iam passando para o domínio do rei, debilitando o sistema feudal.
- Construção de uma identidade nacional entre os franceses;
- Tomou possível a criação de algumas instituições de governo centralizadas;
- O Reino inglês ficou financeiramente, socialmente e governalmente, devido a impostos, taxas e recrutamento para as varias e infindáveis campanhas militares no continente, o que culminou com a Guerra.
das Rosas ( Guerra civil inglesa); poderá, enfim, dizer-se que a Guerra dos Cem Anos marca o final da idade Média e anuncia a Época da idade moderna.
Joana d`Arc conseguiu do Delfim um exército de aproximadamente cinco mil homens e libertou a praça forte de Orláns (1429). Essa vitória fez Filipe, o Bom abandonar seus aliados ingleses e aceitar a autoridade de Carlos VII. Depois conquistou Reims, no norte do pais, onde Carlos VII foi coroado segundo as antigas tradições. Carlos VII, aproveitando as discórdias da Guerra das Duas Rosas na Inglaterra, empreendeu eficaz reestruturação militar que culminará coma conquista da aquitânia em 1453.
Em 1430, aprisionada pelos Borguinhões, Joana D`Arc foi entregue aos ingleses em Compiêgne. foi julgada herética por um tribunal eclesiástico e queimada na fogueira , em 1431, em Rouen ( ou ruão).
O impulso, entretanto, estava dado. Os franceses, incentivados pelo martírio de Joana d`Arc, bateram os ingleses em Formigny (1450), tendo conquistado a Normandia e grande parte da Gasconha. O fim da guerra é marcado pela batalha de Castillon, em 1453, quando foi capturada a cidade de Bordeux, o último reduto inglês. Isto significou, efetivamente, o fim da guerra, e desde então os ingleses mantiveram apenas Calais, que conservaram até 1558. Eles foram forçados a voltar sua atenção aos assuntos internos, principalmente as guerras das Rosas e desistiram de todas as reivindicações sobre a França. Nenhum tratado foi assinado de forma a assinalar o fim das hostilidades. A rivalidade anglo - Francesa no entanto ainda perduraria por muito tempo.
1.5 - conclusão
Os conflitos deixaram um saldo de milhares de mortos em ambos os lados, e uma devastação sem precedentes no território e na produção agrícola francesa. No plano politico e social a guerra dos cem anos contribuiu para a Dinastia de Valoís, apoiada pela burguesia, fortalecer o poder real francês, abrindo caminho para o chamado absolutismo, por vários motivo:
- Liquidou com as pretensões inglesas sobre territórios na França;
- Os feudos do rei inglês, na França,passaram para o domínio da coroa francesa.
- O longo período de guerras enfraqueceu bastante a nobreza francesa, porque, à medida que os nobres morriam, seus feudos iam passando para o domínio do rei, debilitando o sistema feudal.
- Construção de uma identidade nacional entre os franceses;
- Tomou possível a criação de algumas instituições de governo centralizadas;
- O Reino inglês ficou financeiramente, socialmente e governalmente, devido a impostos, taxas e recrutamento para as varias e infindáveis campanhas militares no continente, o que culminou com a Guerra.
das Rosas ( Guerra civil inglesa); poderá, enfim, dizer-se que a Guerra dos Cem Anos marca o final da idade Média e anuncia a Época da idade moderna.
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