quarta-feira, 23 de maio de 2012

História do Brasil Colônia - O Período Colonial

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           Retrata desde o chamado período pré-colonial do Brasil (1500 a 1530) até o periodo colonial, em que houve a "organização" das capitanias hereditárias, governo geral, o mundo do açucar, entre outros aspectos.
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Brasil Colônia por Boris Fausto - parte 1

                                                    

Brasil Colônia por Boris Fausto - parte 2

                                                      

O Período Pré-Colonial: A fase do pau-brasil (1500 a 1530)
A expressão "descobrimento" do Brasil está carregada de eurocentrismo (valorização da cultura européia em detrimento das outras), pois desconsidera a existência dos índios em nosso país antes da chegada dos portugueses.
 Portanto, optamos pelo termo "chegada" dos portugueses ao Brasil. Esta ocorreu em 22 de abril de 1500, data que inaugura a fase pré-colonial.
Neste período não houve a colonização do Brasil, pois os portugueses não se fixaram na terra.
 Após os primeiros contatos com os indígenas, muito bem relatados na carta de Caminha, os portugueses começaram a explorar o pau-Brasil da mata Atlântica.
O pau-brasil tinha um grande valor no mercado europeu, pois sua seiva, de cor avermelhada, era muito utilizada para tingir tecidos.
 Para executar esta exploração, os portugueses utilizaram o escambo, ou seja, deram espelhos, apitos, chocalhos e outras bugigangas aos nativos em troca do trabalho (corte do pau-brasil e carregamento até as caravelas).
Nestes trinta anos, o Brasil foi atacado pelos holandeses, ingleses e franceses que tinham ficado de fora do Tratado de Tordesilhas (acordo entre Portugal e Espanha que dividiu as terras recém descobertas em 1494).
 Os corsários ou piratas também saqueavam e contrabandeavam o pau-brasil, provocando pavor no rei de Portugal.
O medo da coroa portuguesa era perder o território brasileiro para um outro país. Para tentar evitar estes ataques, Portugal organizou e enviou ao Brasil as Expedições Guarda-Costas, porém com poucos resultados.
Os portugueses continuaram a exploração da madeira, construindo as feitorias no litoral que nada mais eram do que armazéns e postos de trocas com os indígenas.
No ano de 1530, o rei de Portugal organizou a primeira expedição com objetivos de colonização.
 Esta foi comandada por Martin Afonso de Souza e tinha como objetivos: povoar o território brasileiro, expulsar os invasores e iniciar o cultivo de cana-de-açúcar no Brasil.

A fase do Açúcar ( século XVI e XVII)

O açúcar era um produto de muita aceitação na Europa e alcançava um grande valor.
 Após as experiências positivas de cultivo no Nordeste, já que a cana-de-açúcar se adaptou bem ao clima e ao solo nordestino, começou o plantio em larga escala.
 Seria uma forma de Portugal lucrar com o comércio do açúcar, além de começar o povoamento do Brasil.
 A mão-obra-obra escrava, de origem africana, foi utilizada nesta fase.

Administração Colonial 

Para melhor organizar a colônia, o rei resolveu dividir o Brasil em Capitanias Hereditárias.
O território foi dividido em faixas de terras que foram doadas aos donatários.
 Estes podiam explorar os recursos da terra, porém ficavam encarregados de povoar, proteger e estabelecer o cultivo da cana-de-açúcar.
 No geral, o sistema de Capitanias Hereditárias fracassou, em função da grande distância da Metrópole, da falta de recursos e dos ataques de indígenas e piratas.
As capitanias de São Vicente e Pernambuco foram as únicas que apresentaram resultados satisfatórios, graças aos investimentos do rei e de empresários.

Após a tentativa fracassada de estabelecer as Capitanias Hereditárias, a coroa portuguesa estabeleceu no Brasil o Governo-Geral.
 Era uma forma de centralizar e ter mais controle da colônia. O primeiro governador-geral foi Tomé de Souza, que recebeu do rei a missão de combater os indígenas rebeldes, aumentar a produção agrícola no Brasil, defender o território e procurar jazidas de ouro e prata.
Também existiam as Câmaras Municipais que eram órgãos políticos compostos pelos "homens-bons". Estes eram os ricos proprietários que definiam os rumos políticos das vilas e cidades.
 O povo não podia participar da vida pública nesta fase.
A capital do Brasil neste período foi Salvador, pois a região Nordeste era a mais desenvolvida e rica do país.

A economia colonial

A base da economia colonial era o engenho de açúcar. O senhor de engenho era um fazendeiro proprietário da unidade de produção de açúcar.
 Utilizava a mão-de-obra africana escrava e tinha como objetivo principal a venda do açúcar para o mercado europeu. Além do açúcar destacou-se também a produção de tabaco e algodão.
As plantações ocorriam no sistema de plantation, ou seja, eram grandes fazendas produtoras de um único produto, utilizando mão-de-obra escrava e visando o comércio exterior.
O Pacto Colonial imposto por Portugal estabelecia que o Brasil só podia fazer comércio com a metrópole.
A sociedade Colonial

A sociedade no período do açúcar era marcada pela grande diferenciação social. No topo da sociedade, com poderes políticos e econômicos, estavam os senhores de engenho. Abaixo, aparecia uma camada média formada por trabalhadores livres e funcionários públicos. E na base da sociedade estavam os escravos de origem africana.
Era uma sociedade patriarcal, pois o senhor de engenho exercia um grande poder social. As mulheres tinham poucos poderes e nenhuma participação política, deviam apenas cuidar do lar e dos filhos.
A casa-grande era a residência da família do senhor de engenho. Nela moravam, além da família, alguns agregados. O conforto da casa-grande contrastava com a miséria e péssimas condições de higiene das senzalas (habitações dos escravos).
Invasão holandesa no Brasil

Entre os anos de 1630 e 1654, o Nordeste brasileiro foi alvo de ataques e fixação de holandeses. Interessados no comércio de açúcar, os holandeses implantaram um governo em nosso território. Sob o comando de Maurício de Nassau, permaneceram lá até serem expulsos em 1654. Nassau desenvolveu diversos trabalhos em Recife, modernizando a cidade.

Expansão territorial: bandeiras e bandeirantes

Foram os bandeirantes os responsáveis pela ampliação do território brasileiro além do Tratado de Tordesilhas.
 Os bandeirantes penetram no território brasileiro, procurando índios para aprisionar e jazidas de ouro e diamantes.
 Foram os bandeirantes que encontraram as primeiras minas de ouro nas regiões de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso.

O Ciclo do Ouro: século XVIII 

Após a descoberta das primeiras minas de ouro, o rei de Portugal tratou de organizar sua extração. Interessado nesta nova fonte de lucros, já que o comércio de açúcar passava por uma fase de declínio, ele começou a cobrar o quinto.
O quinto nada mais era do que um imposto cobrado pela coroa portuguesa e correspondia a 20% de todo ouro encontrado na colônia. Este imposto era cobrado nas Casas de Fundição.
A descoberta de ouro e o início da exploração da minas nas regiões auríferas (Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás) provocou uma verdadeira "corrida do ouro" para estas regiões. Procurando trabalho na região, desempregados de várias regiões do país partiram em busca do sonho de ficar rico da noite para o dia.
O trabalho dos tropeiros foi de fundamental importância neste período, pois eram eles os responsáveis pelo abastecimento de animais de carga, alimentos (carne seca, principalmente) e outros mantimentos que não eram produzidos nas regiões mineradoras.

Desenvolvimento urbano nas cidades mineiras

Cidades começaram a surgir e o desenvolvimento urbano e cultural aumentou muito nestas regiões. Foi neste contexto que apareceu um dos mais importantes artistas plásticos do Brasil : Aleijadinho.
Vários empregos surgiram nestas regiões, diversificando o mercado de trabalho na região aurífera. Igrejas foram erguidas em cidades como Vila Rica (atual Ouro Preto), Diamantina e Mariana.
Para acompanhar o desenvolvimento da região sudeste, a capital do país foi transferida de Salvador para o Rio de Janeiro.


Revoltas Coloniais e Conflitos
Em função da exploração exagerada da metrópole ocorreram várias revoltas e conflitos neste período:

- Guerra dos Emboabas : os bandeirantes queriam exclusividade na exploração do ouro nas minas que encontraram. Entraram em choque com os paulistas que estavam explorando o ouro das minas.

- Revolta de Filipe dos Santos : ocorrida em Vila Rica, representou a insatisfação dos donos de minas de ouro com a cobrança do quinto e das Casas de Fundição. O líder Filipe dos Santos foi preso e condenado a morte pela coroa portuguesa.

- Inconfidência Mineira (1789) : liderada por Tiradentes , os inconfidentes mineiros queriam a libertação do Brasil de Portugal. O movimento foi descoberto pelo rei de Portugal e os líderes condenados.


domingo, 20 de maio de 2012

Escravidão no Brasil texto e vídeos

   
O sofrimento do negro
                                                               
                                                                                 
                                                                    Instrumento de tortura

                                                                   Mercado de Escravos
Poema de Castro Alves - O  Navio Negreiro narrado pelo saudoso Paulo Autran com cenas do filme Amistad.

Ao falamos em escravidão, é difícil não pensar nos portugueses, e espanhóis e ingleses que superlotavam os porões de seus navios de negros africanos, colocando-os a venda de forma desumana e cruel por toda a região da América.
Sobre este tema, é difícil não nos lembramos dos capotões  -  do mato que perseguiam os negros que haviam fugido no brasil, dos palmares, da guerra de secessão dos Estados Unidos, da dedicação e idéias defendidas pelos abolicionistas, e de muitos outros fatos ligados a este assunto.
Apesar de todas estas citações, a escravidão é bem antiga do que o tráfico do povo africano.
Ela vem desde os primórdios de nossa história, quando os povos vencidos em batalhas eram escravizados por seus conquistadores. podemos citar como por exemplo os hebreus, que foram vendidos como escravos desde os começos da história.

Muitas civilizações usaram e dependeram do trabalho escravo para a execução de tarefas mais pesadas e rudimentares. Grécia e Roma foi uma delas, estas detinham um grande números de escravos, contudo, muitos de seus escravos eram tratados e tiveram a chance de comprar sua liberdade.


O modelo de escravidão no Brasil a partir do século XVIII com a escravidão negra

No Brasil, a escravidão teve início com a produção de açúcar na primeira metade do século XVI. Os portugueses traziam os negros africanos de suas colônias da África para utilizar como mão-de-obra escrava nos e engenho de açúcar do Nordeste.

Os comerciantes de escravos portugueses vendiam os africanos como se fossem mercadorias aqui no Brasil. Os mais saudáveis chegavam a valer o dobro daqueles mais fracos ou velhos.

O transporte era feito da África para o Brasil nos porões do navios negreiros. Amontoados, em condições desumanas, muitos morriam antes de chegar ao Brasil, sendo que os corpos eram lançados ao Mar.

Nas fazendas de açúcar ou nas minas de ouro (a partir do século XVIII), os escravos eram tratados da pior forma possível. Trabalhavam muito (de sol a sol), recebendo apenas trapos de roupa e uma alimentação de péssima qualidade. Passavam as noites nas senzalas (galpões escuros, úmidos e com pouca higiene) acorrentados para evitar fugas. Eram constantemente castigados fisicamente, sendo que o açoite era a punição mais comum no Brasil Colônia.

Eram proibidos de praticar sua religião de origem africana ou de realizar suas festas e rituais africanos. Tinham que seguir a religião católica, imposta pelos senhores de engenhos, adotar a língua portuguesa na comunicação. 

Mesmo com todas as imposições e restrições, não deixaram a cultura africana se apagar. Escondidos, realizavam seus rituais, praticavam suas festas, mantiveram suas representações artísticas e até desenvolveram uma forma de luta: a capoeira.

As mulheres negras também sofreram muito com a escravidão, embora os senhores de engenho utilizassem esta mão-de-obra, principalmente, para trabalhos domésticos. Cozinheiras, arrumadeiras e até mesmo amas de leite foram comuns naqueles tempos da colônia.

No século do ouro (XVIII) alguns escravos conseguiam comprar sua liberdade após adquirirem a carta de alforria. Juntando alguns "trocados" durante toda a vida, conseguiam tornar-se livres. Porém, as poucas oportunidades e o preconceito da sociedades acabavam fechando as portas para estas pessoas. O negro também reagiu à escravidão, buscando uma vida digna. Foram comuns as revoltas nas fazendas em que grupos de escravos fugiam, formando nas florestas os famosos quilombos.

Estes, eram comunidades bem organizadas, onde os integrantes viviam em liberdade, através de uma organização comunitária aos moldes do que existia na África. Nos quilombos, podiam praticar sua cultura, falar sua língua e exercer seus rituais religiosos. O mais famoso foi o Quilombo de Palmares, comandado por Zumbi.

Campanha Abolicionista e a Abolição da Escravatura


In Memorian - Homenagem aos negros que fizeram a história do Brasil.
Música "Sentinela" de Milton Nascimento, cantada por ele e Nara Caymmi.

A partir da metade do século XIX a escravidão no Brasil passou a ser contestada pela Inglaterra. Interessada em ampliar seu mercado consumidor no Brasil e no mundo, o Parlamento Inglês aprovou a Lei Bill Arbedeen (1845), que proibia o tráfico de escravos, dando o poder aos ingleses de abordarem e aprisionarem navios de países que faziam esta prática.

Em 1850, o Brasil cedeu às pressões inglesas e aprovou a Lei Eusébio de Queiroz que acabou com o tráfico negreiro. Em 28 de setembro de 1871 era aprovada a Lei do Ventre Livre que dava liberdade aos filhos de escravos nascidos a partir daquela data. E no ano de 1885 era promulgada a Lei dos Sexagenários que garantia liberdade aos escravos com mais de 60 anos de idade. 

Somente no final do século XIX é que a escravidão foi mundialmente proibida. Aqui no Brasil, sua abolição se deu em 13 de maio de 1888 com a promulgação da Lei Áurea, feita pela Princesa Isabel.

A vida dos negros após a abolição da escravidão


O negro no Brasil após a abolição


Escravidão e Abolição

Se a lei deu a liberdade jurídica aos escravos, a realidade foi cruel com muitos deles. Sem moradia, condições econômicas e assistência do Estado, muitos negros passaram por dificuldades após a liberdade. Muitos não conseguiam empregos e sofriam preconceito discriminação racial. A grande maioria passou a viver em habitações de péssimas condições e a sobreviver de trabalhos informais e temporários. 


Padres fizeram Escravidão Negra vendiam negros, que Jesus queria negros como escravos. 


Escravidão no Brasil (FOTOS)


Escravidão e trafico de escravos

Você sabia?
25 de março é o Dia Internacional em memória da vítima da escravidão e do tráfico transatlântico de escravos.



Biografia e vídeo ( Princesa Isabel )


Neste de lá pra cá a história da Princesa Isabel, a Redentora.

Ao longo do século dezenove somente nove mulheres estiveram à frente do Governo de seus países. Uma dessas mulheres foi a Princesa Isabel, filha do Imperador Pedro Segundo, herdeira do trono brasileiro.

Ela o substituiu três vezes como chefe de Estado, na condição de Princesa Regente. Seu ato mais importante foi a assinatura da Lei Áurea, que libertou os escravos, em 1888.

Por isso, ela é lembrada em nossa história como a redentora. A Abolição também precipitou a proclamação da República, que não hesitou em banir a família real.

A princesa morreu no exílio, em 1921, sem nunca mais ter retornado ao Brasil. Apesar de ter sido uma figura importante da nossa história, não existem estudos suficientes sobre sua atuação como governante e nem a publicação de uma biografia consagradora.

Participam deste programa: o historiador e diretor do Instituto Cultural Princesa Isabel Bruno de Cerqueira, o historiador e autor dos livros "A Redentora dos Escravos: uma historia da princesa entre olhares negros e brancos" e "Princesa Isabel: a política do amor entre o trono e o altar" Robert Daibert Junior e ainda não gravados a historiadora de importantes livros oitocentistas Mary Del Priore e o historiador José Murilo de Carvalho.

De Lá Pra Cá: todo domingo às 18h, reapresentações às sextas-feiras, às 20h30, na TV Brasil. Apresentação de Ancelmo Gois e Vera Barroso.

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Túmulo da família Real 2 ª reinado 

Capela Imperial de Petrópolis onde estão sepultados: D. Pedro II, Imperatriz Teresa Crisdtina, Princesa Isabel e Conce D'Eu. Família Imperial do 2º Reinado Música: Our Home - Mike Rowland

                                                                                       
                                                                                         
                                                                               
                                                                                 
Isabel Cristina Leopoldina de Bragança (Princesa Isabel)


Com a eleição da presidente Dilma,o Brasil terá a segunda mulher a exercer o poder no nosso país.

 A princesa Isabel foi a primeira mais é claro não foi eleita para exercer um cargo para presidente e também não foi coroada monarca.

Porém durante alguns períodos exerceu a regência governando em nome do pai – o imperador D. Pedro II

  Uma das mulheres mais citadas na história do Brasil, Isabel Cristina Leopoldina de Bragança, a princesa Isabel, colocou um ponto final no dia 13 de maio de 1888 em uma das maiores manchas do país a escravidão.

 Naquele domingo, princesa Isabel assinou a Lei 3.353, mais conhecida como "Lei Áurea", declarando extinta a escravidão no Brasil, mesmo enfrentando muitas resistências dos fazendeiros e da elite em geral.

"A princesa imperial regente, em nome de sua majestade, o imperador D. Pedro 2º, faz saber a todos os súditos do império, que a Assembléia Geral decretou e ela sancionou a lei seguinte:


Artigo 1º - É declarada extinta desde a data desta lei a escravidão no Brasil; 

Artigo 2º - Revogam-se as disposições em contrário", dizia o texto que libertou milhões de escravos, que por três séculos serviu de mão-de-obra para o crescimento do país.

Segunda filha de D. Pedro 2º e da imperatriz Teresa Cristina, princesa Isabel foi, por três vezes, regente do império.


 Em 1864, casou-se com o francês Luís Gastão de Orleans, o conde D'Eu. Antes da Lei Áurea, princesa Isabel sancionou as leis do primeiro recenseamento do império, naturalização de estrangeiros e relações comerciais com países vizinhos.

    Em 28 de setembro de 1871, ela também sancionou a Lei do Ventre Livre, o primeiro passo efetivo para o fim da escravidão no Brasil a lei estabelecia que todos os filhos de escravos estavam livres.

 A Lei do Ventre Livre foi assinada na época em que D. Pedro 2º fez a sua primeira viagem para a Europa, deixando, pela primeira vez, a princesa Isabel como regente do império. Em outras duas oportunidades a princesa também assumiu as mesmas funções.

Disposta a acabar com a escravidão no Brasil, princesa Isabel pressionou o ministério, que era contrário à abolição.


A pressão exercida pela princesa deu resultado e o Gabinete foi dissolvido e seus integrantes foram substituídos por pessoas que defendiam o fim da escravatura.

 Em abril de 1888, um mês antes da assinatura da Lei Áurea, ela entregou 103 cartas de alforria para alguns escravos, deixando claro que esperava da Câmara federal a aprovação da lei, o que, de fato aconteceu.

Com a morte de seu irmão mais velho, o príncipe D. Afonso, tornou-se herdeira do trono e sucessora do seu pai quando tinha apenas 11 meses.

 O reconhecimento oficial como sucessora aconteceu no dia 10 de agosto de 1850.

 No dia 29 de julho de 1860, ao completar 14 anos, princesa Isabel prestou juramento comprometendo-se a manter no Brasil a religião católica e ser obediente às leis e ao imperador.

Somente depois de 11 anos de casamento fato raro para a época é que princesa Isabel teve o seu primeiro filho, Pedro de Alcântara.


 Depois, vieram mais dois: Luiz Maria Felipe e Antônio Gusmão Francisco.

 Com a proclamação da República, em 1889, a família real embarcou para o exílio na Europa.

 Ao lado de amigos, filhos e netos, e com grande dificuldade para se locomover precisava do auxílio de uma cadeira de rodas, princesa Isabel viveu os seus últimos dias em Paris, onde morreu no dia 14 de novembro de 1921.

 Os seus restos mortais foram transferidos para o Rio de Janeiro, juntamente com os de seu marido, em 1953.

 O nome completo da Princesa Isabel era: Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança e Bourbon d'Orléans.


quarta-feira, 16 de maio de 2012

Testemunha da História com Boris Casoy - Parte 1/10


Documentário que faz uma retrospectiva dos acontecimentos mais importantes do século XX no Brasil e no mundo.

Gênero: Documentário
Ano: 2000
País de origem: Brasil, Reino Unido, Estados Unidos

Categoria: educação

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sábado, 12 de maio de 2012

História do Brasil e a doutrinação ideológica nos livros didáticos


Pesquisadores que tiveram acesso a documentos, antes secretos, produziram novas teses sobre a História do nosso país. 


Excelente entrevista do historiador Marco Antônio Villa e do jornalista Leandro Narloch sobre a História verdadeira do Brasil e sua deturpação nos livros didáticos nas escolas, feita pela esquerda. 







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quinta-feira, 10 de maio de 2012

aula de artes


Atena

A deusa da sabedoria


Atena teve um nascimento singular, que ocorreu às margens do lago Tritonis, na Líbia. Quando Métis, a deusa da astúcia, ia ter uma filha de Zeus, este foi prevenido por Urano e Gaia de que um filho dele e de Métis acabaria por lhe usurpar o trono celeste. Imediatamente, Zeus engoliu a esposa grávida.
Ao sentir que o momento do parto chegava, alertado por uma excruciante dor de cabeça, Zeus chamou Hefesto e lhe pediu que rachasse sua cabeça ao meio com um machado. Dali saiu Atena, já adulta e armada, emitindo um grito de guerra que abalou o mundo.
Atena é uma das poucas deusas gregas a conservar a virgindade. Ainda assim, teve um filho com seu parteiro. A deusa fora procurar Hefesto – o ferreiro dos deuses – para que ele lhe confeccionasse novas armas. A visita ocorreu pouco depois de Hefesto descobrir que fora traído por sua esposa,Afrodite.
O ferreiro ficou excitado ao ver Atena e tentou agarrá-la. Ela fugiu, mas acabou alcançada. Lutou para desvencilhar-se dele e o ferreiro, excitado com a luta, ejaculou nas coxas de Atena. Enojada, a deusa se limpou com um chumaço de lã que lançou ao solo. Ali nasceu Erictônio, que a deusa acolheu como filho, criando-o longe das vistas dos outros deuses e tornando-o imortal.
Deusa guerreira, Atena participou da luta contra os Titãs, nas qual se destacou por matar Palas e Encélado. Também se fez presente na guerra entre os gregos e troianos, ajudando os gregos, pois, no célebre concurso de beleza de que fez parte, disputando com Hera e Afrodite, o troiano Páris deu a vitória a esta útima.
Dos guerreiros gregos, foram protegidos de Atena, Aquiles, Diomedes, Menelau e Odisseu. Este último contou com a proteção da deusa para voltar para casa, após a guerra de Tróia. Da mesma maneira, Atena ajudou Héracles, que havia lutado com ela contra os gigantes que desafiaram os deuses olímpicos. Foi ela quem deu ao herói as armas com que ele realizaria suas façanhas.
As manifestações da inteligência contavam com os favores de Atena, que passou a ser considerada a protetora dos filósofos e dos poetas, suplantando as próprias Musas. Nem por isso ela deixava de se interessar por atividades femininas, sendo padroeira dos trabalhos manuais, em especial dos bordados.
A deusa também se tornou a padroeira da cidade-Estado de Atenas, vencendo uma disputa com Poseidon. Os dois ofereceram dons à cidade: Poseidon, uma fonte de água salgada; Atena uma oliveira, que foi considerada bem mais útil.
Inventora do carro de guerra, Atena carregava sempre lança, escudo e um capacete, ornamentado com a cabeça da Medusa, que lhe fora presenteada por Perseu. O animal preferido de Atena era a coruja que se tornou um símbolo da deusa e da sabedoria.
Para os romanos era identificada com Minerva.
Fontes:
Dicionário de Mitologia Grega e Romana, Mário da Gama Kury, Jorge Zahar Editor.
Dicionário Mítico-Etimológico, Junito Brandão, Editora Vozes

segunda-feira, 7 de maio de 2012


Pedro Álvares Cabral 
 Biografia

Navegador português Pedro Álvares Cabral
  

Biografia e realizações

Pedro Álvares Cabral fazia parte da tradicional e abastada família portuguesa. Sabe-se que possivelmente nasceu em 1467, no Castelo de Belmonte, em Beira Baixa. Naquele período o comércio terrestre de Portugal passava por um período bastante ruim, fato que o impedia de expandir-se pela Espanha (país inimigo de Portugal). Diante disso, o rei acreditou a que única solução seria o mar.
Devido à crise econômica do séc. XIV, a Europa precisava romper com as barreiras do feudalismo, para que, assim, pudesse aumentar seus horizontes através de novas conquistas. Para isso, teria que primeiro vencer o medo que dominava a cabeça dos navegantes, que acreditavam que terríveis monstros habitavam os oceanos. A partir daí, seria possível chegar às índias, e comercializar diretamente os produtos que eram muito valorizados na época (especiarias e tecidos finos). Por fim, em 1498, Vasco da Gama conseguiu o feito de chegar nas Índias.
No mês março, do ano de 1500, o rei de Portugal (D.Manuel I) deu Cabral a missão de liderar a segunda expedição comercial a caminho das Índias. Desta, fez parte uma grandiosa esquadra, composta por 13 navios, com mais de mil homens.

Em seu caminho às índias, Cabral, desviou-se do rumo e, neste novo percurso, avistou, em 22 de abril, a terra que foi primeiramente chamada de Monte Pascoal, situada nas costas da Bahia.

Após os portugueses terem o conhecimento desta nova terra, eles a tomaram como propriedade. A princípio, eles não deram muita importância a esta nova descoberta, pois, o que mais lhes interessava naquele momento era o comércio com o oriente. 
Mais tarde, Cabral teve problemas com D. Manuel, e, por esta razão, abandou a corte e também as expedições marinhas. Morreu em 1520, sem ter tido a chance de reconhecer a grandeza de seu feito.

domingo, 11 de março de 2012

A civilização Maia parte 1 de 2



A civilização Maia habitou a região das florestas tropicais das atuais Guatemala, Honduras e Península de Yucatán (sul do atual México). Este povo nestas regiões entre os séculos IV a.C e IX a.C. Entre os séculos IX e X , os toltecas invadiram essas regiões e dominaram a civilização maia.


Organização e sociedade 


Nunca chegaram a formar um império unificado, fato que favoreceu a invasão e domínio de outros povos vizinhos. As cidades formavam o núcleo de decisões e práticas políticas e religiosas da civilização e eram governadas por um estado teocrático.O império maia era considerado um representante dos deuses no Planeta Terra. A zona urbana era habitada apenas pelos nobres (família real), sacerdotes (responsáveis pelos cultos e conhecimentos), chefes militares e administradores do império (cobradores de impostos). Os camponeses, que formavam a base da sociedade, artesão e trabalhadores urbanos faziam parte das camadas menos privilegiadas e tinham que pagar altos impostos. 

Economia e agricultura 



A economia era baseada na agricultura, principalmente de milho, feijão e tubérculos. Suas técnicas de irrigação do solo eram muito avançadas para a época. Praticavam o comércio de mercadorias com povos vizinhos e no interior do império.
Ergueram pirâmides, templos e palácios, demonstrando um grande avanço arquitetônico. O artesanato também se destacou: fiação de tecidos, uso de tintas em tecidos e roupas.

Religião



A religião deste povo era politeísta, pois acreditavam em vários deuses ligados à natureza. Elaboraram um eficiente e complexo calendário que estabelecia com exatidão os 365 dias do ano.

Escrita 



Assim como os egípcios, usaram uma escrita baseada em símbolos e desenhos (hieróglifos). Registravam acontecimentos, datas, contagem de impostos e colheitas, guerras e outros dados importantes.

Matemática maia



Desenvolveram muito a matemática, com destaque para a invenção das casas decimais e o valor zero.


Os Maias - Parte 2/2 Episódio da série "Grandes Civilizações", que conta de maneira didática a história de povos importantes para a evolução da humanidade.

Os Maias parte 2

Episódio da série "Grandes Civilizações", que conta de maneira didática a história de povos importantes para a evolução da humanidade.

GRÉCIA ANTIGA - PARTE 2


sábado, 10 de março de 2012

"Grandes Civilizações": A Grécia Antiga (Parte 1)


Faça um vôo noturno sobre a Terra e veja detalhes que nunca imaginou Como seria voar sobre a Terra? A NASA nos proporcionou um gostinho dessa sensação através de um belíssimo vídeo produzido por uma câmera que capturou imagens a partir de uma Estação Espacial Internacional (ISS), localizada a cerca de 340 km da Terra. O vídeo, com pouco mais de dois minutos, nos permite visualizar uma série de detalhes encantadores como relâmpagos, raios, as luzes das cidades, o azul infinito dos mares e até mesmo a fusão de cores da Aurora Boreal. Desligue as luzes, encha sua tela com essas imagens, aumente o som, relaxe e faça uma boa viagem!



Heródoto o pai da História



      
Herótodo -484/-425

Heródoto (gr. Ἡρόδοτος) de Halicarnasso é o mais importante dos historiadores gregos mais antigos. Foi o primeiro prosador a reunir diversas narrativas históricas ou quase-históricas em um relato coerente e vivo. Foi apelidado por Cícero, merecidamente, de pai da História (Leg. 1.1.5).
Biografia
Nasceu por volta de -484 em Halicarnasso, Ásia Menor, nos limites do Império Persa. Era de família ilustre e, segundo a tradição, viveu exilado em Samos durante a juventude, em consequência de sua participação em um levante contra o tirano Lígdamis. Conseguiu voltar à sua cidade somente por volta de -454, pouco depois da queda de Lígdamis.

Viajou durante muito tempo, possivelmente depois de ter retornado a Halicarnasso. Esteve no Egito, na Fenícia, na Mesopotâmia, na região dos citas, perto do Mar Negro, em Cirene, no norte da África, e na Grécia Continental. Acredita-se que viveu algum tempo em Atenas, onde teria lido em público trechos de seus escritos.

Em -443, aproximadamente, juntou-se aos atenienses que fundaram Túrios no sul da Itália. Ainda vivia no início da Guerra do Peloponeso (-431/-427) e é provável que tenha morrido pouco depois, por volta de -425.
Obras sobreviventes
Aparentemente, Heródoto escreveu somente dois livros: uma história da Assíria, hoje perdida, e a grande obra de sua vida — Histórias — que chegou até nós praticamente completa.

Em Histórias (-450/-430), o primeiro texto longo em prosa que chegou aos nossos dias, escrito em dialeto iônico, Heródoto relata os conflitos entre gregos e persas desde -550 até as guerras greco-pérsicas, também chamadas de guerras médicas, assim como os seus antecedentes e circunstâncias.

Consta que Heródoto apresentou uma leitura pública de trechos da obra em Atenas, por volta de -445. Alusões à guerra do Peloponeso permitem imaginar que o livro foi terminado pouco antes de sua morte.
Características da obra
Independentemente do valor histórico, Histórias é uma das obras mais interessantes escritas até hoje. Heródoto não se limitou a compilar, a exemplo de seus antecessores, simples relatos tradicionais e listas genealógicas; ele investigou pessoalmente e até onde lhe foi possível os acontecimentos que o interessavam. Observe-se o uso que faz da palavra "investigações" (gr. ἱστορίαι) no prólogo do livro, na epígrafe supra.

Embora tenha recorrido também a fontes escritas, como por exemplo o livro de Hecateu de Mileto (-550/-475) e os arquivos oficiais de algumas cidades gregas, Heródoto utilizou principalmente tradições orais e relatos de pessoas que testemunharam ou conheceram as testemunhas dos acontecimentos.

Os fatos são apresentados com racionalidade, ainda que de forma um tanto parcial. Dotado de curiosidade, capacidade de observação e espírito crítico, Heródoto escolhia sempre a menos fantasiosa das versões; os relatos fabulosos são contados, mas com ceticismo, e com frequência ele enfatizava que não lhes dava crédito. Além disso, em várias ocasiões, diz sinceramente que não é capaz de explicar este ou aquele fato, ou então que nada pôde descobrir a respeito.

Em outros aspectos, Heródoto acompanhava as crenças de sua época, como por exemplo quando atribuía importância aos oráculos, prodígios e outras evidências da intervenção direta dos deuses na vida humana.
Referências

o mundo Vikings desenho infantil

o Canal de Suez