quarta-feira, 12 de setembro de 2012

As Sete Maravilhas do Mundo


As Sete Maravilhas do Mundo,   ou
As Sete Maravilhas do Mundo Antigo,
são as mais belas e majestosas obras artísticas e arquitectónicas erguidas pelo homem antigo.

A origem da lista é duvidosa, normalmente dada ao poeta e escritor grego Antípatro de Sídon, que escreveu sobre as estruturas num poema.  Outro documento que contêm essa lista é o livro De Septem Orbis Miraculis, do engenheiro grego Philon de Bizâncio.

A lista também é conhecida como Ta hepta Thaemata  (As Sete Coisas Dignas de Serem Vistas).


Os Gregos foram provavelmente os primeiros povos a relacionar As Sete Maravilhas do Mundo. Isto aconteceu entre os anos 150 e 120 aC.  Extraordinários monumentos e esculturas que foram erguidos pelas mãos dos homens.

Construídos na antiguidade fascinam por sua majestade, riqueza de detalhes e magnitude, até os dias de hoje.



Podemos imaginar o aspecto que outros monumentos e esculturas tinham, a partir de descrições e reproduções estilizadas em moedas.


De todas As Sete Maravilhas do Mundo, a única que resiste até os dias actuais, quase intactas, são as Pirâmides de Gizé que foram construídas há mais de 4.000 anos.

Interessante dizer que na própria Grécia apenas uma das Sete Maravilhas lá se encontrava, que era a Estátua de Zeus em Olímpia e foi construída em ouro e marfim com 40 pés de altura.  A ideia que se tem é nas moedas de Elis.  Supõe-se que foi cunhada a figura da Estátua de Zeus.



Lista das  7  Maravilhas do Mundo

1  -  As Pirâmides de Gizé

2  -  Os Jardins Suspensos da Babilónia
3  -  A Estátua de Zeus
 -  O Templo de Ártemis em Éfeso
5  -  O Mausoléu de Halicarnasso
6  -  O Colosso de Rodes
7  -  O Farol de Alexandria



Todos esses monumentos, com excepção das Pirâmides de Gizé, não resistiram ao tempo, tendo sido, progressivamente, reduzidos a ruínas.



Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

As Pirâmides de Gizé


Piramides_de_Gize.jpg





As grandes Pirâmides de Gizé.


As Pirâmides de Gizé ocupam a primeira posição na lista das Sete Maravilhas do Mundo antigo.

A diferença entre as outras maravilhas do mundo, é que as Pirâmides de Gizé ainda resistem ao tempo e às intempéries da natureza, encontrando-se relativamente intactas e por este motivo não necessitam de historiadores ou poetas para conhecê-las, já que podemos vê-las.


Existe um provérbio árabe que faz a seguinte referência às Pirâmides:

“Homem teme Tempo, ainda tempo teme as Pirâmides”.

O significado da palavra Pirâmide não vem da língua egípcia. Ela forma-se da palavra grega "pyra" que quer dizer fogo, luz, símbolo e "midos" que quer dizer medidas.

Finalidade


Foram construídas para abrigar o corpo de um faraó.

Esse hábito de construir pirâmides iniciou-se no Egipto Antigo.


A maior das três pirâmides foi erguida há 4.600 anos para ser a tumba do Faraó Quéops. Tem 146,6 metros de altura e aparentemente teria sido a primeira a ser construída.

Depois, foi construída a pirâmide do Faraó Quéfren;  a sua altura corresponde a 143 metros.

E a terceira pirâmide, do Faraó Miquerinos, com 66 metros de altura.



Esses monumentos tinham a finalidade de mostrar a grandeza dos faraós, e dos seus tesouros que levavam para a vida após a morte.

As pirâmides, situadas nas terras do deserto, tinham forma geométrica de tetraedro e foram erguidas com fileiras de pedras.  Isso tinha um significado especial para os egípcios:  era a demonstração e representação de um pacto com os deuses.

Cada uma das Pirâmides de Gizé são partes de uma abrangente e engenhosa construção de elementos que consistem num templo no vale, uma rampa, um templo funerário, e as pirâmides menores que eram das rainhas. Tudo cercado de túmulos de sacerdotes e de pessoas do governo. Era verdadeiramente uma cidade desenhada para os mortos.

As escavações aos pés das pirâmides serviam para receber água do rio Nilo.  Continham botes desmontados, já que os egípcios acreditavam que o rei após a morte navegaria pelo céu junto ao venerado rei Sol.

Localização


As pirâmides de Gizé estão localizadas na cidade de Gizé, e integra o Grande Cairo, no Egipto.


Construção


Começando por seu interior ela foi construída com blocos de pedra calcária, sendo que a camada externa das pirâmides foi revestida com uma camada protectora de pedras polidas e com um brilho distinto.

Era composta de mais de 2,3 milhões de enormes blocos de calcário  -  estima-se que cada um pesa três toneladas.


Observa-se que o ângulo de inclinação de seus lados fizeram com que cada lado fosse orientado cuidadosamente pelos pontos cardeais.

Em todos os níveis da pirâmide a secção transversal horizontal é quadrada.

As teorias inventadas nos últimos séculos para explicar a construção das pirâmides sofrem todas de um problema comum.  O desconhecimento da ciência egípcia do Alto Império.  Conhecimento este que foi recuperado apenas no final do século XX.

A teoria que melhor explica as construções das pirâmides sem encontrar contradições logísticas e sem invocar coisas extra-terrenas é a Química, mais exactamente um ramo dela, a geopolimerização:
Os blocos foram produzidos a partir de calcário dolomítico, facilmente agregado no local usando-se compostos muito comuns na época, como cal, salitre e areia. Toda a massa dos blocos foi transportada por homens carregando cestos desta massa, colocada a secar em moldes de madeira. O esforço humano neste caso seria muito menor e o assentamento do blocos perfeito.

Curiosidades


Acredita-se que foram empregados 100.000 mil homens durante 30 anos.
Outro dado curioso é que uma pista de auto-estrada, com 2,50 metros de largura aproximadamente e de espessura de 10 cm,  partindo de Nova Iorque a São Francisco poderia ser facilmente acomodada no seu interior.

Para se ter uma ideia, apenas uma montanha sólida de pedra poderia suportar o peso magnífico dessas pirâmides.



Magnitude de sua construção


Existe uma formação de granito plana e compacta na parte baixa da superfície onde é sustentada.  A sua construção deu-se exactamente no ponto que corresponde ao centro da massa terrestre, o eixo Leste-Oeste corresponde ao paralelo mais longo que atravessa a Terra, isto quer dizer que passa pela África, Ásia e América.

O meridiano mais longo que atravessa a Ásia, África, Europa e a Antárctica também passa através da Pirâmide.

Existe na Terra uma área suficiente de terrenos para oferecer 3 biliões de possíveis locais para a construção das Pirâmides. Acredita-se que as hipóteses de uma escolha intencional são de 1 para 3 biliões.

As quatro faces da Pirâmide são ligeiramente encurvadas ou côncavas. Não se pode perceber este detalhe quando se olha para cima.  Verificou-se isto por volta de 1940, por um piloto que fazia aero-fotografias para conferir medições.


Todos aqueles blocos de pedra foram deliberadamente inclinados e entalhados com exactidão a curvatura da Terra.

O raio dessa inclinação é igual ao raio da Terra.

As bases das paredes submersas da Pirâmide contêm esferas e cavidades construídas em seu interior igual às pontes do século XX.

Do tamanho de vários campos de futebol, as pirâmides foram construídas para se adaptarem aos movimentos de expansão e contracção sob a acção do calor ou do frio ou mesmo terramotos e outros fenómenos da natureza e após 4.600 anos, se não fosse todo esse cuidado, a sua estrutura seria danificada seriamente sem esse tipo de construção.

Essas pedras de revestimento tão admirável, já não existem mais, pois foram roubadas há cerca de 600 anos atrás.  Actualmente a sua aparência é muito desgastada, sofre com a acção dos ventos, das chuvas e das tempestades de areia.

O revestimento externo também foi concebido com blocos de pedra calcária compacta, de cor branca bem semelhante ao mármore. A pedra calcária é superior ao mármore em durabilidade e resistência aos elementos externos.


Outro factor que causa grande admiração é o espaço de 5 mm dado para permitir a colocação de uma cola para selar e manter as pedras unidas.  Essa cola era uma espécie de cimento branco que não permitia a entrada de água.  E nos dias actuais encontra-se intacto, e é tão ou mais resistente que as pedras que as une.

O brilho dessas pedras era distinto e podia ser visto a centenas de quilómetros de distância;  das montanhas de Israel era possível ver o seu brilho magnífico.


Quem construiu as Pirâmides de Gizé com certeza era alguém com profundos conhecimentos sobre o planeta Terra e com uma tecnologia muito mais avançada do que essa que dispomos nos dias actuais.



Os milagres do Vinagre


O  vinagre  provém da fermentação de uma bebida alcoólica e, quase sempre, o vinagre mais indicado é feito da cidra (maçã)  ou do vinho. Nela, o álcool mistura-se ao oxigénio contido no ar para desaparecer e se transformar em ácido acético e água. Muito simples de ser preparado, o vinagre é, entre outras coisas, dotado de uma vasta gama de vitaminas, minerais, aminoácidos essenciais e várias enzimas.

Mesmo depois de 10.000 anos, há ainda quem pense que no vinagre tem toda a sorte de virtudes que podem lutar contra a artrite, osteoporose, cancro, azia, diarreia e outras tantas doenças, além do combate ao envelhecimento. Os poderes curativos e profiláticos provenientes do uso do vinagre vêm desde os tempos mais remotos até ao reconhecimento científicos dos nossos dias.

Os benefícios atribuídos ao vinagre são quase miraculosos, para a saúde, quando provém do vinagre de cidra. Ele contém mais de trinta elementos nutritivos importantes, uma dúzia de minerais, de vitaminas, de ácidos essenciais e várias enzimas como a pectina, boa para o coração. Igualmente encontra-se ferro, vitamina B12, ácido fólico ( bom no combate à anemia)  e cálcio.

Cientistas têm mostrado que se for adicionado vinagre à água onde está mergulhado um osso, o cálcio do osso será extraído e ficará depositado no fundo do recipiente. Hipócrates, o pai da medicina costumava tratar seus pacientes com esta bebida. Utilizada como desinfectante e, inclusive, ainda hoje, alguns hospitais fazem uso do vinagre que tem assegurado sua eficácia não apenas em matéria de saúde e suas qualidades nutrientes, mas também pela sua composição competente para fins anticépticos.

Essas qualidades anticépticas  (ele mata os micróbios)  e antibióticas.
Contém bactérias que são "inimigos" de micro-organismos infecciosos e que estão provadas.  Os cientistas não conseguem ainda explicar todos os seus efeitos e aplicações.  Os tipos de vinagre são tão variados quanto as espécies de maçãs;  mas uma coisa é certa:  quanto mais natural for o produto, mais essas qualidades serão reforçadas.  Um teste muito simples para isso: se não houver nenhum depósito no fundo da garrafa é sinal de que ele foi muito filtrado; senão, com o depósito quieto do fundo da garrafa você pode preparar o melhor dos vinagretes  (tipo de molho).

Propriedades curativas

O vinagre de cidra (maçã) que se encontra facilmente à venda, tem propriedades muito parecidas com a química dos sucos gástricos segredados pelo estômago e por isso, capaz de matar bactérias nocivas à saúde. Talvez seja essa a razão pela qual deduz-se que ele facilite à digestão. Curiosamente, encontra-se, ainda, médicos que recomendam que se faça uso de duas colheres de vinagre após as refeições, regularmente, para evitar intoxicações alimentares, tal como antigamente.

O envelhecimento, problemas cardíacos, câncer e catarata são sintomas do mal causado pelos radicais livres sobre o organismo. Os antioxidantes absorvem os radicais livres. O betacaroteno que há no vinagre é um antioxidante poderoso. Enfim, o vinagre trata de certas afecções da pele porque o pH é o mesmo de uma pele saudável.

Picadas de abelhas, vespas ou efeitos da água-viva podem ser aliviadas, se sobre o local atingido for posto uma mistura de água com vinagre e em seguida deixar o local atingido exposto ao sol por alguns minutos; um banho de água morna com um copo de vinagre adicionado à água, por exemplo, podem amenizar a sensação de ardência e queimadura; o alívio da coceira provocada pelas picadas de mosquitos também pode ser propiciado, passando um algodão com vinagre.

Como fazer um vinagre natural
Vinagre de cidra  -  utiliza-se a maçã :

Corte as maçãs em pedaços, mas atente para que elas não estejam maduras demais ou amassadas. Recolha o suco numa jarra de vidro ( nunca use o suco de maçã comprado pronto, pois ele contém conservantes).  Vede a boca da jarra com um balão desses de aniversários, mas de tamanho grande (na falta, serve uma luva cirúrgica).  Abra bem a boca do balão e ponha-o sobre a boca da jarra.
Com o tempo o balão irá encher em volta da jarra e à medida que o gás carbónico for sendo desprendido, ele será retido pelo balão. Ao fim de algumas semanas, seis, no máximo, retire o balão e transfira o líquido, já transformado em cidra, para outro recipiente de vidro de boca bem mais larga e cubra com um pano branco bem limpo e deixe-o em repouso.
Depois de alguns meses você terá um excelente vinagre natural.

Se você está com pressa pode fabricar o vinagre a partir do vinho em alguns minutos. O segredo está em você colocar o vinho para ferver em fogo bem forte e reduzi-lo a ¼ da medida que você pôs para ferver.  Já estará pronto para ser usado.
Ocorre que a qualidade desse vinagre "instantâneo" será ditada pela qualidade do vinho que você usou. Se você sentir que o vinagre está excessivamente ácido, adicione uma pitada de açúcar, para cortar a acidez demasiada.
O vinagre obtido após a evaporação deverá ser mantido à temperatura ambiente.
Se você desejar, pode personalizar:  perfume-o com uma mistura de ervas aromáticas e deixe por alguns dias dentro do vinagre; após isso, coe e mantenha o vinagre num recipiente de vidro bem vedado não se esquecendo de mantê-lo em temperatura ambiente.

Receita para aromatização

Os gregos costumavam fazer um vinho aromático e digestivo com ramos de orégãos. Esta receita pode ser adaptada para o preparo de um delicioso vinagre, ideal para temperar saladas, carnes e outros alimentos:

Limpe e lave bem um ou dois ramos de orégãos frescos. Enxugue com um pano e deixe secar completamente, até desaparecer toda a humidade.

Esterilize uma garrafa e, depois de bem seca, coloque os ramos frescos de orégãos. Encha com duas chávenas  (cerca de 480 ml)  de vinagre de vinho branco ou de maçã.  Atenção: o vinagre deve cobrir a erva completamente.

Feche bem com uma rolha e deixe descansar por 15 dias, agitando a garrafa diariamente.

Outros aromas:  usando o mesmo procedimento você poderá personalizar o vinagre com outros aromas.

Dicas  +  Dicas :

Usos do Vinagre na saúde, na química doméstica e higiene pessoal

Vinagre, poderoso anticéptico para a higiene e bem-estar. Poderoso anticéptico, o vinagre evita formação de mofo e refresca o ambiente, matando as bactérias.  No seu dia-a-dia, faça uso do vinagre.
Alguns exemplos:

Na casa: ( principalmente se você reside em local com muita humidade.)

Mantenha um vaporizador  ( do tipo usado para plantas )  cheio, com mistura de água e vinagre ( aproveite embalagens de outros produtos que não sejam tóxicos ).
Aliás, mantenha vários vaporizadores com misturas mais fortes e outras mais fracas, para usos que requeiram mais ou menos vinagre.

Ambientes recém-pintados:  molhe panos de chão com água e vinagre e deixe no local para cortar os odores da tinta.

Os seus pincéis: lave-os como de costume e depois enxagúe com mistura e água com vinagre.

Onde houver madeira e você notar que está apresentando "bolor", limpe com água e vinagre roda-pés e piso de madeira e banheiros: use um pano húmido misturado com vinagre após retirar a poeira.

Material metálico com verdete ( banheiros, principalmente ).

Sanita:  para que o fique sempre impecavelmente esterilizado ponha dentro da sanita meio copo de bicarbonato de sódio e meio de vinagre; 10 minutos mais tarde ponha água a ferver e deixe ficar.

Ferro de passar a vapor:  limpe com água misturada com um pouco de vinagre e em seguida proceda à limpeza fazendo evaporar a água conforme as instruções do fabricante.

Aquecedor para mamadeiras: o mesmo procedimento.

Tapetes:  com escova, água e vinagre  ( as cores ficam mais vivas além da protecção bactericida ).

Na cozinha:

Micro-ondas:  faça ferver durante cinco minutos um copo de vidro com água misturada a ¼ de vinagre. Os odores serão eliminados e os resíduos dos alimentos podem ser facilmente removidos.

Panelas:  retira as manchas deixadas pela fervura e feijão ( principalmente nas panelas de pressão).

Frigorífico:  retira os odores; você pode deixar um chumaço de algodão embebido em vinagre dentro do frigorífico.

Máquina de lavar louça:  o mesmo procedimento para máquina de lavar roupa (indicado em baixo).

Caixote do lixo: mantenha o saco plástico vaporizado com vinagre.

Roupas:

Máquina de lavar roupa:  na última água de enxaguar ponha vinagre dentro da água ( o vinagre corta o efeito do sabão e desinfecta a roupa ).

Travesseiros e colchões: vaporize com mistura de água e vinagre. Se houver possibilidade, leve ao sol.

Cortando o efeito ( de ureia ) urina no colchão:  para o colchão use o mesmo procedimento acima. Depois deixar um jornal ou toalhas absorventes sobre o local molhado; após isso, aplicar a mistura de vinagre. Aguardar umas horas e secar com ferro quente.

Urina nas roupas: retirar a urina numa primeira água e em seguida deixar de molho com água e vinagre; depois lavar normalmente, mas enxaguando com vinagre e água.

Urina de animais domésticos:  secar o local com um jornal, passar um pano húmido e depois vaporizar mistura de vinagre com água em proporção mais forte para o vinagre. Mais vinagre para urina de gatos.

O seu bebé:

Roupas:  o mesmo procedimento para as roupinhas molhadas de urina.

Brinquedos:  lavar com água e sabão e depois enxaguar com água e vinagre:  enxagúe por mais vezes com água pura.

Assaduras provocadas por urina:  lavar o local afectado e depois aplicar uma mistura bem fraca de água com vinagre. Lembre-se de deverá ser fraca para não agredir e provocar dor.

Outros:

Doentes e idosos no leito:  higiene de pessoas acamadas por longo tempo também devem seguir os mesmos procedimentos.

Os seus filhos, mesmo que já sejam relativamente crescidos mas que sejam sintomáticos:  ao urinar na cama tome as mesmas providências e nunca os repreenda por isso. Use vinagre. Consulte um psicólogo.

Beleza:

Pele:  se você sofre de afecções, brotoejas, espinhas ou acne:  diariamente, após a higiene da manhã, enxagúe o rosto com mistura de vinagre com água morna. Antes de se deitar faça a mesma coisa.

Cabelos:  se não forem secos, enxagúe com a mesma mistura usada para o rosto na medida de meio copo de vinagre de cidra misturado com dois copos de água morna. Eles ficarão brilhantes e saudáveis.

Cabelos:  se você fez permanente e seu cabelo ficou espigado ou baço mais do que você desejava, faça uso da mesma receita anterior.

Cabelos:  no fim de lavar o cabelo esfregue-o com um pouco de vinagre. Passe por água. Ele fica macio, sem cheirar a vinagre.

Higiene bucal:

Dentes e mucosa bucal: um copo de água morna misturado com três colheres de sopa de vinagre de maçã. Após escovar os dentes, faça um bochecho com a mistura.

Se você é do tipo super-limpeza, ainda pode misturar à água com vinagre, um pouco de fungicida líquido nas seguintes operações:

Na máquina de lavar roupa,
Limpeza dos banheiros e da casa,
Lixeiras,
Urina de animais,
Cabelos  ( se não houver ferimentos no couro cabeludo e muito cuidado com os olhos ),
Piso e balcão da cozinha.
- Ou ainda misturar lisoforme (fungicida) ao álcool e vaporizar as cortinas, tapetes, colchões, travesseiros.
Atenção:  não usar em locais com ferimentos nem na pele de crianças nem nos bebés.

Benefícios apregoados:

1  -  Quanto mais velho, melhor:  como um bom vinho.
2  -  Melhorar a saúde dos cabelos.
3  -  Saúde dental e bucal.
4  -  Saúde da pele do rosto, combate as espinhas e acne.
5  -  Aliviar as cãibras nocturnas das pernas.
6  -  Acalmar músculos cansados.
7  -  Combater a osteoporose pelo cálcio.
8  -  Ajudar dores de cabeça a desaparecer.
9  -  Acalmar as erupções cutâneas e as micoses.
10 - Aliviar as picadas de insectos ( vespa, abelha e água-viva ).
11 - Remediar certos problemas urinários.
12 - Ajuda no tratamento da tosse.
13 - Destruir os micróbios dos alimentos.
14 - Melhorar os problemas do coração e da circulação.
15 - Reduzir a hipertensão.
16 - Combate às bactérias.
17 - Tratamento da caspa ( esfoliação do couro cabeludo ).
18 - Aliviar as dores dos calos.
19 - Remediar certas infecções dos olhos.
20 - Combate aos fungos.

O vinagre possui mil utilidades, além de ser utilizado na preparação dos alimentos.
Algumas delas:

1)  Para o arroz ficar bem soltinho, coloque uma colher de vinagre na água do arroz na hora do cozimento;

2)  Para tirar a gosma, lave o frango, corte em pedaços e cubra-os com água fria e duas colheres de sopa de vinagre. Depois é só lavá-las com água corrente;

3)  Batatas murchas, com cascas escuras e enrugadas ficarão como novas misturando um pouco de vinagre à água em que forem cozidas;

4)  O bolo de chocolate ficará húmido se acrescentarmos uma colher de chá de vinagre de vinho ao bicarbonato estipulado na receita;

5)  Na falta de um frigorífico, pode-se conservar carnes cruas por período curto embrulhando-as num pano embebido em vinagre;

6)  Se quiser guardar salsichas frescas até cinco ou seis dias, deixe-as mergulhadas dentro de uma tigela contendo água com uma colher de sopa de vinagre (ou mais, dependendo da quantidade de salsicha), e um pouquinho de sal. Guarde no frigorífico e na hora de usar é só lavar em água pura;

7)  Muitas cozinheiras colocam um recipiente contendo vinagre perto do lugar onde se está fritando cebolas; assim, não exalam o seu cheiro característico, que muitas pessoas não suportam;

8)  A polpa do abacate, depois de aberta, escurece logo, isto pode ser evitado passando um pouco de vinagre na superfície;

9)  Para que o diospiro amadureça mais depressa, faça um furinho junto ao cabinho e coloque ali uma gota de vinagre;

10)  Se as mãos ficarem manchadas de frutas, uma mistura de limão e vinagre bem esfregada as eliminará;

11)  O limão partido também se conservará fresquinho se colocar a parte cortada num pires contendo vinagre;

12)  As massas fritas não ficam gordurosas se for acrescentada a elas (durante o preparo) uma colher (sopa) de vinagre.

Mais limpezas:

O vinagre é um óptimo produto de limpeza, além de barato, eficiente e não poluente.
Veja alguns exemplos de como limpar a casa com o vinagre:

*  Incrustações de cal:  solução de água e vinagre limpa manchas e dissolve placas de cal.

*  Máquina de Lavar:  use quatro litros de solução de vinagre no ciclo principal para remover cal e restos de sabão da máquina de lavar, dando-lhe mais vida útil.

*  Vidraças:  solução de vinagre e água morna limpa e não deixa riscos, nem marcas; vidros leitosos devem ser limpos com papa de vinagre e sal grosso.

*  Latão e cobre:  solução de vinagre e sal grosso dá novo brilho aos produtos.

*  Madeira:  duas chávenas de amoníaco, uma chávena de vinagre e meia chávena de soda em oito litros de água limpam estantes pintadas, revestimentos de madeira e persianas, sem alterar a cor dos móveis.

*  Lustra móveis:  solução de vinagre, terebintina e óleo de linhaça em partes iguais eliminam riscos na madeira, servindo como lustra-móveis.

*  Manchas de vela:  cera de vela na madeira deve ser amolecida com secador de cabelo e removida com papel absorvente. Em seguida, lave o local com vinagre.

*  Manchas em tapetes:  a cor do tapete volta a ser viva quando aplicada água morna com vinagre no local da mancha.

*  Manchas em tecidos:  solução diluída remove as manchas eficientemente. Manchas de chicletes ou desodorizantes desaparecem se a peça for molhada com vinagre antes da lavagem. Colarinhos encardidos devem receber pasta preparada com soda e vinagre, ficando assim completamente limpos após a lavagem.

*  Bordados que podem desbotar:  passando a peça pelo avesso, com pano humedecido em vinagre por baixo, as cores voltam a brilhar.

*  Amaciador:  o vinagre substitui o amaciador, e as roupas ficam frescas, macias e cheirosas; peças de lã não ficam felpudas quando enxaguadas em água com vinagre.

*  Cobertores:  para evitar que eles não fiquem duros e ásperos, passe-os rapidamente em água com vinagre após a lavagem.

*  Fixação de cores:  tecidos coloridos não desbotam se mergulhados em vinagre antes da lavagem.

*  Gesso:  preparar gesso com vinagre em lugar da água, torna o produto maleável por mais tempo.

*  Cheiro de pintura:  um pequeno recipiente com vinagre retira o cheiro desagradável de tinta fresca do ambiente.

*  Tapetes persas:  uma solução forte de vinagre protege o tapete persa das traças.

*  Sujidade na carpete:  coloque vinagre no local atingido pela sujidade e limpe depois de algum tempo.

*  Insectos:  uma esponja embebida em solução de vinagre diluído afasta insectos de espelhos e vidraças.

*  Plantas:  escove os seus vasos com solução fraca de vinagre e enxagúe: os poros dos vasos ficarão limpos e irão garantir a passagem do ar.

*  Flores:  as flores permanecem frescas por mais tempo se a água do vaso contiver duas colheres de sopa de vinagre e outras duas de açúcar.

O vinagre é o melhor anti-bacteriano que existe ! Além de tudo é barato !!!
Limpe o frigorífico com vinagre, o lava loiça, o tanque, enfim tudo o que não tiver mármore.
Mas lembre-se que o ácido corrói as pedras.


Fernão de Magalhães


                                                                      

Fernão de Magalhães (1480-1521) foi um navegador português que, ao serviço do rei de Espanha, foi o primeiro a passar o Estreito de Magalhães  (a)  e o primeiro europeu a navegar no Oceano Pacífico. Fernão de Magalhães morreu nas Filipinas. A sua expedição, posteriormente chefiada por Juan Sebastián Elcano, completou em 1522 a primeira viagem de circum-navegação.


Com 25 anos alistou-se na armada que foi à Índia comandada por Francisco de Almeida, mas o seu nome não figura nas crónicas; sabe-se no entanto que ali permaneceu oito anos, que esteve em Goa, Cochim, Quíloa, que acompanhou Diogo Lopes de Sequeira a Malaca, viagem que acabou em naufrágio.



Neste período de tempo que viveu no Oriente, Magalhães estabeleceu estreitas relações de amizade com Francisco Serrão, que veio a ser feitor nas Molucas; dele teria tido informações quanto à situação dos lugares produtores de especiarias.



Tendo-se distinguido na defesa de Azamor, pediu a D. Manuel uma recompensa para os seus feitos; mas os boatos que corriam sobre a maneira pouco escrupulosa como dividira as presas de uma incursão mais rica tinham chegado aos ouvidos do Rei, levou-o a justificar perante o Rei que apesar de o considerar sem culpa não lhe concedeu as mercês pedidas. Em 1517, amadurecido com o projecto, vai a Sevilha com Rui Faleiro, tendo encontrado no feitor da Casa de la Contratación daquela cidade um adepto do seu projecto; ela podia oferecer ao Rei de Espanha a possibilidade de atingir as Molucas por mares não reservados aos portugueses no Tratado de Tordesilhas e, além disso, segundo Faleiro, provar-se-ia que aquelas ilhas das especiarias se situavam no hemisfério castelhano. Com a influência do bispo de Burgos conseguiram a aprovação do projecto por parte de Carlos V, e começaram os morosos preparativos para a viagem, cheios de incidentes; depois da ruptura com Rui Faleiro, Magalhães continuou a aparelhagem dos cinco navios que, com 256 homens de tripulação, partiram em Setembro de 1519.






A expedição

A armada fez escala nas Canárias e alcançou a costa da América do Sul, continuando para sul atingiram o porto de S. Julião à entrada do Estreito de Magalhães, onde o capitão decidiu hibernar; rebentou então uma revolta contra a sua autoridade que ele conseguiu dominar com habilidosa astúcia. Após cinco meses de paragem, Magalhães encontrou a saída do estreito, iniciando a travessia do Oceano Pacífico, que demorou cerca de quatro meses, começando a fome e a doença a dizimar a tripulação. Ancorados nas Filipinas em 1521, imediatamente começaram com os indígenas as trocas comerciais; as grandes dificuldades da viagem tinham sido vencidas, mas foi em Cebu que, atraído a uma emboscada, Fernão de Magalhães é morto. Sob o comando de Juan Sebastián Elcano, decidiram queimar a nau Concepción e contornar o Índico pelo sul, a fim de não encontrarem navios portugueses. A nau Victoria dobrou o Cabo da Boa Esperança em 1522, fez escala em Cabo Verde, alcançando finalmente o porto de S. Lucar de Barrameda, apenas com dezoito homens na tripulação.

O regresso

A 6 de Setembro de 1522, Juan Sebastián Elcano e a restante tripulação da expedição de Magalhães e o último navio da frota, Victoria, regressaram a Espanha, praticamente decorridos três anos após a partida. A expedição de facto trouxe poucos benefícios financeiros. A tripulação não recebeu o seu ordenado completo.



(a)  Estreito de Magalhães é uma passagem navegável de aproximadamente 600 km imediatamente ao sul da América do Sul. Situa-se entre o continente e a Terra do Fogo e o cabo Horn ao sul. O estreito é a maior e mais importante passagem natural entre os oceanos Atlântico e Pacífico.
Fernão de Magalhães foi o primeiro europeu a navegar pelo estreito em 1520, durante sua viagem de circum-navegação. Como Magalhães entrou no estreito dia 1 de Novembro, ele foi chamado inicialmente de Estreito de Todos os Santos.
O Chile tomou posse do estreito em 23 de Março de 1843 e mantém a soberania sobre ele até hoje.
Antes da criação do Canal do Panamá, o estreito de Magalhães era a segunda passagem mais utilizada para atravessar do Atlântico ao Pacífico, depois do cabo Horn.
O estreito é conhecido pela dificuldade de navegação, devida ao clima inospitaleiro e à sua pequena largura.
Fonte: 
wikipedia


Dia da Sogra - 28 de Abril


A Sogra nos Para-Choques dos CamiõesOs pára-choques dos camiões - verdadeiros compêndios da filosofia popular - também trazem legendas tendo a sogra como tema, legendas escritas nas noites mal dormidas, quando a comida é mal comida e a sabedoria popular resulta de tantos sonhos que se agasalham nos corações dos camionistas que moram nas estradas e passeiam em casa. Tais legendas procuram, na maioria das vezes, traduzir o que cada um camionista pensa de sua sogra. Há os que detestam suas sogras e não perdem a oportunidade de feri-las impiedosamente:


Sogra não é parente. É castigo.

Sogra boa é a que já morreu.
Feliz foi Adão, que não teve sogra, nem camião.
Deus fez a mãe, mas o Diabo inventou a sogra.
Não mando minha sogra para o inferno porque fico com pena do Diabo.
Quando sogra for dinheiro, pobre só casa com órfã.
Sogra por sogra, boa mesmo é a da minha mulher.
Sogra e arado só prestam debaixo do chão.
Duas coisas matam de repente: vento pelas costas e sogra pela frente.
Pior do que coice de burro só praga de sogra.
Sogra, milho e feijão, só debaixo do chão.
Corro, porque minha sogra vem aí.
Sogra é a segunda mãe, depois que morre.
Bígamo é o pecador que paga os seus pecados porque tem duas sogras.
Sogra? Nem de barro à porta.
Morar com sogra é fazer vestibular para o céu.
Se sogra fosse coisa boa, Cristo não teria morrido solteiro.
Sogra boa é maravilha, uma nora nunca é filha.
Sogra e madrasta, só o nome basta.
A pior formiga do jardim de minha vida é a minha sogra.
Casei-me com a cunhada para economizar sogra.
Do livro Sogras: Prós & Contras e Outras Conversas

Brincadeiras à parte, Grande Abraço às nossas Segundas Mães !...

Arco do Triunfo (Paris) França


Caminhar pelas ruas de Paris é uma aula de História e cultura a céu aberto. Suas praças, monumentos e arquiteturas  encantam e apaixonam. Em Paris, o importante é priorizar o que gostaria de ver, pois são muitos os lugares para visitar.

Visite a Capital Francesa, se não der ir pessoalmente, vá virtualmente através do site PARIS 26 GIPAPIXELS. Neste site você pode fazer uma visita virtual interativa aos mais belos monumentos da Capital Francesa.



Vista do Arco do Triunfo

Arco do Triunfo

Arco do Triunfo


Marco das conquistas do exército de Napoleão Bonaparte, o Arco do Triunfo é uma das preciosidades arquitetônicas e históricas mais visitadas do mundo. No coração de Paris, ele é ponto de partida das cerimônias mais importantes que ocorrem na França.
Empolgado após uma esmagadora vitória, o imperador francês Napoleão Bonaparte (1769-1821) prometeu: “vocês voltarão sob arcos triunfais”. Essa frase, dita por Napoleão aos seus soldados em 1805, foi a chave para a construção de um dos cartões-postais de Paris.
Napoleão proferiu essas palavras logo depois da vitória do exército da França sobre as tropas aliadas de Rússia e Áustria na Batalha de Austerlitz – na época uma cidade da Moravia e que hoje s chama Slavkov, no sul da República Tcheca.
Ainda que motivada por razões não muito nobres, e com um ligeiro atraso, a promessa foi cumprida: a primeira pedra do Arco do Triunfo foi colocada em 15 de agosto de 1806, mas problemas com o projeto do arquiteto encarregado, Jean Chalgrin, fizeram com que a obra terminasse apenas em 1836, depois de 15 anos da morte do imperador.

Charme e glamour

O Arco do Triunfo, cujo projeto foi inspirado em arcos da Roma Antiga, localiza-se no topo da Champs-Elysées, uma das avenidas mais bonitas e glamourosas do mundo.
Em seu interior, maquetes, documentos e desenhos de sua construção estão guardados em um museu. No topo do arco há um terraço, de onde se obtém uma vista mais do que privilegiada de Paris.

Homenagem

Abaixo do Arco encontra-se o Túmulo do Soldado Desconhecido, um símbolo para homenagear as pessoas que são mortas em uma guerra.

Ufanismo

Os relevos espalhados pelo Arco são de incrível habilidade artística e captam fatos das vitórias francesas em guerras.
Localização: Paris, França
Altura: 50 metros
Fonte: www.soarquitetura.com.br

Torre Eiffel

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31 de MARÇO
Inauguração da Torre Eiffel, em Paris-França, no ano de 1889
.

O séc. XIX foi palco de um espectacular progresso da técnica construtiva, ligado às necessidades da população industrial, ao crescimento da urbanização, etc. A interacção entre o cimento e aço, o vidro e o cristal, teve aí as suas origens. Um facto histórico é a Torre Eiffel, erguida no ano de 1889 para comemorar o centenário da revolução francesa.


A Torre foi construída por Gustave Eiffel para ser exposta temporariamente na Feira Mundial, realizada naquele ano em Paris. Foi quase destruída em 1909, e só foi salva por ter sido descoberto que era útil para a transmissão de sinais de rádio. Tornou-se assim um dos monumentos mais famosos do mundo.

A sua estrutura não é apenas um ponto de referência reconhecido no mundo inteiro. É também uma das mais populares obras arquitectónicas do mundo ocidental, um emblema da modernidade francesa.

A Torre Eiffel serve actualmente como ponto turístico da cidade de Paris.
Anualmente, recebe cerca de seis milhões de turistas de todo o mundo. A iluminação interna faz com que a Torre, durante a noite, se pareça com uma gigantesca vela dourada. De qualquer forma, seja durante o dia ou durante a noite, é o cartão postal mais representativo do país e a imagem que mais faz recordar a França. 


Império Asteca

Império Asteca

Império Asteca

Escultura mexicana mostrando o momento em que os astecas acham o sinal para a fundação de Tenochtitlan

Escultura mexicana mostrando o momento em que os astecas
acham o sinal para a fundação de Tenochtitlan
"seguindo instruções dos seus deuses
para se fixarem onde vissem uma águia pousada num cacto, devorando uma cobra"


Os Astecas (1325 até 1521) foram uma civilização mesoamericana, pré-colombiana, que floresceu principalmente entre os séculos XIV e XVI, no território correspondente ao actual México. Os astecas foram derrotados e a sua civilização destruída pelos conquistadores espanhóis, comandados por Hernán Cortez. Entre outras coisas, inventaram o chocolate. O idioma asteca era o Náuatle.

O controle político do populoso e fértil vale do México ficou confuso após 1100. Gradualmente, os astecas, uma tribo do norte, assumiram o poder depois de 1200. Eram um povo indígena da América do Norte, antigamente conhecido como méxica (daí México) ou tenochea (daí Tenochtitlán, a sua capital). Como os seus predecessores toltecas, são originários de alguma parte do norte do México. Era uma sociedade que valorizava as habilidades dos guerreiros acima de todas as outras, e essa ênfase deu-lhes uma vantagem em relação às tribos rivais da região. Migraram para o vale do México (ou Anahuac) no princípio do século XIII e assentaram-se posteriormente numa ilha no lago Texcoco (depois todo drenado pelos espanhóis), seguindo instruções dos seus deuses para se fixarem onde vissem uma águia pousada num cacto, devorando uma cobra (ver imagem em cima). A partir dessa base formaram uma aliança com duas outras cidades -- Texcoco e Tlacopán -- contra Atzcapotzalco, derrotaram-no, e continuaram a conquistar outras cidades do vale durante o século XV, quando controlavam todo o centro do México como um império militarista que colectava tributos dos rivais. No princípio do século XVI, eram um império que se estendia de costa a costa, tendo ao norte os desertos e ao sul o reino dos maias de Yucatán.

Os astecas, que atingiram alto grau de civilização, cultura e organização política, eram governados por uma monarquia electiva, dividiam-se em clãs e classes (nobres, sacerdotes, povo, comerciantes e escravos), possuíam uma escrita ideográfica e dispunham de dois calendários (astronómico e litúrgico).

A sua cultura caracterizava-se por três aspectos: a religião, que pedia sacrifícios humanos em larga escala, particularmente ao deus da guerra, Huitzilopochtli; a utilização eficiente das chinampas (ilhas de jardins artificiais construídas em redes pelo lagos, com canais divisórios) para alimentar a sua população e a vasta rede de comércio e sistema de administração tributária.

Os astecas absorveram a experiência dos que vieram antes deles e inventaram pouca coisa que fosse nova. Eles tinham uma agricultura avançada que sustentava uma população muito grande. Construíram edificações enormes de traços maravilhosos e floresceram em muitas artes. Eram adeptos do trabalho com metal, mas não tinham ferro. A roda não tinha função de locomoção pois os astecas careciam de animais de carga apropriados.

Uma das características únicas da cultura asteca era a sua predilecção por sacrifícios. Mitos astecas mandavam que sangue humano fosse dado ao Sol como alimento para dar força para que o astro pudesse nascer cada dia. Sacrifícios humanos eram realizados em grande escala; algumas centenas em um dia só não eram incomuns. As vítimas eram frequentemente decapitadas ou esfoladas, e corações eram arrancados de vítimas vivas. Os sacrifícios eram conduzidos do alto de pirâmides para estar perto do Sol e o sangue escorria pelos degraus. Apesar da economia asteca estar baseada primordialmente no milho, as pessoas acreditavam que as colheitas dependiam de provisão regular de sangue por meio dos sacrifícios.

O crescente pedido por vítimas para serem sacrificadas significa que os astecas mantinham um controle frouxo sobre cidades-satélites pois frequentes revoltas ofereciam a oportunidade para capturar vítimas para os sacrifícios. Durante os tempos de paz, "guerras" eram realizadas como campeonatos de coragem e de habilidades de guerreiros, e com o intuito de capturar mais vítimas. Eles lutavam com clavas de madeira (pau pesado, mais grosso em uma das extremidades, que se usava como arma) para mutilar e atordoar, e não matar. Quando lutavam para matar, colocava-se nas clavas uma lâmina de obsidiana (um tipo de vidro natural, produzido por vulcões quando a lava esfria rapidamente).

Apesar da sua grande agricultura e artes, os astecas aparecem nas retrospectivas como uma sociedade sem brilho. Eles não passaram adiante nenhuma tecnologia significativa ou ideias de teorias políticas ou religiosas.

A sua civilização teve um fim abrupto com a chegada dos espanhóis no começo do século XVI. Tornaram-se aliados de Cortez em 1519. O governante asteca Moctezuma II considerava os espanhóis descendentes do deus-rei Quetzalcóatl, e não soube avaliar o perigo que o seu reino corria. Ele recebeu Cortez, que posteriormente o tomou como refém. Em 1520 houve uma revolta asteca e Moctezuma II foi assassinado. O seu sucessor, Cuauhtémoc, o último governante asteca, resistiu aos invasores, mas em 1521 Cortez capturou Tenochtitlán e subjugou o império.
A crueldade dos astecas contribuiu para a sua queda, pois tornou mais fácil para os espanhóis aliarem-se com os povos não-astecas do México.

Fonte: Wikipédia. 

História do Egipto

Imagem satélite da região do Delta do Nilo - Egipto

Imagem satélite da região do Delta do Nilo - Egipto

História do Egipto corresponde a uma das mais longas histórias de um território do mundo.
Pré-História
 
Durante o Paleolítico o clima do Egipto sofreu uma alteração, passando de um clima húmido e equatorial para um clima seco. O processo de desertificação da região que é o hoje o Saara, concentrou no vale do Rio Nilo as populações circundantes.
 
No quinto milénio o Vale do Nilo, já com as características climáticas actuais, conheceu uma série de culturas neolíticas (Faium, Tasa, Merimde...). Os habitantes do Egipto domesticaram animais como o porco, o boi e cabra e cultivaram o trigo e a cevada.
 
O quarto milénio a.C. corresponde àquilo que a historiografia designa como o período pré-dinástico (ou proto-dinástico). Nele surge o cobre e na região do Alto Egipto surgem sucessivamente três civilizações: a badariense, a amratiense e gerzeense. Esta última civilização acabaria por se difundir por todo o território do Egipto.
 
O Egipto otomano (1517-1798)
 
Em 1516 e 1517, o sultão Selim I derrotou os Mamelucos e o Egipto transforma-se numa província do Império Otomano, governada por um paxá nomeado anualmente. A autoridade do Império Otomano era escassa e os paxás tomavam frequentemente decisões à margem dos desejos do sultão, que se contentava em receber o tributo, apenas exigindo que as fronteiras fossem vigiadas para evitar qualquer tipo de intrusão. As antigas elites mamelucas conseguiram penetrar as estruturas administrativas e continuar a governar o Egipto. Embora colaborassem com os otomanos por vezes desafiavam o seu poder. A este período corresponde um declínio económico e cultural.
 
No século XVII desenvolve-se uma elite de mamelucos que usava o título de "bey", ao mesmo tempo que as guerras entre duas facções de mamelucos devastam o país. No século XVIII, Ali Bey e o seu sucessor, Muhammad Bey, conseguiram fazer do Egipto um território independente face ao Império Otomano. Por outro lado, a situação económica do Egipto degradara-se e a população conheceu uma fase de penúria e fome.
 
Neste contexto de um Egipto debilitado, a França e a Inglaterra começaram a alimentar ambições em relação ao território. Em 1798 o general Napoleão Bonaparte invadiu o país para tentar desestabilizar o comércio inglês na região.
 
Mehemet Ali e os seus sucessores
 
Napoleão fugiu do Egipto para França em 1799, deixando atrás um exército de ocupação. Este exército seria expulso pelos otomanos e pelos ingleses em 1801, terminando a breve ocupação francesa. O Egipto conhece um período de desordem que acaba em 1805 quando um soldado albanês de nome Mehemet Ali toma o poder.
 
Depois de repelir a invasão inglesa de 1807, Mehmet Ali dedicou-se a acabar com as revoltas constantes dos Mamelucos que ameaçavam a estabilidade do país. Para atingir tal objectivo reúne-os na cidadela do Cairo em 1811 onde organiza o massacre destes.
 
Mehmet Ali declarou-se senhor do Egipto, dono de todas as terras. Ajudado pelos franceses, organiza um exército moderno e criou uma marinha de guerra. Tomou também uma série de medidas que pretendiam modernizar a economia do país, ordenando a construção de canais e fábricas.
 
Independência
 
Em 1922 a Inglaterra concedeu a independência ao Egipto e Ahmad Fuad tornou-se rei com o título de Fuad I. Esta independência era meramente nominal, uma vez que a Inglaterra reserva-se ao direito de intervir nos assuntos internos do país se os seus interesses fossem postos em causa. Em 1923 foi adoptada a constituição do país, que estabelecia uma monarquia constitucional como sistema político vigente. As primeiras eleições para o parlamento tiveram lugar em 1924 e delas saiu vitorioso o partido Wafd, cujo líder, Saad Zaghlul, se tornou primeiro-ministro.
 
O Wafd tinha surgido como partido do desejo em libertar completamente o Egipto do poder britânico. Em Novembro de 1924 o comandante do exército britânico no Egipto foi assassinado e a polícia descobre, a partir das suas investigações, ligações entre a morte do comandante e terroristas associados ao Wafd. Em consequência, o primeiro-ministro Zaghlul demitiu-se.
 
As eleições que tiveram lugar na sequência desta crise dariam de novo a vitória ao Wafd. O rei Fuad, que temia este partido, ordenou o encerramento do parlamento e em 1930, apoiado em políticos opositores do Wafd, impõe uma nova constituição ao Egipto, que reforçava o poder da monarquia.
 
Com a morte de Fuad em 1936, o seu filho, Faruk I, decide restaurar a constituição de 1923. Novas eleições deram a vitória ao Wafd, que formou um governo. No mesmo ano o Egipto e a Inglaterra assinaram um tratado cujos termos levaram a uma redução do número de militares ingleses no país e cimentaram uma aliança militar entre as duas nações. Este tratado permitiu ao Egipto a entrada na Liga das Nações.
 
A Segunda Guerra Mundial fez com que a Inglaterra aumentasse a sua presença militar no Canal do Suez. Embora o país se tenha declarado neutro, muitos líderes nacionalistas egípcios desejavam uma vitória das potências do Eixo, que acreditavam livraria o país da presença inglesa. Em 1942, perante a ofensiva militar da Alemanha sobre a Líbia, o embaixador britânico no Egipto pressionou o rei Faruk a nomear um governo do partido Wafd, uma vez que esta força política tinha assinado o tratado de 1936, dando uma maior segurança à Inglaterra quanto ao posicionamento do Egipto no conflito. Nahas Paxá tornou-se primeiro-ministro e colaborou com os Aliados até ao fim da guerra. Porém o prestígio do Wafd no movimento nacionalista viu-se afectado e o partido perdeu muitos líderes. Numa tentativa de melhorar a sua imagem junto da opinião pública o partido ordenou reformas na educação e promoveu a formação da Liga Árabe (1945).
 
Em 1948 o Egipto e outros países árabes tentaram impedir, sem sucesso, o estabelecimento do Estado de Israel na região histórica da Palestina.
 
A era de Nasser (1952-1970)
 
Na noite de 22 para 23 de Julho de 1952 deu-se um golpe de estado organizado por uma facção do exército conhecida como os "Oficiais Livres", cujo chefe era o general Gamal Abdel Nasser. O rei Faruk foi obrigado a abdicar e como presidente do Conselho foi escolhido o general Muhammad Naguib, que não sendo membro dos "Oficiais Livres", foi escolhido devido à sua popularidade. Em Dezembro do mesmo ano foi abolida a constituição monárquica e em Janeiro do ano seguinte todos os partidos políticos foram proibidos. Naguib ascende à posição de primeiro presidente da proclamada República do Egipto.
 
As simpatias que Naguib nutria pelos antigos partidos políticos e pela Irmandade Muçulmana fizeram com que crescesse a oposição à sua pessoa por parte dos "Oficiais Livres". Naguib acabaria por ser afastado da presidência e colocado sob prisão domiciliária, sendo substituído na sua função por Nasser, eleito como presidente em 1956.
 
Nasser assegurou a retirada dos soldados britânicos do Canal de Suez. A sua política externa ficou marcada pelo recusa do Pacto de Bagdade, uma tentativa britânica em criar uma frente anticomunista no Médio Oriente, na qual se integravam a Turquia, o Iraque, o Irão e o Paquistão contra a União Soviética. Foi também activo no movimento dos países não-alinhados, tendo participado activamente na Conferência de Bandung.
 
O ataque israelita à Faixa de Gaza (então controlada pelo Egipto) fez com que Nasser procurasse armas junto dos países comunistas, uma vez que as potências ocidentais se recusavam a vender armas ao Egipto. Em Setembro de 1955 o Egipto assina um importante acordo sobre fornecimento de armas com a Checoslováquia.
 
Nasser decidiu também construir a barragem do Assuão, projecto que se inseria num plano de irrigação e de electrificação do país, procurando assegurar os empréstimos para a construção junto do Reino Unido, do Banco Mundial e dos Estados Unidos. Este país, inicialmente favorável, recusou-se a fornecer o empréstimo, ao qual Nasser respondeu com a nacionalização do Canal de Suez, acto que gerou uma intervenção conjunta da França e do Reino Unido. Israel uniu-se a estes dois países no ataque ao Egipto, conseguindo conquistar a Faixa de Gaza e grande parte daPenínsula do Sinai. Uma semana depois, os Estados Unidos e a União Soviética asseguraram nas Nações Unidas um cessar-fogo que obrigou à retirada dos territórios ocupados e a França e o Reino Unido saíram humilhados do episódio. Em 1958 o governou da União Soviética comprometeu-se a financiar a construção da barragem.
 
A crise do Suez fortaleceu a imagem de Nasser não só no Egipto, mas em todo o mundo árabe. A 21 de Fevereiro de 1958 Nasser ratifica através de referendo a união do Egipto e da Síria, formando a República Árabe Unida, à qual se juntou o Iémen em Março do mesmo ano. Esta união foi dissolvida em 1961 devido a uma revolta na Síria.
 
Durante os anos 60, Nasser desenvolveu uma série de políticas socialistas. Em 1962 foi publicada uma Carta Nacional, na qual se previa a extensão do controlo do estado às finanças e à indústria. Segundo esta carta, o Estado egípcio estaria fundamentado na existência de um único partido, a União Árabe Socialista.
 
O período Sadat
 
Com a morte de Nasser em 1970, sucedeu-lhe Anwar Sadat, que exercia o cargo de vice-presidente. Sadat seguiu uma política de reaproximação à Arábia Saudita, sem contudo se afastar da União Soviética. Em 1973 o país liderou a coligação de países árabes na Guerra dos Seis Dias, tendo o país conseguido um relativo sucesso, já que reconquistou a Península do Sinai e conseguiu a reabertura do Canal de Suez. A nível económico, Sadat promoveu uma política que se afastava do socialismo de Nasser, incentivando o investimento privado (esta política recebeu o nome de "Intifah", "porta aberta" em árabe).
 
Devido à crise económica que o Egipto atravessava, Sadat teve que reduzir as despesas militares, orientando o país para uma política de paz. Em 1977 fez uma visita histórica a Israel e em 1978 o presidente assinou os Acordos de Camp David, que levaram à paz com aquela nação. Uma das consequências dos acordos foi uma aproximação do Egipto aos Estados Unidos, tendo o país beneficiado de ajuda financeira americana considerável. Porém, esta política de paz com Israel fez com que Sadat fosse odiado pelos vizinhos árabes; o país foi mesmo expulso da Liga Árabe. A 6 de Agosto de 1981 o presidente Sadat foi assassinado por um extremista muçulmano.
 
De Hosni Mubarak aos nossos dias
 
Sadat foi sucedido pelo general Hosni Mubarak, vice-presidente desde 1975, que continuou a política de paz do seu predecessor. Embora continuasse a aproximação do país aos Estados Unidos, verifica-se também um distanciamento em relação a Israel e uma tentativa de reconciliação com os países árabes. Por volta de 1987 a maioria dos países árabes já tinha restabelecido relações diplomáticas com o Egipto, que em 1989 foi readmitido na Liga Árabe.
 
A partir de 1990 os movimentos fundamentalistas islâmicos iniciaram uma série de ataques terroristas, que tinham como principal alvo os turistas ocidentais, com o objectivo de privar o país de uma das suas principais fontes de divisas. Foram também atingidos intelectuais seculares e a minoria copta (coptas: antigos habitantes do Egipto). Em 1990 o presidente do parlamento egípcio Rafaat Mahgub é assassinado por fundamentalistas. O Estado egípcio responde a estes ataques com detenções maciças, execuções e a declaração do estado de emergência.
 
Na Guerra do Golfo (1990-1991), o Egipto tomou partido da coligação internacional liderada pelos Estados Unidos que visava expulsar o Iraque do Kuwait. Em 1993 Mubarak foi eleito pela terceira vez presidente do Egipto.
 
Em 1995 Mubarak consegue escapar a um atentado contra a sua vida, na Etiópia. Em 1999 é reeleito como presidente para um novo período de seis anos, mediante eleições na qual é o único candidato. O presidente defende a luta contra o desemprego que em finais de 1999 atinge 1,5 milhões de egípcios.
 
No ano 2000 o Papa João Paulo II visita o Egipto, pedindo desculpas pelo comportamento da Igreja Católica Romana contra os muçulmanos no passado.
 
Nas eleições para a Assembleia do Povo em Outubro e Novembro de 2000, consagra-se como vencedor o partido do governo, o NDP.
 
Em Setembro de 2005 Hosni Mubarak foi reeleito presidente com 88,6% dos votos, numas eleições consideradas históricas pelo facto de terem sido autorizados outros candidatos. A oposição considerou as eleições uma fraude.

Fonte: Wikipédia. 
 

O Cromeleque dos Almendres

Cromeleque dos Almendres - Évora, Portugal

Cromeleque dos Almendres - Évora, Portugal

Cromeleque dos Almendres é um monumento megalítico que está situado numa encosta voltada a nascente, em Nossa Senhora de Guadalupe, uma freguesia portuguesa do concelho de Évora, com 68,66 km² de área e 495 habitantes (2001). Densidade: 7,2 h/km². Esta freguesia foi criada em 1985, desmembrando-se da freguesia vizinha de Nossa Senhora da Graça do Divor no território que havia constituído a antiga freguesia de São Matias.

O Cromeleque dos Almendres é o maior conjunto de menires estruturados da Península Ibérica (não só devido à sua dimensão, mas também, devido ao seu estado de conservação) e um dos mais importantes da Europa. Encontra-se a cerca de 13 quilómetros da cidade de Évora, no Alentejo, a Sul de Portugal continental. Este recinto só foi assinalado em 1964 pelo arqueólogo Henrique Leonor Pina, no decorrer dos trabalhos da carta cartográfica de Portugal. Este monumento data dos finais do VI milénio a.C. ou início do V milénio a.C. e é constituído por 95 menires, sendo que, no seu apogeu, teria cerca de cem. Este cromeleque já teve três campanhas de estudo e escavação.

Cromeleque ou Cromlechs, é o conjunto de diversos menires (oumenhires), [monumentos pré-históricos em pedras, cravadas verticalmente no solo (ortóstatos)], agrupados num ou vários círculos, em elipses, em rectângulos, em semicírculo ou por vezes sem ordem aparente. Trata-se de monumentos pré-históricos que parecem ter tido uma função religiosa. A grande maioria dos Cromeleques existentes em Portugal, encontram-se em encostasexpostas a nascente-sul.

Para erigir os seus monumentos, os homens da época pré-histórica provavelmente começaram por levantar uma coluna, em honra de um deus ou de um acontecimento importante, embora a maioria dos historiadores relacionem o seu aparecimento com:
  • Culto da fecundidade  (menir isolado)
  • Marcos territoriais  (menir isolado)
  • Orientadores de locais  (menires isolados e em linha)
  • Santuários religiosos  (menires em círculo)
Esses monumentos pré-históricos eram pedras, cravadas verticalmente no solo, às vezes bastante grandes (megalito denominado menir ou menhir). Pelo peso dessas pedras, algumas com mais de três toneladas, acredita-se que nãopoderiam ter sido transportadas sem o conhecimento da alavanca.
Estas pedras (os menires) deram origem às colunas. Mais tarde percebeu-se que, usando três elementos, era possível construir. Assim nasceu o dólmen (Bretão dol = mesa, men = pedra), em forma de mesa, ou o trilito (três pedras), formado por duas colunas que apoiavam uma arquitrave. Uma série de trilitos fez a colunata.


 
Cronologia

A formação do Cromeleque dos Almendres, foi iniciada no final do Sexto milénio a.C. e terminada no Terceiro milénio a.C..
  • No Neolítico Antigo Médio foi erigido um conjunto de monólitos, agrupados em três círculos concêntricos.
  • No Neolítico Médio foi erigido um novo recinto com a forma de duas elipses concêntricas, mas irregulares.
  • No Neolítico Final foram acrescentados aos dois recintos existentes, alguns monólitos com gravuras com marcada influência religiosa.
Estrutura

 
Os monólitos, alguns com três metros de altura, foram colocados sobre alvéolos ou cavidades, previamente preparados. Actualmente existe planta da disposição de todos estes monólitos, estando todos eles numerados de forma a ser possível identificar as características individuais de cada.
Os dois recintos contíguos apresentam uma orientação nascente-poente.
  • O recinto mais a Oeste, em forma de círculo é o mais antigo e foi edificado no Neolítico Antigo Médio.
É constituído por três círculos concêntricos, apresentando no total vinte e quatro monólitos. O círculo exterior tem de diâmetro, aproximadamente 18,8 metros e o círculo interior cerca de 11,4 metros.
  • O recinto mais a Leste, em forma de elipse, é o recinto edificado no Neolítico Médio e era constituído na sua origem por 56 menires.
Este recinto é formado por duas elipses concêntricas, em que a maior apresenta as seguintes dimensões: eixo maior 43,6 metros e o menor 32 metros.

No interior do recinto em forma de elipse, foram colocados, já no Neolítico Final, alguns novos menires, e em alguns dos já existentes, foram gravadas algumas figuras em relevo.


Fonte: Wikipédia.