sábado, 28 de julho de 2012

Revolução Francesa texto e vídeo

  A Revolução Francesa fez parte do contexto histórico do que o historiador Eric Robsbwm chamou de " A Era das Revoluções. Dessa forma o processo revolucionário francês foi essencialmente burguês, entretanto contando com a participação do proletáriado e do campesinato, isto é, uma Revolução feita pelo terceiro Estado e não para o terceiro estado.  
                                  
 
            Sinopse:
Hobsbawn mostra, neste livro, como a Revolução Francesa e a Revolução Industrial inglesa abriram o caminho para a renascença das ciências, da filosofia, da religião e das artes; mas não conseguiram resolver os impasses criados pelas fortes contradições sociais, que transformaram este período numa conturbada fase de movimentos revolucionários.

                                                                                  

Oberva-se nesse processo revolucionário o caráter mundial e laico, resultado da divulgação dos seus idéais de liberdade, igualdade e fraternidade pela Europa e também na América Latina, aliado ao ecuminismo social entre os seus participantes.

A crise do antigo regime francês no sentido político, econômico-financeiro e social contribuiu para o desencadeamento do movimento revolucionário, aliado aos ideais da Revolução Americana e do Movimento Iluminista.

No seu primeiro momento o processo revolucionário teve um caráter moderado e uma liderança burguesa, obervada na fase da "Era das Instituições", quando da concretização de uma Constituição que valorizava a propriedade privada, voto censitário, separação da Igreja do Estado, igualdade jurídica entre outros artigos burgueses.

Não podemos esqueçer que apesar da não existencia de um caráter popular na "Era das Instituições", houve um momento denominado por alguns estudiosos como "Jornadas Populares", marcada pela Tomada da Bastilha pelos setores mais radicais do proletáriado de Paris e o chamado "Grande Medo" caracterizado pelas violentas revoltas camponesas no interior da França contra so setores da nobreza provinciana.

A instituição da Monarquia Constitucional e de uma Assemblèia Legislativa não foram suficientes para desarticular as ameaças contra-revolucionárias por parte dos setores aristocraticos, como foi o caso do próprio monarca Luis XVI, e das forças militares coligadas absolutistas européias sob liderança da Aústria, que ameaçavam o processo revolucionário françês.

Diante disso, o sugimento da Convenção Nacional e a transformação da Monarquia Constitucional em República, foram tantativas para salvaguardar a Revolução, tendo os grupos Girondinos e Jacobinos dominado os debates na Convenção sobre os possíveis caminhos a serem tomados por essa República Revoluciónaria.

A esquerda Jacobina através da ditadura de Robespierre, implanta uma fase de " Terror " perseguindo os chamados inimigos da Revolução, provocando condenações pela guilhotina, entretanto, avança socialmente no processo revoluciónario com medidas como: Instituição do Sufrágio Universal, Reforma Agrária, Lei do Máximo, entre outras.

Diante das violentas perseguições e eliminações, inclusive dos setores da ala Jacobina, da crise econômica que não conseguia aumentar o poder de comprar dos setores populares e das pressões da direita Girondina, essa ditadura esquerdista de Robespierre acabaria sucumbindo, através do golpe 9 Termidor ou reação Termidoriana, que levaria as principais lideranças da esquerda Jacobina para a guilhotina pelo " Terror Branco".

Segundo alguns estudiosos, a saída dos Jacobinos vai ser responsavél pela instalção de um Diretório comandado pela direita Girondina, que apesar de buscar a consolidação do processo revoluciónario, vai deparar-se com uma profunda instabilidade econômica, política e social (revoltas e conspirações) que contribuiria para o desfecho do golpe 18 Brumário, que colocaria o Estado da França nas mãos da Era Napoleônica e com isso, comprometeria os principais idéais do processo revolucionário.

 Tomada da Bastilha

  

A Tomada da Bastilha (em francês: Prise de la Bastille) foi um evento central da Revolução Francesa, ocorrido em 14 de julho de 1789. Embora a Bastilha, fortaleza medieval utilizada como prisão contivesse, à época, apenas sete prisioneiros, sua queda é tida como um dos símbolos daquela revolução, e tornou-se um ícone da República Francesa. Na França, o quatorze juillet (14 de julho) é um feriado nacional, conhecido formalmente como Fête de la Fédération ("Festa da Federação"), conhecido também como Dia da Bastilha em outros idiomas. O evento provocou uma onda de reações em toda a França, assim como na Europa, que se estendeu até a distante Rússia Imperial.

                                                                                         

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