sábado, 2 de junho de 2012

CURIOSIDADES



Com o dedo em riste, um senhor barbudo de cartola e terno azul e vermelho ameaçava: “Eu quero você”.

 A intimação era dirigida aos cidadãos americanos que perambulavam pelas ruas antes da Primeira Guerra e vinha de… cartazes.

 O sujeito ameaçador que estampava os folhetos era Tio Sam, um homem que não existiu de fato.

 A versão mais aceita (e oficial) da criação do personagem conta o mito começou em um   carregamento de carne enviado para alimentar os soldados que combatiam na Guerra de 1812.

 Com as iniciais “US” gravadas nas laterais, os caixotes foram apelidados de Uncle Sam (Tio Sam) – uma referência a Samuel Wilson, o gerente do açougue de Troy, Nova York, que abastecia a tropa.



Tio Sam

A imagem mais conhecida do Tio Sam nasceu, no entanto, em 1917, nas mãos de James Flagg.

 Foi o cartunista o autor do dedo indicador apontando e dos cabelos brancos, nos quase  4 milhões de cópias  espalhadas pelo país – o cartaz era de adaptação de outro com lorde Kitchener, um marechal inglês, como modelo.

 As peças foram encomendadas pelas Forças Armadas americanas e seriam reeditadas durante a Segunda Guerra. Tio Sam assumia, assim, a imagem oficial da nação americana.

 Cartunistas políticos cuidaram de popularizar a imagem da nova figura. Uma das caricaturas mais emblemáticas apareceu em 20 de novembro de 1869 na revista Herper’s Weekly.

 Feita pelo cartunista político Thomas Nast, Tio Sam esta sentado à mesa em um jantar de Ação de Graças.

 Era o início da associação do personagem a ideais valiosos aos EUA: união, liberdade e igualdade dos povos.

 Os traços físicos modernos, no entanto, surgiram na revista britânica Punch.

fonte: revista Aventuras na História. ed. 86 – Set. 2010. por Fabrício Calado

Nenhum comentário:

Postar um comentário